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AtualizadoQui, 18 Abr 2024 6pm

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Daichii Sankyo

 

Oncohematologia

  • Ponatinibe em combinação com quimioterapia de alta dose na leucemia mieloide crônica em fase blástica

    fabio pires bxO estudo prospectivo MATCHPOINT avalia a atividade e tolerabilidade do TKI ponatinibe em combinação com quimioterapia de alta dose para melhorar o status de remissão e os resultados do transplante alogênico de células-tronco em pacientes com leucemia mieloide crônica em fase blástica. Os resultados finais do trabalho foram apresentados no ASH 2021 e publicados simultaneamente no Lancet Hematology. “É um estudo extremamente interessante porque foca em uma necessidade não atendida na oncohematologia, que é o tratamento dos pacientes com leucemia mieloide crônica em fase blástica mieloide”, observa o hematologista Fabio Pires de Souza Santos (foto), médico do Hospital Israelita Albert Einstein e da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

  • Resultados de longo prazo confirmam benefício de asciminib na LMC em fase crônica

    ASH Sangue NET OKA análise primária do ensaio pivotal de Fase 3 ASCEMBL demonstrou que asciminib tem eficácia superior e um melhor perfil de segurança comparado a bosutinibe (BOS) no tratamento de pacientes com leucemia mieloide crônica em fase crônica (LMC-CP) após ≥ 2 inibidores de tirosina quinase (TKIs) de ligação ATP. Agora, os pesquisadores relatam na ASH 2021 resultados atualizados de eficácia e segurança após acompanhamento mediano de 19,2 meses (adicional de 7,5 meses) desde a análise primária. O estudo tem participação brasileira, dos hematologistas Laura Fogliatto, Hospital de Clínicas de Porto Alegre; Carla Boquimpani, HEMORIO; e André Abdo, do ICESP.

  • Axi-Cel mostra resultados de qualidade de vida no linfoma de grandes células B

    IDOSO PACIENTE NET OKEstudo randomizado de Fase 3 (ZUMA-7; NCT03391466), com participação de 77 centros em todo o mundo, avaliou a terapia celular CAR-T com axi-cel versus o tratamento padrão (SOC) em pacientes com linfoma de grandes células B (LBCL) que apresentam recidiva ou são refratários à terapia de primeira linha. Mahmoud Elsawy e colegas apresentam na 63ª ASH a primeira análise comparativa de qualidade de vida, com resultados relatados pelos pacientes (PROs). Os dados corroboram o benefício de axi-cel como opção de segunda linha no LBCL recidivado / refratário (R / R).

  • INSURE: análise agrupada de pacientes com mieloma múltiplo recorrente/refratário tratados com IRd

    ASH Sangue NET OK 2Análise de um grande conjunto de dados globalmente representativo agrupado a partir de 3 estudos observacionais avaliou eficácia de ixazomibe, lenalidomida e dexametasona (IRd) na população geral de pacientes de mieloma múltiplo recidivado/refratário, na terapia de segunda linha (LoT) ou ou linhas posteriores, e em subpopulações de pacientes definidas pelo status de fragilidade. Selecionado para apresentação em pôster no ASH 2021, o trabalho demonstrou que a eficácia do IRd na prática clínica de rotina é consistente com a os resultados observados no estudo TOURMALINE-MM1.

  • ZUMA1: análise de 5 anos mostra sobrevida livre de eventos como surrogate de sobrevida global

    caron jacobson bxA 63ª ASH destacou análise atualizada do ensaio de Fase 2 ZUMA-1, que correlaciona sobrevida livre de eventos (EFS) com sobrevida global (OS) em pacientes com linfoma de grandes células B (LBCL) tratados com Axicabtagene Ciloleucel (axi-cel) após ≥4 anos de acompanhamento. Os resultados foram apresentados por Caron Jacobson (foto), do Dana Farber Cancer Center, e demonstram que axi-cel aumentou a OS em pacientes sem eventos (EFS) no mês 12 e no mês 24.

  • Série brasileira mostra o panorama da COVID-19 em pacientes com mieloma múltiplo

    garnica hungriaA hematologista Vânia Hungria (na foto, à esquerda) é autora sênior de estudo que avaliou os fatores de risco e desfechos de COVID-19 em pacientes brasileiros com mieloma múltiplo (MM). O trabalho integra o programa científico da 63ª ASH, o maior encontro da hematologia mundial. A infectologista Marcia Garnica é a primeira autora do trabalho, conduzido em colaboração com o Grupo Brasileiro de Mieloma (GBRAM).

  • Biópsia líquida no linfoma cerebral

    Biopsia Liquida NET OKO DNA tumoral circulante (ctDNA) tem demonstrado grande potencial como biomarcador não invasivo em linfomas sistêmicos. Agora, estudo destacado em Sessão Plenária na ASH 2021 utilizou tecnologias de sequenciamento para explorar o papel do ctDNA em linfomas do sistema nervoso central (LSNC), com resultados que projetam a biopsia líquida como valioso biomarcador para estratificação de risco, com potencial de predizer resultados clínicos e a classificação de LSNC, poupando os pacientes de cirurgia invasiva.

  • ZUMA-7 mostra benefício de Axi-Cel no tratamento de linfoma de grandes células B recorrente ou refratário

    frederick locke 400x225A 63ª edição da ASH apresenta em Sessão Plenária os resultados do ZUMA-7 (NCT03391466), um estudo global, randomizado, de Fase 3, que avaliou a terapia celular CAR T com Axicabtagene Ciloleucel (Axi-Cel/ Yescarta®) versus terapia padrão em pacientes com linfoma de grandes células B recorrente ou refratário (LBCL R / R). Os dados mostram benefício clínico e estatisticamente significativo com a terapia celular CAR T, com sobrevida livre de eventos mais que 4 vezes superior ao padrão de tratamento (8,3 meses versus 2,0 meses; HR 0,398, p <0,0001), o dobro da taxa de resposta completa e perfil de segurança manejável. Diante desses resultados, Axi-Cel demonstrou que pode substituir a quimioimunoterapia e o transplante autólogo como padrão de segunda linha nessa população de pacientes. Nesta análise, foram considerados pacientes ≥18 anos com LBCL, ECOG PS 0–1, doença R / R ≤12 meses e tratamento prévio com anticorpo monoclonal anti-CD20 e antraciclina. O estudo teve publicação simultânea na New England Journal of Medicine (NEJM). 

  • GMMG-HD7: isatuximabe de indução no mieloma múltiplo recém-diagnosticado elegível para transplante

    MAIOLINO NET OKApresentado no ASH 2021, o estudo de Fase III GMMG-HD7 demonstrou que pacientes com mieloma múltiplo recém-diagnosticado que receberam o anticorpo monoclonal anti-CD38 isatuximabe em adição à terapia de indução padrão com lenalidomida, bortezomibe e dexametasona (RVd) foram significativamente mais propensos a alcançar doença residual mínima negativa em comparação com aqueles que receberam apenas RVd. “Este é o primeiro estudo de fase III a desafiar com sucesso um padrão de tratamento amplamente utilizado. Nossos resultados apoiam este tratamento como um novo padrão de tratamento em pacientes elegíveis para transplante com mieloma recém-diagnosticado”, afirmam os pesquisadores. Ângelo Maiolino (foto), professor de hematologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador de hematologia do Americas Centro de Oncologia Integrado, comenta os resultados.

  • ZUMA-1: Corticosteroide profilático reduz eventos graves com Axi-Cel

    ASH Sangue NET OKO uso de corticosteroides antes da infusão da terapia celular com axicabtagene ciloleucel (Axi-Cel/ Yescarta®) tem o potencial de impactar o perfil de risco, como demonstram as coortes pivotais do ensaio ZUMA-1. Agora, a ASH 2021 apresenta análise apoiada por propensity score matching, demostrando que em ≥1 ano de acompanhamento, a intervenção profilática e precoce com corticosteroide e / ou tocilizumabe continuou a demonstrar perfil de segurança administrável, reduzindo a incidência e gravidade da síndrome de liberação de citocinas e eventos neurológicos em pacientes com linfoma de grandes células B (LBCL) refratário tratados com Axi-Cel.

  • Estudo com participação brasileira no ASH 2021

    marcelo capra bxEstudo de Fase Ib/II que avaliou nanatinostat (Nstat) e valganciclovir (VGCV) em pacientes com linfoma recorrente ou refratário associado ao Vírus Epstein-Barr (EBV+) foi destaque na ASH 2021, selecionado em sessão oral. O hematologista Marcelo Capra (foto), do Hospital do Câncer Mãe de Deus, Porto Alegre, é coautor do trabalho (VT3996-201).

  • Isatuximabe mostra resultados de mundo real

    HEMATOSelecionado para apresentação na 63ª ASH, estudo de mundo real realizado no Reino Unido mostrou resultados de eficácia e segurança do anticorpo isatuximabe (Sarclisa®, da Sanofi Genzyme) com pomalidomida e dexametasona (IsaPomDex) em pacientes com mieloma múltiplo recidivado/ refratário (MMRR). “No ambiente de cuidados de rotina, os resultados de sobrevida livre de progressão (SLP) e taxa de resposta global (ORR) foram comparáveis aos dados do ensaio ICARIA”, destacam os autores.

  • Presença brasileira na 63ª ASH

    ash 21 bxA 63ª edição do encontro anual da Sociedade Americana de Hematologia (ASH) acontece de 11 a 14 de dezembro no Georgia World Congress Center em Atlanta, reunindo mais de 3 mil abstracts para apresentação oral e em posters, entre eles os mais recentes avanços na pesquisa de malignidades hematológicas.

  • Acalabrutinibe na LLC com transformação de Richter

    alan skarbnik bxPacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC) que evoluem para transformação de Richter (morfologia difusa de linfoma de grandes células B) têm poucas opções terapêuticas. Análise de Eyre et al. publicada no Lancet Hematology apresenta resultados de estudo de Fase 1-2 que avaliou a segurança e atividade de acalabrutinibe nessa população. O hematologista Alan Skarbnik (foto), diretor do Programa de Doenças Linfoproliferativas do Novant Health Cancer Institute, em Charlotte, Estados Unidos, analisa os resultados.

  • Não há impacto da via de administração da profilaxia na redução de recidiva de SNC no linfoma não Hodgkin agressivo

    perini 21 bxApesar das recomendações atuais para a profilaxia IV com metotrexato em altas doses em pacientes com linfoma difuso de grandes células B (DLBCL), a estratégia não reduziu o risco de recidiva no sistema nervoso central (SNC) nesta população, comparada à profilaxia por administração intratecal. É o que mostra estudo de Orellana-Noia et al, reportado na Blood. ““Trata-se de mais um estudo que coloca em xeque as estratégias de profilaxia da recaída em SNC em pacientes com linfomas agressivos”, observa Guilherme Perini (foto), hematologista no Hospital Israelita Albert Einstein e coordenador da Hematologia do Grupo Américas.

  • CMED define preço para isatuximabe no tratamento de mieloma múltiplo

    Indicado para o tratamento de pacientes adultos com mieloma múltiplo, o anticorpo isatuximabe (Sarclisa®, da Sanofi Genzyme) recebeu dia 20 de outubro a liberação da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que definiu o preço de comercialização no Brasil. O novo agente é indicado para pacientes adultos com mieloma múltiplo recidivado e refratário que receberam pelo menos duas linhas anteriores de tratamento, incluindo lenalidomida e um inibidor de proteassoma, e demonstraram progressão da doença na última terapia.

    A aprovação de isatuximabe no Brasil foi autorizada em março pela Anvisa, com base nos resultados do ensaio de Fase III ICARIA. Neste estudo randomizado internacional (NCT02990338), isatuximabe mostrou benefício clínico significativo em combinação com pomalidomida e dexametasona, com redução de 40% no risco de progressão da doença ou morte em pacientes politratados. A mediana de sobrevida livre de progressão foi de 11,53 meses versus 6,47 meses, demonstrando a superioridade de isatuximabe frente ao braço controle (HR 0,596; 95% CI: 0,44-0,81; p = 0,001).  

    “A adição de isatuximabe à pomalidomida-dexametasona melhora significativamente a sobrevida livre de progressão em pacientes com mieloma múltiplo recidivado e refratário, representando uma nova e importante opção de tratamento para essa população, principalmente para pacientes que se tornam refratários à lenalidomida e a um inibidor de proteassoma”, concluíram os autores.

  • Assinatura gênica traz novos dados sobre linfomas cutâneos de células T

    Otavio Baiocchi ASH2018Para identificar as assinaturas moleculares dos fenótipos de pacientes com diversos subtipos e estágios de linfomas cutâneos de células T (CTCLs), pesquisadores reuniram amostras representativas, analisadas por meio de sequenciamento de DNA / RNA, imunofenotipagem e ensaios funcionais ex vivo. Os resultados estão em artigo de Park et al. (Blood (2021) 138 (14): 1225–1236), em análise que identificou 86 genes drivers putativos, incluindo 19 genes nunca antes implicados em linfomas cutâneos de células T, além de duas mutações nunca antes descritas em nenhum outro tipo de câncer. Otávio Baiocchi (foto), professor associado da UNIFESP e diretor de hematologia e oncohematologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, comenta o trabalho.

  • Anvisa aprova zanubrutinibe no linfoma de células de manto

    carlos chiatonne bxA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o terceiro inibidor da tirosina quinase de Bruton (BTK), zanubrutinibe (Brukinsa®, Zodiac), para o tratamento de pacientes com linfoma de células manto que receberam pelo menos uma terapia anterior. Publicada no Diário Oficial da União dia 30 de agosto (RE Nº 3.320, de 27 de agosto de 2021)1, a decisão é baseada em resultados de eficácia de dois ensaios clínicos de braço único. O hematologista Carlos Chiattone (foto), professor titular da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e coordenador do Núcleo de Onco-Hematologia do Hospital Samaritano, comenta a aprovação.

  • SARS-CoV-2, mieloma múltiplo e resposta vacinal

    MAIOLINO NET OKVan Oekelen et al. demonstraram que pacientes com mieloma múltiplo (MM) produzem respostas altamente variáveis após duas doses de vacinas contra SARS-CoV-2, com ausência completa de respostas de anticorpos (anti-S IgG) em 15% daqueles pacientes. Agora, Aleman et al. esclarecem outro aspecto da vacina contra a COVID-19 na população com MM, avaliando diferenças quantitativas e qualitativas nas respostas das células T à vacina. "É preciso reforçar os aspectos de que não é só a resposta sorológica à vacinação que pode estar comprometida nesses pacientes com mieloma múltiplo. O grande interesse desse estudo foi ver a resposta celular e humoral", analisa o hematologista Ângelo Maiolino (foto), professor de hematologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador de hematologia do Americas Centro de Oncologia Integrado.

  • Identificação genética na LMA em adultos acima de 60 anos

    Idoso NET OKEstudo que combinou citogenética e sequenciamento de 37 genes de 471 pacientes da Associação Francesa de Leucemia Aguda (ALFA1200) produziu um modelo prognóstico simples e reprodutível para prever a sobrevida global (SG) em pacientes com leucemia mieloide aguda (LMA) com idade ≥ 60 anos. Os resultados foram publicados na Blood, em artigo de Itzykson et al.

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