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AtualizadoQui, 28 Mar 2024 7pm

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Daichii Sankyo

 

Coberturas Especiais

Tratamento sistêmico do câncer de ovário

C__ncer_Ov__rio.jpgNa oncoginecologia, o tratamento para carcinoma epitelial de ovário tem se beneficiado da geração de drogas-alvo, tema que marcou a apresentação da oncologista Aknar Calabrich no Simpósio Internacional de Mastologia (SIM), que integra a programação científica do VIII Congresso Franco-Brasileiro de Oncologia.

Segunda neoplasia mais comum do trato genital feminino, o câncer deovário  persiste como um tumor de prognóstico reservado, apesar dos progressos nos métodos de diagnóstico e tratamento.
“Infelizmente, a maior parte das pacientes vai recorrer e precisar de tratamento sistêmico”, explica Aknar. “Mesmo no estadio ótimo, que tem uma resposta importante de mais de 90%, a recorrência é de 75%. Na doença estadio III, IV, subótimo, 90% vão recorrer”.
Para esse perfil de pacientes, o uso de inibidores de angiogênese se firma como tratamento associado ao esquema padrão de quimioterapia.
“Temos estudos positivos com bevacizumabe em ovário, neste caso tanto na doença recidivada quanto na doença platino-resistente”, diz ela.   
Dois estudos de fase III em pacientes com carcinoma epitelial de ovário de alto risco (ICON7 e GOG 0218) avaliaram a adição de bevacizumabe ao esquema padrão de quimioterapia com carboplatina e paclitaxel. Os resultados mostraram ganhos significativos na sobrevida livre de progressão nos grupos tratados com o anticorpo monoclonal, o que subsidiou a aprovação do bevacizumabe, hoje o novo padrão de cuidados na primeira linha.
Outro estudo em recidiva é o OCEANS, que avaliou o uso de bevacizumabe associado a carboplatina e gemcitabina, com resposta positiva na sobrevida livre de progressão (12.4 meses versus 8.4 meses) em segunda linha de tratamento. 
Em pacientes resistentes à platina, a ASCO deste ano apresentou os resultados do estudo AURELIA, que avaliou o uso de bevacizumabe combinado à quimioterapia em pacientes platino-resistentes com recorrência da doença. “É um estudo que também foi favorável ao uso de bevacizumabe, agora na doença platino-resistente”, acrescenta.
A crescente compreensão do comportamento biológico dos tumores e de sua heterogeneidade também amplia a seleção de pacientes, assim como o potencial para alvos mais dirigidos. É o caso, por exemplo, dos inibidores de parp, como o olaparibe, com resultados encorajadores. A ASCO deste ano apresentou os dados da combinação de olaparibe e cediranibe. “É um trabalho muito interessante e provavelmente já estão em andamento estudos de fases III”.

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