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AtualizadoQui, 28 Mar 2024 7pm

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ESMO 2020

Integração de cuidados paliativos e assistência oncológica

tania icesp 2 bxTânia  Guimarães (foto), do ICESP, é a primeira autora de trabalho selecionado para apresentação em poster no ESMO 2020 que demonstrou como integrar cuidados paliativos ao cuidado do paciente oncológico hospitalizado melhorou a comunicação e resolução de conflitos e ainda facilitou a alta hospitalar. O geriatra Toshio Chiba, Chefe do Serviço de Cuidados Paliativos da instituição, é o autor sênior do trabalho (1517P).

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Os benefícios de uma equipe integrada de cuidados paliativos em oncologia são bem conhecidos: melhor controle dos sintomas, melhora da qualidade de vida, melhor alocação de recursos e até possível aumento da sobrevida.

“Em março de 2019, a equipe de cuidados paliativos de nosso centro mudou sua atuação para intensificar a integração com as clínicas de oncologia e hematologia, buscando avaliação mais precoce do paciente. Foram comparadas as percepções das equipes de saúde sobre este projeto: pré-implantação (19 de março) e 1 ano após a implantação (20 de março)”, esclarecem os autores.

A integração consistiu na realocação de médicos de cuidados paliativos para enfermarias de oncologia e hematologia, participando do atendimento ao paciente, visitas oncológicas e rondas. Antes da integração, foram coletados dados sobre controle de sintomas e comunicação de pacientes, equipes multiprofissionais e médicos oncologistas/hematologistas. Os mesmos dados foram coletados 1 ano após a integração e comparados retrospectivamente. As variáveis ​​foram analisadas descritivamente. Os dados foram apresentados como média, desvio padrão e porcentagem.

Resultados

Em 2019, havia 80 pacientes, 145 integrantes de equipe multiprofissional e 90 oncologistas e hematologistas; em 2020, 61 pacientes; 262 integrantes de equipe multiprofissional e 60 médicos oncologistas e hematologistas. Os oncologistas e hematologistas consideraram que a integração melhorou a gestão de comunicação/conflitos (83% - 95%; P = 0,028) e alta hospitalar (74,4% - 93,9%; P = 0,003). 77,6% dos médicos considerou a integração boa ou excelente e a participação dos médicos de cuidados paliativos nas visitas da oncologia produtiva ou muito produtiva. 82,6% dos integrantes das equipes multiprofissionais classificaram o projeto de integração como bom ou excelente.

Na análise de 2019-20, a percepção do bom controle dos sintomas sob a perspectiva dos pacientes foi de 88,8% para 96,7% (P = 0,114) e da perspectiva da equipe multiprofissional a mudança foi de 62,8% para 69,1% (P = 0,194). As percepções dos pacientes e equipe multiprofissional antes e depois do projeto não apresentaram diferença estatística.

“Não houve diferença estatística no controle dos sintomas, possivelmente devido ao alto índice de satisfação com o controle dos sintomas antes da integração”, observaram os autores.

Referência: 1517P - Integration of the palliative care team with oncologic care in a tertiary cancer center in Brazil: Perception of patients and healthcare professionals after 1 year of integration - Tânia V. Guimarães et al 

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