Estudo publicado no Annals of Oncology mostra que em 2015, pela primeira vez, as taxas de mortalidade por câncer de pulmão serão superiores às de câncer de mama entre as mulheres dos 28 países membros da União Europeia (UE).
Estudo publicado no Annals of Oncology mostra que em 2015, pela primeira vez, as taxas de mortalidade por câncer de pulmão serão superiores às de câncer de mama entre as mulheres dos 28 países membros da União Europeia (UE).
A nova tecnologia de fusão que combina imagens de ressonância magnética com ultrassom é mais eficaz do que a biópsia padrão na detecção de câncer de próstata de alto risco, de acordo com um estudo publicado no JAMA no dia 27 de janeiro. Mais de mil homens participaram da pesquisa, durante um período de sete anos.
A oncohematologista Vânia Hungria, do Grupo Brasileiro de Mieloma Múltiplo (GEBRAM), comentou com exclusividade para o Onconews os resultados finais do estudo ASPIRE, que confirmou o benefício da combinação de carfilzomibe, lenalidomida e dexametasona em pacientes de mieloma múltiplo refratários ou resistentes a outras linhas de tratamento.
Artigo publicado na edição online de 15 de janeiro do Lancet Oncology apresenta os dados finais do estudo que avaliou o acetato de abiraterona mais prednisona em pacientes com câncer de próstata metastático resistente à castração sem quimioterapia anterior (COU-AA-302).
O câncer de pâncreas ainda é pouco compreendido e as taxas de sobrevida em 5 anos têm ser mantido em cerca de 5% durante as últimas quatro décadas. Agora, uma nova técnica deve impulsionar a investigação sobre a doença ao ajudar a identificar as causas do câncer pelo sequenciamento genético e revelar grandes conjuntos de genes associados ao câncer de pâncreas. O estudo foi publicado na dição de dezembro da NatureGenetics.
Um dos desafios mais importantes na oncologia hoje é o co-desenvolvimento de drogas-alvo capazes de atuar de forma sinérgica ou complementar, uma vez que as terapias baseadas em agente único têm levado geralmente a resultados modestos, apesar dos notáveis progressos alcançados. A análise é do British Journal of Cancer, em editorial que destaca a importância de novos esquemas no tratamento do câncer.
O fim do projeto Atlas, um consórcio internacional que desde 2006 consumiu mais de US$ 375 milhões no esforço de decifrar geneticamente cerca de 10 mil tumores, convida a uma reflexão. Essa é a proposta do artigo assinado por Heidi Ledford, publicado na edição de janeiro da revista Nature, que faz uma crítica aos exageros da genômica.
O FDA determinou o regime de aprovação acelerada do medicamento olaparibe (Lynparza®), um novo agente biológico indicado para o tratamento de mulheres com câncer de ovário avançado associado à mutação BRCA, previamente tratadas com três ou mais regimes de quimioterapia.
Os resultados do estudo CALGB 40603 são tema do artigo publicado na edição de janeiro do Journal of Clinical Oncology (JCO, vol. 33, nº 1) e mostram o impacto da adição de carboplatina e/ou bevacizumabe no tratamento do câncer de mama triplo negativo. O ensaio clínico randomizado de fase II avaliou 443 pacientes com câncer de mama triplo negativo em estadiamento II/III para receber paclitaxel semanal na dose de 80 mg / m2 por doze semanas, seguido de doxorrubicina e ciclofosfamida a cada 2 semanas, por quatro ciclos.
O anti-PD1 nivolumabe recebeu aprovação do FDA para o tratamento do melanoma irressecável ou metastático. A droga é da Brystol-Myers Squibb e chega ao mercado norte-americano com o nome comercial de Opdivo®. Nos últimos quatro anos, esse é o sétimo medicamento aprovado nos Estados Unidos para o tratamento do melanoma, patologia até pouco tempo com limitadas opções terapêuticas.
Um dos destaques deste ano da 56ª conferência da sociedade americana de hematologia (ASH), o estudo ASPIRE tem agora seus resultados finais publicados no New England, confirmando o benefício da combinação de carfilzomibe, lenalidomida e dexametasona em pacientes de mieloma múltiplo refratários ou resistentes a outras linhas de tratamento.
O oncohematologista Nelson Hamerschlak, membro do Comitê Científico da ABRALE e Professor Livre Docente pela Universidade de São Paulo (USP), analisou com exclusividade para o Onconews os principais temas que marcaram a hematologia em 2014 e foram destaque na 56ª ASH. O especialista também criticou a posição da Anvisa, que dificulta o acesso do paciente brasileiro a tratamentos mais modernos e efetivos.
Um estudo randomizado publicado no New England Journal of Medicine (NEJM) traz um novo olhar sobre a citisina na farmacoterapia para a cessação do tabagismo. A citisina, um agonista parcial que se liga com alta afinidade ao receptor acetilcolina nicotínica e é usado para a cessação do tabagismo, quase dobra as chances de parar de fumar em seis meses se comparada à terapia de reposição da nicotina. Essa é a conclusão do grupo de pesquisa da Nova Zelândia, publicada no NEJM, na edição de 18 de dezembro.
O FDA aprovou no dia 12 de dezembro o uso do ramucirumabe (Cyramza®) para o tratamento de pacientes com câncer de pulmão não-pequenas células metastático (CPNPC). Esta é a terceira indicação do ramucirumabe recebida pelo FDA em 2014. Em abril, a agência norte-americana aprovou o medicamento para tratar pacientes com câncer de estômago avançado ou adenocarcinoma de junção gastroesofágica (GEJ). Em 5 de novembro, expandiu o uso da droga em associação com paclitaxel para esse perfil de pacientes. Agora, Cyramza® recebe indicação para o tratamento de CPNPC na combinação com docetaxel.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou dia 8/12 o uso da enzalutamida no Brasil. Depois de um longo período de espera, que se arrasta desde fevereiro de 2013, a enzalutamida finalmente chega para o paciente brasileiro, com o nome comercial de XTANDI®. O agente é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de próstata metastático resistente a castração.
A dor é um dos aspectos mais temidos do câncer, com impacto negativo na qualidade de vida. Para amenizar esse cenário, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) lançou seu 1º Consenso de Tratamento da Dor Oncológica, que mostra sugestões de abordagens e medidas de tratamentos adequados.
Moshe Shike, do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, em Nova York, é o principal investigador de um estudo que avaliou o papel do consumo da soja em mulheres diagnosticadas com câncer de mama invasivo e demonstrou que o consumo de soja também pode trazer prejuízos, exercendo um efeito estimulante sobre o câncer de mama em um subgrupo de mulheres.
No momento em que as doenças raras merecem um novo olhar no contexto da saúde coletiva, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, a Conitec, analisa a incorporação de um novo agente no tratamento do GIST, sigla de tumor estromal gastrointestinal.
O FDA aprovou no dia 3 de dezembro o uso de Blincyto® (blinatumomabe) para o tratamento de pacientes com Leucemia Linfoblástica Aguda (cromossomo Philadelphia de células B). É o primeiro anti CD-19 a receber do FDA a designação de terapia inovadora e a obter revisão prioritária.
A Sociedade Americana de Hematologia (ASH) divulgou hoje, 3 de dezembro, um alerta para a prática clínica racional, promovendo cinco reflexões em torno de procedimentos comumente usados na hematologia. O tema também é objeto de artigo publicado pela ASH, com recomendações de conduta baseada em evidência (disponível em www.hematology.org/choosingwisely).
Mais de 60% das prescrições de medicamentos contra o câncer nos Estados Unidos são para formas de utilização não aprovadas pelo governo. A informação é da revista Nature (vol. 516, nº 7529) e alerta que embora o uso off-label seja comum nos EUA, os resultados de eficácia não estão sendo acompanhados sistematicamente.