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AtualizadoQua, 24 Abr 2024 8pm

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Biblioteca de Artigos

Linfedema secundário ao tratamento oncológico

vasos_nodulos_sistema_linfatico.jpgLinfedema é a morbidade mais frequente e preocupante no tratamento oncológico. No Outubro Rosa, a mensagem é de prevenção, mas também de qualidade de vida. Jaqueline Baiocchi, Especialista em Fisioterapia Oncofuncional, assina o artigo sobre Linfedema Secundário ao Tratamento Oncológico e ensina como identificar os pacientes com risco para o acompanhamento preventivo e orientações terapêuticas.


Pós-ASCO 2015 – Ginecologia Oncológica

Na ASCO 2015, foram apresentados dois grandes estudos mostrando o papel da antiangiogênese (bevacizumabe) em primeira linha paliativa no câncer de endométrio (GOG 86P e MITO-END2), além de dados de segurança do aguardado estudo PORTEC3, que investigou o papel da quimiorradioterapia adjuvante na doença. Em artigo, os oncologistas Eduardo Paulino e Paulo Mora, do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), comentam esses estudos e o cenário atual no tratamento do câncer de endométrio avançado ou recorrente.

As recomendações de St. Gallen no câncer de mama inicial

Gustavo_Werutzky_NET_OK.jpgGustavo Werutsky (foto), do Latin American Cooperative Oncology Group (LACOG) e do Hospital São Lucas PUCRS, em Porto Alegre, destaca os principais aspectos do consenso de experts de St. Gallen sobre o tratamento do câncer de mama inicial. O refinamento da classificação de subtipos de câncer de mama, o risco de recaída e a predição da resposta ao tratamento multidisciplinar para o câncer de mama inicial foram os principais temas da 14ª Conferência Internacional de Câncer de Mama de St. Gallen 2015.

Câncer oral: cenário atual, desafios e perspectivas

Em artigo exclusivo, Luiz Paulo Kowalski (foto), diretor do Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do AC Camargo Cancer Center, aborda a questão do câncer oral, que persiste como importante problema de saúde pública. Globalmente, está entre os 10 tipos de câncer mais incidentes em populações de países em desenvolvimento e em minorias de países desenvolvidos.

Tratamento da incontinência urinária pós-prostatectomia

A Incontinência Urinária Pós Prostatectomia Radical (IUPPR) representa a complicação tardia com maior impacto negativo na qualidade de vida de seus portadores1. Além dos aspectos físicos, ela resulta em problemas psicológicos, como isolamento social, afastamento do trabalho, alterações de humor e depressão2.
A IUPPR tem como etiologia principal a deficiência esfincteriana em até 90% dos casos, seja ela isolada ou em associação com hiperatividade detrusora (HD)13,15. Em artigo exclusivo, Flávio Trigo Rocha, professor Livre Docente de Urologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador Centro de Incontinência Urinaria Hospital Sírio Libanês comenta os dados disponíveis na literatura e aborda a incidência da IUPPR, como avaliar os portadores e as melhores formas de tratamento, divididas em abordagem inicial, agentes injetáveis, como o colágeno, e tratamento cirúrgico, com o uso de slings sintéticos e esfíncter artificial.

Farmacovigilância na oncologia, quais as recomendações?

FARMACOVIGIL__NCIA_ON5_FONTPAGE_NET_OK.jpgA farmacovigilância é a ciência que analisa e classifica as suspeitas de reações adversas a medicamentos (RAMs), levantando hipóteses, analisando incidência estatística, validando ou descartando a possibilidade dessas reações. Compreende atividades relativas à identificação, avaliação, compreensão e prevenção de eventos adversos ou quaisquer outros possíveis problemas relacionados a medicamentos.A todo momento surgem medicamentos novos no combate ao câncer.  As informações coletadas durante os ensaios pré-clínicos e clínicos antes da comercialização dos fármacos são inevitavelmente incompletas, principalmente no que se refere às possíveis RAMs. Logo, é imprescindível a monitorização para garantir a qualidade e a segurança dos medicamentos após sua entrada no mercado. Na oncologia, onde a maioria dos medicamentos não possui especificidade e os pacientes normalmente são polimedicados, a farmacovigilância se faz extremamente necessária.

Adenocarcinoma de Esôfago e de Transição Esôfago-gástrica – tratamento multimodal e tática cirúrgica

O câncer de esôfago é a oitava neoplasia mais incidente no mundo e a sexta causa de óbito por câncer. Um de seus tipos histológicos, o adenocarcinoma, tem registrado aumento progressivo de incidência, especialmente em países desenvolvidos. Em artigo exclusivo, especialistas do Departamento de Cirurgia Abdominal do A.C. Camargo Cancer Center revisam dados da literatura e as atualização no tratamento do adenocarcinoma de esôfago e de transição gastroesofágica. Os autores discorrem sobre a epidemiologia e fatores de risco, diagnóstico e estadiamento, além de traçar um panorama dos progressos terapêuticos e principais avanços cirúrgicos.

Controvérsias no glioma difuso de baixo grau

A gestão do glioma difuso de baixo grau (GDBG) permanece controversa. As diretrizes europeias e americanas atualmente recomendam a ressecção como primeira opção terapêutica. No entanto, a vigilância ativa pode ser considerada para pacientes selecionados. A compreensão crescente da biologia do GDBG traz a expectativa de que assinaturas biológicas venham ajudar a distinguir subgrupos moleculares e predizer o impacto sobre extensão e tempo de progressão do tumor. Em relação à quimioterapia, o estudo RTOG 9802 mostrou que o esquema PCV administrado após a radioterapia aumenta a sobrevida global nos pacientes de alto risco, em diferentes subtipos histológicos (astrocitomas, oligoastrocitomas e oligodendrogliomas).  Este estudo parece estabelecer um novo paradigma de tratamento em pacientes acima dos 40 anos ou não completamente ressecados. Coloca também em xeque a prática de se adiar a radioterapia em pacientes com este perfil. Embora a temozolomida seja uma droga ativa, estudo de fase III que compara radioterapia e temozolomida em gliomas de baixo grau não sugere superioridade da quimioterapia sobre a radioterapia.

Câncer e obesidade, qual a evidência?

As taxas de obesidade vêm aumentando em todo o mundo, e o Brasil acompanha essa tendência. Além de se relacionar ao aumento da incidência de diversos tipos de neoplasias, como tumores de mama, endométrio e esôfago, a obesidade também se correlaciona a pior prognóstico e maior mortalidade de certos grupos de tumores. Dessa forma, o controle do peso torna-se um dos fatores modificáveis mais importantes na prevenção e controle do câncer, devendo se tornar discussão rotineira entre os médicos e seus pacientes.

A fisioterapia na oncologia e o valor da evidência

Em oncologia, a utilização da fisioterapia baseada em evidência é fundamental para que ocorra um processo contínuo e constante de aprendizado baseado na coleta de informações, no diagnóstico, prognóstico, conduta terapêutica e custo-benefício de uma terapêutica. Em artigo exclusivo, que inaugura um espaço no Onconews para discussão de temas que compõem a atuação multiprofissional em oncologia, a especialista em Fisioterapia Oncológica e Hospitalar Jaqueline Munaretto Timm Baiocchi, comenta a importância da formação de um corpo científico de conhecimento, ainda escasso na literatura, para sustentar a prática baseada em evidências.

Cardiotoxicidade no tratamento de adultos com câncer - como abordar?

A cardiotoxicidade secundária ao tratamento do câncer é um problema crescente para cardiologistas e oncologistas, uma vez que sua ocorrência pode ter um grande impacto nos resultados do tratamento e na evolução clínica do paciente. A manifestação mais típica da toxicidade cardíaca é a disfunção sistólica do ventrículo esquerdo, levando à insuficiência cardíaca. Entretanto, o espectro de agressões ao sistema cardiovascular é mais amplo e inclui: síndrome coronariana aguda, hipertensão, arritmias, pericardite e fenômenos tromboembólicos. Pacientes que estão em tratamento oncológico se tornam mais propensos a apresentar problemas cardíacos e apresentam maior tendência a desenvolver doença cardíaca precoce e morte quando comparados à população geral. A melhor abordagem para a cardiotoxicidade é a prevenção.

É essencial que todo paciente para o qual se planeja um tratamento com potencial cardiotóxico tenha seu risco cardiovascular avaliado e que seja traçada uma estratégia de monitoramento da função cardíaca. Acompanhamento periódico da função ventricular com ecocardiograma, dosagem de biomarcadores, e limitação de dose de quimioterápicos, como antraciclina, são medidas que podem ser adotadas no acompanhamento cardio-oncológico.

Os efeitos cardiotóxicos da quimioterapia podem potencialmente ser reduzidos pelo uso concomitante dos inibidores da enzima conversora de angiotensina, bloqueadores do receptor de angiotensina ou beta bloqueadores. Terapia antiplaquetária ou anticoagulante pode ser indicada em pacientes com um estado de hipercoagulabilidade relacionado ao câncer, ou ao seu tratamento. Cardio-Oncologia ou Onco-cardiologia são termos criados para descrever uma medicina integrativa entre cardiologistas e oncologistas. Um diálogo aberto entre estas duas especialidades se faz fundamental para uma assistência de excelência ao paciente com câncer.

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