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AtualizadoQui, 02 Maio 2024 4pm

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Daichii Sankyo

 

AACR 2023

Efeitos imunomoduladores de ceralasertib em combinação com durvalumabe no CPCNP

Pulm o DEZ NET OKNo AACR 2023, pesquisadores relataram achados no sangue periférico de pacientes do HUDSON Platform trial, ensaio clínico multibraços para pacientes com CPNPC que tiveram progressão tumoral em imunoterapia anti-PD(L)1 e foram tratados com o inibidor de ATR oral ceralasertib seguido do anti-PD-L1 durvalumabe.

Atividade clínica promissora foi descrita com a combinação de ceralasertib (inibidor de ATR oral) e durvalumabe (anti-PD-L1 mAb) em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) que progrediram à imunoterapia anti-PD-(L)1 prévia (HUDSON, NCT03334617) (Besse et al., OA15.05, IASLC 2022 WCLC). Benefícios clínicos promissores semelhantes foram observados com essa combinação em pacientes com melanoma resistente à imunoterapia, levando a estudos de Fase 2/Fase 3 em andamento tanto em melanoma (NCT05061134), como no CPCNP (NCT05450692). Dados pré-clínicos preliminares mostraram que ceralasertib pode modular a imunidade inata e adaptativa.

No estudo apresentado no AACR 2023, os pesquisadores coletaram amostras de sangue longitudinais no baseline, durante a terapia após 7 dias de ceralasertib isolado e após o tratamento com durvalumabe para avaliar a expressão gênica analisada usando um modelo linear de efeitos mistos. O sequenciamento do repertório do receptor de células T (TCR) foi analisado usando análises pareadas de Wilcoxon.

Resultados

Amostras de sangue combinadas antes e durante o tratamento estavam disponíveis para avaliação de 48 pacientes para análise de expressão gênica e 62 pacientes para sequenciamento de repertório de TCR. A análise da expressão gênica revelou alterações dinâmicas e reversíveis após tratamento com ceralasertibe por 7 dias (antes de durvalumabe).

Consistente com os dados pré-clínicos, foram observadas alterações nas assinaturas relevantes para a imunidade inata e adaptativa, como linhagem de monócitos (valor de p ajustado [p.adj] = 1,1e-23), citotóxica (p.adj = 7,4e-04), assinaturas de células T (p.adj=1,5e-05) e aumentos nas assinaturas de resposta de IFNγ (p.adj=2,0e-03), resposta de IFNα (p.adj=3,7e-05) e sinalização de TNFα (p. adj=2.3e-13), que reverteram para os níveis basais após o tratamento com ceralasertib seguido de durvalumabe.

O sequenciamento longitudinal de TCR demonstrou alterações cíclicas semelhantes, principalmente reduções na clonalidade após o tratamento com ceralasertib durante 7 dias (p=1,1e-06), com um retorno ao baseline após ceralasertib seguido de tratamento com durvalumabe. Um aumento na clonalidade de TCR periférico foi observado na maioria dos pacientes (n=48/58) após a adição de durvalumabe, seguido por um aumento em clones de TCR expandidos (p=3,29e-13) e novos detectados (p=1e-15).

O resultado líquido das alterações de TCR após o tratamento com ceralasertib seguido de durvalumabe foi um aumento geral na clonalidade na maioria dos pacientes, sem uma diferença significativa na composição dos clones de células T mais abundantes, conforme medido pelo índice de Morisita.

“Demonstramos que a combinação de ceralasertib e durvalumabe em pacientes com CPCNP recidivante/refratário diminuiu as assinaturas associadas a células T esgotadas e, inversamente, aumentou a ativação da via do interferon. Além disso, observamos uma expansão e manutenção de abundantes clones de células T indicativos de uma resposta antitumoral”, concluíram os autores.

Referência: CT039 - Immunomodulatory effects of ceralasertib in combination with durvalumab in patients with NSCLC and progression on anti-PD-(L)1 treatment (HUDSON, NCT03334617) - Sonia Iyer et al
Sessão: CTMS03 - Novel Immunotherapy Combination Clinical Trials
Data: April 18, 2023, 3:50 PM - 4:00 PM

 

 
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