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AtualizadoQui, 18 Abr 2024 6pm

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Daichii Sankyo

 

Nova terapia para 2ª linha de CPNPC

Medicamentos_News_OK.jpgO medicamento ceritinib (Zykadia), da Novartis, foi aprovado pelo Food and Drug Administration (FDA) para o tratamento do câncer de pulmão não-pequenas células (CPNPC) com expressão positiva para ALK que progrediu ou é intolerante ao tratamento com crizotinibe (Xalkori). O CPNPC responde por cerca de 85% dos casos de câncer de pulmão, sendo que o subtipo com expressão do ALK está presente em 2% a 7% desses pacientes.

Ceritinib foi considerado em regime de revisão prioritária (“breakthrough therapy”) após a agência reguladora concluir que há evidências clínicas preliminares de que a droga pode oferecer uma melhoria substancial sobre as terapias disponíveis. A nova droga-alvo também recebeu a designação de medicamento órfão.

A aprovação se baseou nos resultados de um estudo multicêntrico, aberto, de braço único, que incluiu 163 pacientes com CPNPC metastático ALK positivo que progrediram ou foram intolerantes ao tratamento com crizotinibe.

Os participantes foram tratados com uma dose de 750mg de zykadia uma vez ao dia. As metástases apresentadas pelo grupo de pacientes no início do estudo eram no cérebro (60%), fígado (42%) e ossos (42%).

O principal endpoint foi a taxa de resposta global (TRG) de acordo com o RECIST, avaliado pelos investigadores e por um comitê central. A duração de resposta foi definida como desfecho secundário.

Entre os pacientes tratados anteriormente, zykadia alcançou uma taxa de resposta global de 54,6% [95% CI, 47-62%] e uma mediana de duração da resposta de 7,4 meses [95% CI, 5,4-10,1 meses] com base na avaliação dos investigadores. A análise do comitê foi semelhante, com uma TRG de 43,6% [95% CI, 36-52%] e mediana de duração de resposta de 7,1 meses [95% CI, 5,6 meses-NE].

As reações adversas mais comuns (incidência de pelo menos 25%) foram diarreia (86%), náusea (80%), vômitos (60%), dor abdominal (54%), fadiga (52%), diminuição do apetite (34%) e prisão de ventre (29%).

"Esta aprovação vai mudar a forma como administramos e monitoramos pacientes com este tipo de câncer de pulmão, já que agora será possível oferecer a oportunidade de resposta ao tratamento contínuo com um novo inibidor de ALK”, afirmou a principal investigadora do estudo, Alice T. Shaw, do Massachusetts General Hospital Cancer Center, em Boston.

 

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