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AtualizadoQui, 28 Mar 2024 7pm

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Daichii Sankyo

 

ASCO GU: aspirina e câncer de próstata

Aspirina_NET_OK.jpgUm grande estudo observacional sugere que homens que tomam aspirina regularmente podem ter um risco menor de morrer por câncer de próstata. "É prematuro recomendar a aspirina para a prevenção de morte por câncer de próstata, mas homens que tomaram aspirina regularmente após o diagnóstico de câncer de próstata foram menos propensos a morrer da doença”, disse Christopher Brian Allard, do Brigham and 
Women's Hospital and Massachusetts General Hospital, principal autor do estudo. O trabalho está entre os destaques do ASCO GU 2016.

Segundo os autores, este é o primeiro estudo a concentrar-se especificamente na prevenção do câncer de próstata letal, buscando esclarecer que papel a aspirina pode desempenhar na prevenção da doença avançada. "Os homens devem discutir os potenciais benefícios da aspirina com seus médicos, tanto em termos de saúde cardiovascular quanto no risco de morte por câncer de próstata", recomenda Allard. 

Métodos 

Os pesquisadores analisaram dados de 22.071 homens inscritos no Physicians’ Health Study entre 1982 e 2009 e avaliaram a relação entre a ingestão regular de aspirina (> 3 comprimidos por semana) e câncer de próstata letal (metástases ou morte por câncer de próstata). Ao longo de 27 anos de acompanhamento, 3.193 homens foram diagnosticados com câncer de próstata. Destes, 403 homens desenvolveram câncer de próstata letal, definido como doença metastática ou morte por câncer de próstata.
 
Após o ajuste para diferenças de idade, raça, índice de massa corporal e tabagismo, homens sem diagnóstico de câncer de próstata que tomaram aspirina regularmente (mais de três comprimidos por semana) tiveram um risco 24% menor de desenvolver câncer de próstata letal. No entanto, a aspirina não afetou a probabilidade de ser diagnosticado com câncer de próstata, tanto o câncer de próstata de alto grau como a doença localmente avançada.
 
Entre os homens com câncer de próstata, o uso regular de aspirina após o diagnóstico foi associado a um risco 39% menor de morrer da doença (HR: 0,79 IC 95%: 0,64-0,98). “Nós achamos que a aspirina provavelmente impede a progressão do câncer de próstata e o desenvolvimento de metástases", disse Allard.
 
Enquanto a base biológica para esse efeito protetor é desconhecida, pesquisa pré-clínica sugere que a aspirina pode inibir a propagação do câncer para os ossos.
 
Mais estudos são necessários para confirmar os achados iniciais (Abstract 306).
 
Referência: Regular aspirin use and the risk of lethal prostate cancer in the Physicians' Health Study. - J Clin Oncol 34, 2016 (suppl 2S; abstr 306)
 

 
 

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