Foco nos tumores gastrointestinais
Membros do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG) comentam os destaques do 2017 Gastrointestinal Cancers Symposium, que aconteceu entre os dias 19 e 21 de janeiro em San Francisco, Califórnia.
Membros do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG) comentam os destaques do 2017 Gastrointestinal Cancers Symposium, que aconteceu entre os dias 19 e 21 de janeiro em San Francisco, Califórnia.
A quimioterapia adjuvante para o câncer do trato biliar utilizando GEMOX (gemcitabina/oxaliplatina) foi viável, mas não resultou em uma melhor sobrevida livre de recorrência ou qualidade de vida em comparação com a vigilância. Os dados são do estudo de fase III PRODIGE 12-ACCORD 18, apresentado por Julien Edeline, do Oncology Medical Eugene Marquis Comprehensive Cancer Center, França, durante o 2017 Gastrointestinal Cancers Symposium.
Os resultados provisórios do estudo de fase I/II CheckMate 040 indicam que o anti-PD-1 nivolumabe é ativo e bem tolerado quando administrado em monoterapia a pacientes com carcinoma hepatocelular (CHC) avançado. Os resultados foram apresentados no 2017 Gastrointestinal Cancers Symposium.
Os achados de um estudo prospectivo de fase II sugerem que o tratamento com cabozantinibe confere benefício clínico em pacientes com tumores neuroendócrinos progressivos e bem diferenciados (NETs), que historicamente são difíceis de tratar devido à sua natureza quimiorresistente.
Uma nova análise sugere que os pacientes com câncer colorretal metastático mais ativos tem melhores resultados do que aqueles que não praticam atividade física. Em um grande ensaio clínico, os pacientes que no início da quimioterapia relataram praticar o equivalente a 30 minutos ou mais de exercício moderado diariamente tiveram uma redução de 19% na mortalidade e uma redução de 16% na progressão do câncer. O estudo será apresentado no próximo 2017 Gastrointestinal Cancers Symposium.
O uso de PET scan para avaliar a resposta tumoral à quimioterapia inicial pode permitir aos médicos adaptar a quimioterapia adicional e melhorar as perspectivas para pacientes com câncer de esôfago. As conclusões são de um estudo apresentado no 2017 Gastrointestinal Cancers Symposium, que acontece entre os dias 19 e 21 de janeiro em San Francisco, Califórnia.
Dados do mundo real de um grande estudo observacional sugerem que não realizar a cirurgia em pacientes com câncer de reto rigorosamente selecionados, com uma resposta clínica completa, não compromete os resultados. O estudo será apresentado no 2017 Gastrointestinal Cancers Symposium, em San Francisco, dia 21 de janeiro.