Onconews - ASCO GU 2017

ASCO GU 2017

RIM_NET_OK_HORIZONTAL.jpgEstudo apresentado no 2017 Genitourinary Cancers Symposium reforça evidências do papel da vigilância ativa na abordagem de pequenas massas renais, definidas como tumores sólidos de até 4 cm cada vez mais frequentes em achados incidentais.

Rafael Brandao_fev 2017.jpgO oncologista Raphael Brandão (foto), coordenador científico do Grupo Oncoclínicas e oncologista titular do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e do Centro Paulista de Oncologia (CPO), comenta os destaques do 2017 Genitourinary Cancers Symposium (ASCO GU).

ASCO_prostata_1.jpgO câncer de próstata pode ser classificado com base na célula de origem, nos subtipos luminal A, luminal B e basal, sendo o câncer de próstata luminal B o de pior prognóstico, mas também aquele que obtém o maior benefício da terapia de privação androgênica (ADT). Os dados foram apresentados na ASCO GU.

Biopsia_Liquida_NET_OK.jpgAnálises de biópsia líquida do DNA tumoral circulante (ctDNA) a partir de amostras de sangue revelam informações com potencial prognóstico no câncer de próstata metastático resistente à castração (CPRCm)e podem apontar o caminho para o desenvolvimento de novas terapias-alvo. O estudo foi apresentado no 2017 Genitourinary Cancers Symposium.

Biopsia_liquida_NET_OK.jpgA abordagem do câncer renal metastático (mRCC) requer o uso de agentes distintos ao longo da primeira e segunda linhas de tratamento. Na intenção de compreender as alterações genômicas que ocorrem durante a evolução tumoral, pesquisadores avaliaram o DNA tumoral circulante (ctDNA) de 224 pacientes com mRCC, numa análise submetida a um painel de 70 genes. Os resultados foram apresentados na ASCO GU e podem ter implicações terapêuticas.

Rafael Brandao_fev 2017.jpgEstudo com participação brasileira foi um dos destaques do ASCO GU e avaliou a atividade clínica dos inibidores de PD1 / PDL1 no carcinoma renal metastático em pacientes com histologia de células não-claras (nccRCC), grupo heterogêneo que compreende características clínicas e moleculares distintas do carcinoma de células renais de células claras (ccRCC).

Comprimidos.jpgUma análise retrospectiva sugere que a imunoterapia pode ser menos eficaz em pacientes que recebem antibióticos menos de um mês antes de iniciar o tratamento. Os resultados que serão apresentados no 2017 Genitourinary Cancers Symposium, em Orlando, mostram que o câncer se agravou mais rapidamente nos pacientes que fizeram uso de antibióticos em comparação com aqueles que não receberam a medicação (mediana de sobrevida livre de progressão 8,1 meses vs 2,3 meses).

Renal_2_NET_OK.jpgEntre pacientes com câncer de rim avançado que interromperam precocemente a imunoterapia anti PD1/PD-L1 devido a efeitos colaterais, 42% tiveram uma resposta duradoura, o que significa que foram capazes de permanecer fora da terapia sistêmica adicional por 6 meses ou mais. O estudo será apresentado no próximo 2017 Genitourinary Cancers Symposium, que acontece entre os dias 16 e 18 de fevereiro em Orlando, Flórida.