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AtualizadoQui, 18 Abr 2024 2pm

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Congresso dedicado ao câncer ginecológico destaca programa brasileiro de câncer cervical

RASTREAMENTO NET OKA brasileira Ana Maria Silva, pesquisadora da Universidade Federal de Sergipe, apresentou no ESMO Gynaecological Cancers Congress estudo que mostrou duas décadas da experiência do programa nacional de câncer cervical e seu impacto no sistema público de saúde do estado de Sergipe.

Neste estudo, os pesquisadores avaliaram as internações por câncer do colo do útero no estado de Sergipe entre 2008 e 2015. Os dados foram extraídos de um banco de dados público contendo informações do sistema único de saúde (SUS). Foram analisadas as variáveis ​​idade, cidade de residência e tipo de internação (clínica ou cirúrgica). O principal objetivo foi apontar as mudanças nas taxas de internação após a introdução do Papanicolaou como prioridade na atenção primária.

Os resultados mostram que o programa brasileiro de rastreamento do câncer do colo do útero, implementado há mais de 20 anos, melhorou a detecção precoce da doença. A análise temporal mostrou que entre 2008 e 2015 houve um decréscimo anual nas internações de cerca de 10%, tanto para a população residente na capital quanto em outras cidades do estado. Quando as internações foram analisadas por subgrupos de idade, a análise também mostrou redução estatisticamente significativa tanto nos subgrupos de 40 a 59 anos quanto em mulheres de 60 anos ou mais.

O câncer do colo do útero é uma das principais causas de morte por neoplasia no mundo. No Brasil, é a 3ª causa de morte por câncer na população feminina. Apesar dos avanços do programa brasileiro de rastreamento, os pesquisadores destacam que desde a sua implantação, há 20 anos, o programa enfrenta dificuldades frequentes, logísticas e técnicas, principalmente em áreas remotas. 

“Melhor acesso a métodos diagnósticos e tratamento adequado permitem intervenções mais efetivas, com menor número de internações. Há, no entanto, um longo caminho a ser percorrido, principalmente no que diz respeito à ampliação do atendimento à saúde da população em todo o estado, visando também a redução das taxas de mortalidade”, concluem os autores.

Referência: Silva AMF, et al. 20 years of cervical cancer screening program and the impact on hospitalization rates in the public health system in a state of Brazil. ESMO Gynaecological Cancers Congress, Abstract 8P

 

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