28042024Dom
AtualizadoSex, 26 Abr 2024 5pm

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Daichii Sankyo

 

ASCO 2023

KEYNOTE-826: pembrolizumabe associado à quimioterapia melhora sobrevida no câncer de colo do útero avançado

OvarioAdicionar pembrolizumabe à quimioterapia, com ou sem bevacizumabe, melhorou a sobrevida global (SG) e a sobrevida livre de progressão (SLP) em pacientes com câncer de colo do útero persistente, recorrente ou metastático, independentemente da expressão de PD-L1. Os dados são do estudo randomizado de Fase 3 KEYNOTE-826, selecionado para apresentação oral no ASCO 2023.

A primeira análise interina do KEYNOTE-826 (NCT03635567) havia demonstrado que a combinação de pembrolizumabe e quimioterapia no tratamento de primeira linha forneceu melhorias estatisticamente e clinicamente significativas na sobrev ida global e sobrevida livre de progressão em comparação com placebo + quimioterapia em pacientes com câncer de colo do útero recorrente, persistente ou metastático em todas as populações pré-especificadas (PD-L1 escore positivo combinado [CPS] ≥1, all-comer e CPS ≥10). Agora, no ASCO 2023, serão apresentados os resultados finais da análise de sobrevida global do estudo.

Foram elegíveis pacientes adultos com câncer de colo do útero persistente, recorrente ou metastático, não tratados anteriormente com quimioterapia sistêmica (quimioterapia radiossensibilizante prévia permitida) e não passíveis de tratamento curativo (cirurgia ou radiação).

Os pacientes foram randomizados para pembrolizumabe 200 mg ou placebo Q3W por até 35 ciclos + quimioterapia (paclitaxel 175 mg/m2 + cisplatina 50 mg/m2 ou carboplatina AUC 5), ± bevacizumabe 15 mg/kg, e estratificados por status metastático ao diagnóstico (sim/não), uso planejado de bevacizumabe (sim/não) e PD-L1 CPS (<1, 1 a <10 ou ≥10). Os endpoints duplos foram sobrevida global e sobrevida livre de progressão por RECIST v1.1 avaliados pela revisão do investigador, cada um testado sequencialmente nas populações PD-L1 CPS ≥1, all-comer e CPS ≥10.

Resultados

Entre novembro de 2018 e janeiro de 2020, 617 pacientes foram randomizados (pembro + quimio, n = 308 [63,6% com bev]; placebo + quimio, n = 309 [62,5% com bev]); 548 (88,8%) pacientes tinham PD-L1 CPS ≥1 e 317 (51,4%) tinham CPS ≥10. No corte de dados de 3 de outubro de 2022, a mediana de acompanhamento foi de 39,1 meses. Pembro + quimioterapia melhorou significativamente a SG e SLP nas populações CPS ≥1, all-comer e CPS ≥10, independentemente do uso de bevacizumabe.

Para pacientes com PD-L1 CPS ≥1, a sobrevida global foi de 28,6 meses no grupo que tratado pembrolizumabe versus 16,5 meses no grupo que recebeu placebo. Para pacientes com PD-L1 CPS ≥10, a SG foi de 29,6 meses no braço de pembrolizumabe versus 17,4 meses no braço placebo; e para todos os participantes do estudo, os resultados demonstraram SG de 26,4 meses no grupo pembrolizumabe vs. 16,8 no grupo placebo. A sobrevida livre de progressão foi de 10,4 meses no grupo pembrolizumabe versus 8,2 meses no grupo placebo para todos os participantes.

A combinação de pembrolizumabe com quimioterapia reduziu o risco de morte em 40% em pacientes com PD-L1 CPS ≥1; em 42% em pacientes com PD-L1 CPS ≥10 e em 37 % em todos os pacientes.

Eventos adversos de grau 3 ou superior foram mais comuns no grupo pembrolizumabe, com 82,4% dos participantes apresentando EAs versus 75,4% daqueles no grupo placebo. Os efeitos adversos de grau 3 ou superior mais comuns no grupo pembrolizumabe versus o grupo placebo foram anemia (30,3% versus 27,8%), neutropenia (12,4% versus 9,7%) e hipertensão (10,4% versus 11,7%).

“Este estudo demonstra que oferecer imunoterapia mais cedo fornece um benefício de sobrevida global substancial em comparação com o cenário de segunda linha. Nossos resultados também mostram um benefício de sobrevida de pembrolizumabe em pacientes que não são elegíveis para bevacizumabe, oferecendo uma opção terapêutica nessa população de pacientes com uma alta necessidade não atendida”, afirmou o principal autor do estudo, Bradley J. Monk, professor da Divisão de Ginecologia Oncológica na Creighton University School of Medicine, HonorHealth Research Institute em Phoenix, Arizona.

 
 

PD-L1 CPS ≥1

All-Comer

PD-L1 CPS ≥10

Pembro
+
Chemo

n = 273

Pbo +
Chemo

n = 275

Pembro +
Chemo

n = 308

Pbo +
Chemo

n = 309

Pembro +
Chemo

n = 158

Pbo +
Chemo

n = 159

OS, median, mo

28.6

16.5

26.4

16.8

29.6

17.4

24-mo OS rate, %

53.5

39.4

52.1

38.7

54.4

42.5

OS, HR (95% CI)

0.60 (0.49-0.74);
P < 0.0001

0.63 (0.52-0.77);
P < 0.0001

0.58 (0.44-0.78);
P < 0.0001

PFS, median, mo

10.5

8.2

10.4

8.2

10.4

8.1

12-mo PFS rate, %

45.6

33.7

44.7

33.1

44.7

33.5

PFS, HR (95% CI)

0.58 (0.47-0.71);
P < 0.0001

0.61 (0.50-0.74);
P < 0.0001

0.52 (0.40-0.68);
P < 0.0001


O estudo foi financiado pela Merck & Co., Inc.

Referência: KEYNOTE-826: Final overall survival results from a randomized, double-blind, phase 3 study of pembrolizumab + chemotherapy vs placebo + chemotherapy for first-line treatment of persistent, recurrent, or metastatic cervical cancer.
First Author: Bradley J. Monk, MD
Meeting: 2023 ASCO Annual Meeting
Session Type: Oral Abstract Session
Session Title: Gynecologic Cancer
Track: Gynecologic Cancer
Subtrack: Cervical Cancer
Abstract #: 5500

 

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