07052024Ter
AtualizadoSeg, 06 Maio 2024 10pm

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Daichii Sankyo

 

Carcinoma de células de Merkel e resposta à imunoterapia

Melanoma v3 NET OKArtigo de Knepper et al publicado na Clinical Cancer Research discute a paisagem genômica do carcinoma de células de Merkel (MCC) e biomarcadores clínicos de resposta à imunoterapia. “Realizamos o maior estudo de genômica no MCC até o momento para caracterizar a paisagem molecular e avaliar correlações clínicas e genômicas com a resposta ao tratamento com inibidor de checkpoint imune”, sustentam os autores.


Pesquisa clínica e representação racial

Negros bxQual a representação racial/étnica em estudos clínicos que levam à aprovação de medicamentos oncológicos pela agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA)? Estudo de Loree et al publicado no JAMA mostra que negros e hispânicos são sub-representados em comparação a brancos e asiáticos, indicando a necessidade de minimizar as disparidades para manter a equidade nos cuidados de saúde.

Resultados em cinco anos de dabrafenibe e trametinibe no melanoma metastático

BALANCO MELANOMA bxA combinação de inibidores de BRAF e MEK confere melhor sobrevida livre de progressão e sobrevida global para pacientes com melanoma metastático ou irressecável com mutação BRAF V600E ou V600K. Para determinar as taxas de sobrevida em cinco anos e as características clínicas dos pacientes com benefício durável, pesquisadores revisaram os dados de longo prazo de dois estudos randomizados da terapia combinada (COMBI-d e COMBI-v). Os resultados foram publicados no New England Journal of Medicine.

Variáveis preditivas de resposta à imunoterapia

Imuno NET OKQue variáveis ​​são capazes de predizer a resposta à terapia com inibidores de checkpoint imune anti PD-1/L1 em diferentes tipos de câncer? Estudo publicado no JAMA Oncology que considerou 21 tipos de câncer e dados multiômicos de mais de 7 mil pacientes sugere que a combinação de três variáveis é fortemente correlacionada com a resposta à imunoterapia, explicando mais de 80% da variação da taxa de resposta objetiva observada em diferentes tipos de tumores.

Revisão prioritária para enzalutamida no câncer de próstata metastático hormônio-sensível

Prostata 2018 NET OKAs farmacêuticas Astellas e Pfizer anunciaram que a Food and Drug Administration (FDA) aceitou para revisão a apresentação de uma nova aplicação suplementar (sNDA) de enzalutamida (xtandi®), agora para indicação de tratamento do câncer de próstata metastático hormônio-sensível (mHSPC). A submissão é baseada nos resultados dos estudos de fase III ARCHES e ENZAMET. Atualmente, enzalutamida é indicada nos Estados Unidos para o tratamento de pacientes com câncer de próstata resistente à castração (CRPC).

USPSTF amplia recomendações para testes de mutação BRCA 1/2

Daniela Rosa NET OKMutações patogênicas dos genes de suscetibilidade ao câncer de mama 1 e 2 (BRCA1 / 2) estão associadas com risco aumentado de tumores de mama, ovário, tuba uterina e câncer peritoneal. Com o objetivo de atualizar as recomendações de 2013 sobre avaliação de risco, aconselhamento genético e testes genéticos para cânceres relacionados aos genes BRCA, a US Preventive Service Task Force (USPSTF) revisou as evidências disponíveis e expandiu as indicações de screening. “Cabe ressaltar que as recomendações se aplicam a mulheres com história familiar clinicamente relevante de câncer, mas não para mulheres sem história familiar”, observa a oncologista Daniela Rosa (foto), médica do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, e presidente do Grupo Brasileiro de Estudos em Câncer de Mama (GBECAM). As recomendações foram publicadas no JAMA e entre as referências citam o trabalho brasileiro que tem como primeira autora a geneticista Patrícia Prolla.

Microbioma, antibióticos e risco de câncer

microbioma 2 bxO uso de antibióticos orais está associado a um risco aumentado de câncer de cólon, mas a um risco reduzido de câncer retal. É o que mostram os resultados de estudo populacional que avaliou quase 30 mil casos de câncer colorretal. Para os autores, essa heterogeneidade sugere diferenças na microbiota intestinal e nos mecanismos de carcinogênese ao longo do trato intestinal inferior.

NEPTUNE: estudo não mostrou ganho de sobrevida no câncer de pulmão

Pulm o Horiz NET OKA combinação de durvalumabe (Imfinzi®) com o anti CTLA-4 tremelimumabe não atingiu o endpoint primário e não mostrou ganho de sobrevida global em pacientes com câncer de pulmão não pequenas células metastático sem tratamento prévio comparada ao tratamento padrão de quimioterapia baseada em platina. Os resultados são do estudo NEPTUNE, de Fase III, e os dados completos devem ser apresentados na próxima conferência da ESMO, em Barcelona.

Estatinas e prevenção do câncer hepatocelular na hepatite viral

Duilio NET OKPara pacientes com hepatite viral crônica, o uso de estatinas lipofílicas está associado a menor risco de carcinoma hepatocelular e mortalidade comparado ao uso de estatinas hidrofílicas. É o que mostram resultados de estudo sueco publicado na Annals of Internal Medicine. “A redução do risco de HCC encontrada é provocadora, reforça a impressão de estudos prévios e dá suporte à investigação do efeito hepatoprotetor das estatinas lipofílicas em estudos prospectivos”, avalia o oncologista Duílio Rocha Filho (foto), chefe do Serviço de Oncologia Clínica do Hospital Universitário Walter Cantídio (UFC-CE) e membro da diretoria do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).

Cigarro eletrônico: toxicidade e eficiência questionadas

RIAD NET OKO Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos está investigando a primeira morte atribuída ao cigarro eletrônico nos Estados Unidos. A informação foi divulgada em comunicado oficial do CDC, que acrescenta que cerca de 193 possíveis casos de doença pulmonar grave associados ao uso de cigarros eletrônicos estão sendo avaliados. O CDC solicitou à comunidade médica o relato de casos de estresse respiratório de causa desconhecida em pacientes que fazem uso de cigarros eletrônicos, incluindo informações sobre o tipo de produto usado. Quem comenta é o cirurgião oncológico Riad Younes (foto), diretor do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.

Risco de câncer associado à obesidade aumenta entre os mais jovens

Foto Dr Buzaid NET OKEstudo transversal de base populacional identificou que de 2000 a 2016 houve aumento significativo de tumores associados à obesidade em grupos etários mais jovens. Os resultados foram publicados em acesso aberto no JAMA Network Open e sugerem intervenções para reduzir a obesidade, incluindo programas individualizados de rastreamento. O oncologista Antonio Carlos Buzaid (foto), diretor médico geral do Centro de Oncologia da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, e membro do comitê gestor do Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein, comenta o trabalho.

Redução precoce da dose de quimioterapia adjuvante impacta sobrevida no câncer de mama

daniel gimenes 2019 bxEstudo canadense mostrou que a redução precoce da dose de quimioterapia adjuvante com 5-fluorouracil, epirrubicina, ciclofosfamida e docetaxel (FEC-D) afeta negativamente as taxas de sobrevida global em mulheres com câncer de mama HR+/HER2 negativo de risco intermediário ou alto. No entanto, reduções de dose tardias no curso do tratamento não comprometeram a sobrevida. Os resultados foram publicados na edição de agosto da Journal of the National Comprehensive Cancer Network (JNCCN). “O estudo reforça um conceito já consagrado, de que a redução de dose, principalmente nos ciclos iniciais, pode impactar de forma negativa o benefício do tratamento adjuvante”, afirma o oncologista Daniel Gimenes (foto), do Centro Paulista de Oncologia (CPO/Grupo Oncoloclínicas).

TAPUR: palbociclibe não mostra atividade no câncer pancreático

MURAD 2018 NET OKPublicados na JCO Precision Oncology, novos resultados do Estudo TAPUR (Targeted Agent and Profiling Utilization Registry) demonstram que palbociclibe como agente único não tem atividade clínica significativa em pacientes com adenocarcinoma pancreático avançado e colangiocarcinoma com mutação ou deleção de CDKN2A. Quem analisa os achados é o oncologista André Márcio Murad (foto), diretor-executivo da Clínica Personal Oncologia de Precisão, em Belo Horizonte/MG, e diretor-científico do Grupo Brasileiro de Oncologia de Precisão (GBOP).

LACOG 1018: inibidor de ciclinas no câncer de ovário

BARRIOS NET OKLatin American Cooperative Oncology Group está prestes a iniciar o recrutamento de pacientes como patrocinador de estudo de Fase II que avalia palbociclibe (Ibrance®) mais letrozole (Femara®) no tratamento do câncer de ovário endometrioide ou seroso de alto grau, em pacientes que progrediram à quimioterapia de segunda linha (LACOG 1018). O CPO de Porto Alegre é o centro recrutador e espera incluir 39 participantes. O estudo tem o apoio da Pfizer (ClinicalTrials.gov Identifier: NCT 03936270). O oncologista Carlos Barrios (foto), diretor do LACOG, comenta.

Entrectinib: FDA aprova nova terapia agnóstica

approved NET OKA agência norte-americana Food and Drug Administration dos EUA (FDA) concedeu aprovação acelerada para uso de entrectinib (Rozlytrek) para pacientes adultos e adolescentes com tumores que apresentam fusão NTRK e para os quais não há tratamento eficaz. O uso de entrectinib também foi aprovado para o tratamento de adultos com câncer de pulmão não-pequenas células metastático e positivo para ROS1, em decisão anunciada 15 de agosto.

PAOLA-1: resultados mostram benefício de sobrevida no câncer de ovário

EVA ANGELICA NET OKA farmacêutica AstraZeneca anunciou dia 14 de agosto resultados positivos do estudo de Fase III PAOLA-1, que avaliou o inibidor de PARP olaparibe (Lynparza®) combinado a bevacizumabe em pacientes com câncer epitelial de ovário (CEO). O ensaio atingiu o endpoint primário e mostrou benefício de sobrevida livre de progressão (SLP) na população por intenção de tratar em relação ao braço tratado com bevacizumabe isoladamente. “Após o significativo benefício com olaparibe em manutenção no CEO com mutação BRCA, demonstrado pelo estudo SOLO1, os resultados do estudo PAOLA são bastante aguardados uma vez que a inclusão independe de status mutacional”, afirma a oncologista Angélica Nogueira-Rodrigues (foto), presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG), médica na clínica DOM Oncologia e professora na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Combinação mostra resultados promissores no câncer de pulmão pequenas células recidivado

gilberto castroO inibidor de PARP olaparibe (Lynparza®) em combinação com o agente quimioterápico temozolamida (Temodal®) mostrou eficácia clínica em pacientes com câncer de pulmão pequenas células recidivado (CPPC). Os resultados foram publicados no Cancer Discovery, periódico da American Association for Cancer Research. O oncologista Gilberto Castro (foto), presidente do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT), e médico do ICESP e do Hospital Sírio-Libanês, comenta os resultados.

Crescem vendas de biossimilares na oncologia brasileira

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Os biossimilares têm movimentado novos e velhos players, com a proposta de reduzir a pressão sobre os orçamentos de saúde e ampliar o acesso de pacientes a tratamentos inovadores. No Brasil, os biológicos consumiam 51% dos gastos governamentais com assistência farmacêutica em 2013, quando representavam apenas 4% do total de medicamentos distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Agora, a chegada de biossimilares começa a reconfigurar o setor, com a previsão de participar com 30% do mercado de biológicos.

Atividade física e sobrevida no câncer colorretal metastático

Graziela SFBO 1 NET OKA atividade física regular está associada à redução do risco de recorrência e morte em pacientes com câncer colorretal não metastático. Agora, estudo publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO) demonstrou que pacientes com câncer colorretal metastático que realizaram exercício moderado durante a quimioterapia também apresentaram melhor sobrevida livre de progressão e menos eventos adversos graves relacionados ao tratamento. A análise sugeriu um possível aumento da sobrevida global em pacientes que relataram maior atividade física, mas os dados não foram estatisticamente significativos. “O papel do oncologista em orientar sobre a necessidade de realização do exercício é mandatório”, observa Graziela Zibetti Dal Molin (foto), oncologista da BP- A Beneficência Portuguesa de São Paulo.


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