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AtualizadoQui, 28 Mar 2024 2pm

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Daichii Sankyo

 

ESMO 2019

Promessas na oncologia torácica

Pulm o 2017 NET OKNa oncologia torácica, novas evidências reforçam benefício da biópsia líquida. A imunoterapia também volta a apresentar bons resultados, com destaque para os estudos IMpower 110, com o anti PD-L1 atezolizumabe no câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC); e FLAURA, que avaliou o TKI-EGFR de terceira geração osimertinibe no CPNPC com mutação Ex19del / L858R EGFR.

Um número crescente de pacientes com câncer de pulmão avançado poderá se beneficiar da chamada biópsia líquida para ajudar a decidir o tratamento mais adequado. É o que reforçam os dados do estudo BFAST apresentados no Congresso ESMO 2019 (LBA81_PR).

“Uma das maiores mudanças recentes no tratamento do câncer de pulmão tem sido a nossa capacidade de identificar mutações genéticas que conduzem à progressão da doença, mas é um grande desafio obter amostras de tumor para a análise. Nós mostramos que a biópsia líquida pode ser usada para detectar mutações drivers em pacientes com CPNPC, como o rearranjo no gene ALK”, explicou o autor do estudo, Shirish Gadgeel, do Rogel Cancer Center, na Universidade de Michigan, EUA.

A imunoterapia voltou a apresentar bons resultados na oncologia torácica. A ESMO 2019 apresentou a análise interina do ensaio IMpower 110, com dados de sobrevida global do anti PD-L1 atezolizumabe como agente de primeira linha em pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC). O inibidor de checkpoint imune atingiu o endpoint primário com benefício clínico e estatisticamente significativo de sobrevida global em pacientes politratados (LBA 78).

Outro estudo aguardado, o Fase III FLAURA apresentou dados de sobrevida global com osimertinibe, um TKI-EGFR de terceira geração para pacientes com CPNPC com mutação Ex19del / L858R EGFR. Osimertinibe alcançou a mediana de 38,6 meses versus 31,8 meses com TKIs-EGFR de primeira geração, com taxa de risco de 0,799 (p = 0,0462). Mais da metade (54%) dos pacientes do grupo osimertinibe estavam vivos aos três anos versus 44% no grupo padrão. "É a primeira vez que um TKI provou prolongar a sobrevida em relação a outro TKI na terapia do câncer de pulmão”, disse o autor do estudo, Suresh Ramalingam (foto), do Instituto de Câncer Winship da Universidade Emory, Atlanta, EUA.

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