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AtualizadoQui, 25 Abr 2024 4pm

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Daichii Sankyo

 

ESMO 2021

SOLAR-1: tratamento pós-progressão no câncer de mama

FABRICE ANDRE ESMO NET OKNo estudo SOLAR-1, alpelisibe + fulvestranto prolongou significativamente a sobrevida livre de progressão em comparação com placebo + fulvestranto em pacientes com câncer de mama avançado receptor hormonal positivo, HER2-negativo, com mutação PIK3CA (HR 0,65, P=0,00065; mediana 11,0 vs 5,7 meses). Agora, análise descritiva post-hoc apresentada em pôster no ESMO 2021 traz dados da terapia antineoplásica pós-progressão. Fabrice André (foto), diretor de pesquisa e professor de Oncologia Médica no Instituto Gustave Roussy, em Villejuif, França, é o principal autor do trabalho.

Os primeiros tratamentos antineoplásicos subsequentes foram analisados em grupos mutuamente exclusivos: quimioterapia (CT) (CT outro tratamento), terapia hormonal (HT) (HT outro tratamento, exceto CT, CDK4/6i ou mTORi) e terapia-alvo (TT; HT + CDK4/6i e HT + mTORi). A duração do primeiro tratamento foi avaliada pela a média restrita de tempo de sobrevida até o tempo máximo observado em alpelisibe ou placebo, o que ocorrer primeiro, após o início do primeiro tratamento subsequente.

Resultados

A tabela abaixo mostra o 1º tratamento antineoplásico a partir do cut off de dados de 23 de abril de 2020. Taxas e padrões de terapia subsequente variaram entre as regiões. A duração média de quimioterapia, hormonioterapia e terapia-alvo como primeiro tratamento subsequente foi de 14,5 meses, 12,7 meses e 11,4 meses no braço ALP e 14,4 meses, 11,6 meses e 12,1 meses no braço placebo, respectivamente.

No braço alpelisibe, o primeiro tratamento subsequente baseado em quimioterapia foi mais frequente em paciente com sobrevida livre de progressão ≤ 6 meses (56%, 30/54) em comparação com pacientes com SLP maior que 6 meses (40%, 25/63). Fulvestranto e inibidores de aromatase (excluindo regimes contendo FUL) fizeram parte do primeiro tratamento subsequente em 21% (n=24) e 33% (n=39) dos pacientes no braço alpelisibe, e 10% (n=14) e 38% (n=51) dos pacientes no braço placebo, respectivamente.

 

All

Europe

North America

Asia

Latin America

N (%)a

ALP (n=169)

PBO (n=172)

ALP (n=86)

PBO (n=87)

ALP (n=24)

PBO (n=24)

ALP (n=32)

PBO (n=38)

ALP (n=14)

PBO (n=17)

1st subsequent therapyb

117 (69)

134 (78)

54 (63)

67 (77)

14 (74)

19 (79)

24 (75)

36 (95)

10 (71)

7 (41)

CT-based

55 (47)

74 (55)

24 (44)

44 (66)

3 (21)

8 (42)

10 (42)

15 (42)

8 (80)

6 (86)

HT-based

31 (26)

26 (19)

15 (28)

9 (13)

5 (36)

1 (5)

9 (38)

14 (39)

1 (10)

1 (14)

TT

30c (26)

31d (23)

14 (26)

11 (16)

6 (43)

10 (53)

5 (21)

7 (19)

1 (10)

0

aGiven small n’s, avoid comparisons.
b1 and 3 pts in the ALP and PBO arms, respectively, received tx that could not be classified into these categories.
cHT + CDK4/6i (n=15) and HT + mTORi (n=15).
dHT + CDK4/6i (n=17) and HT + mTORi (n=14).

Em conclusão, alperlisibe + fulvestranto não diminui o potencial de benefício de tratamento antineoplásico subsequente, incluindo quimioterapia, terapia hormonal, CDK4/6i e mTORi. “Junto com o benefício de sobrevida livre de progressão observado no SOLAR-1, os resultados dessa análise apoiam o benefício de alpelisibe + fulvestranto nessa população de pacientes”, avaliam os autores.

O estudo foi financiado pela Novartis Pharmaceuticals Corporation.

Identificação do ensaio clínico: NCT02437318.

Referência: 309P Antineoplastic (ANP) therapies (Tx) after alpelisib (ALP) or placebo (PBO) + fulvestrant (FUL) in patients (Pts) with hormone receptor-positive (HR+), human epidermal growth factor receptor 2-negative (HER2e), PIK3CA-mutated (Mut) advanced breast cancer (ABC): An analysis from SOLAR-1 - F. André, H.S. Rugo, D. Juric, G. Rubovsky, T. Yamashita, S.M. Stemmer, Y-S. Lu, M.K. Miller, I. Lorenzo, H. Hu, E.M. Ciruelos

 
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