Onconews - ELCC 2014

ELCC 2014

2014_elcc_quadrado.jpgDurante décadas, cientistas e médicos achavam que a imunoterapia tivesse um benefício apenas marginal no câncer de pulmão. Agora, uma nova era no tratamento do câncer de pulmão está próxima a acontecer e a imunoterapia pode ter papel central nesse novo cenário. A imunoterapia veio para ficar, disseram os especialistas durante a 4 ª Conferência Europeia de Câncer de Pulmão, que aconteceu entre os dias 26 e 29 de março em Genebra, Suíca.

Nota12_ELCC_Ugo_Pastorino_OK.jpgUm grupo de pesquisadores da Fondazione Istituto Nazionale dei Tumori, Milão, Itália, liderados por Ugo Pastorino, avaliou retrospectivamente a assinatura de miRNA no plasma de pacientes fumantes incluídos no estudo randomizado Multicentre Italian Lung Detection (MILD). 

Um relatório apresentado na 4 ª Conferência Europeia de Câncer de Pulmão por Oliver Gautschi (foto), da Clínica de Oncologia Kantonsspital, em Lucerna, Suíça, mostrou que em um grande número de amostras de adenocarcinoma de pulmão a incidência de fusão RET detectada pelo diagnóstico de rotina foi maior que o esperado.

Nota3_ELCC_Yi_long_wu_OK.jpgO estudo randomizado de fase III ENSURE atingiu seu endpoint primário ao demonstrar ganhos de sobrevida livre de progressão SLP) com o uso de erlotinibe versus gemcitabina/cisplatina em pacientes asiáticos com câncer de pulmão não-pequenas células (CPNPC) com mutação do EGFR.

As opções terapêuticas para pacientes com cancêr de pulmão pequenas-células (CPPC) químio-resistentes com recidiva são limitadas. O paclitaxel tem demonstrado atividade como agente único no ajuste de segunda linha e a angiogênese parece desempenhar um papel importante na patogênese da doença.

pulmao_6_OK.jpgUm grupo de pesquisadores italianos e suíços encontrou uma correlação entre a expressão de PD-L1 e a mutação EGFR, bem como entre a expressão de PD-1 e mutações KRAS em um coorte de pacientes molecularmente selecionados com câncer de pulmão não-pequenas células (CPNPC).

Nota2_ELCC_Heather_Wakelee_OK.jpgO CO-1686, um novo medicamento oral, inibidor de tirosina-quinase covalente, demonstrou boa tolerabilidade e eficácia promissora contra o câncer de pulmão não-pequenas células (CPNPC) com expressão EGFR-T790M positiva. O novo agente integra a chamada terceira geração dos inibidores de tirosina-quinase (TKI).