Onconews - AACR 2016

AACR 2016

Buzaid_Portal.jpgMais de um terço dos pacientes com melanoma metastático (34%) que receberam o anti-PD-1 nivolumabe (Opdivo®) permanecem vivos cinco anos após o início do tratamento. É o que mostra estudo apresentado no congresso anual da AACR 2016. O oncologista Antonio Carlos Buzaid (foto), chefe-geral do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes, da Beneficência Portuguesa de São Paulo, e membro do comitê gestor do Centro de Oncologia e Hematologia Dayan-Daycoval, do Hospital Israelita Albert Einstein, comenta com exclusividade para o Onconews.

Banner_Site_SBM_Outubro_Rosa_2015_NET_OK.jpgO radio-oncologista Robson Ferrigno, do COAEM, comenta estudo apresentado na AACR 2016 que indica que atrasar o tratamento com radioterapia por um período maior do que oito semanas após a cirurgia conservadora da mama está associado com aumento do risco de tumores da mama ipsilateral em mulheres com carcinoma ductal in situ (CDIS).

Mama_NET_OK.jpgDados atualizados de uma pesquisa realizada com quase 50 mil mulheres mostram que aquelas que mantiveram uma dieta com baixo teor de gordura por aproximadamente oito anos reduziram o risco de morte por câncer de mama invasivo e tiveram melhores taxas de sobrevida quando comparadas com mulheres que não cumpriram um programa alimentar. Os resultados foram apresentados na sessão plenária da conferência anual da Associação Americana para Pesquisa do Câncer (AACR, da sigla em inglês), realizada de 16 a 20 de abril.

BALANCO_MAMA_bx.jpgO inibidor de quinases palbociclib, com ação em múltiplas ciclinas (CDK 4 e 6), é usado para tratar o câncer de mama avançado e se mostrou eficaz também em inibir a atividade proliferativa de células cancerosas em pacientes com câncer de mama inicial, sem tratamento prévio. É o que apontam os dados do estudo randomizado de fase II apresentado na AACR 2016.

NelsonH_Baixa.jpgAdicionar bevacizumabe à quimioimunoterapia de primeira linha com pentostatina, ciclofosfamida e rituximab (PCR) pode ser eficaz para o tratamento de pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC). No entanto, a combinação está associada com maior cardiotoxicidade, como apontam os resultados do estudo apresentado na AACR 2016.
“Creio que este estudo deva ser visto com reservas, principalmente no Brasil onde não temos Pentostatina”, afirma Nelson Hamerschlak (foto), coordenador do Programa de Hematologia e Transplantes de Medula Óssea do Hospital Israelita Albert Einstein.