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AtualizadoQui, 02 Maio 2024 7pm

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Daichii Sankyo

 

Durvalumabe-tremelimumabe com mFOLFOX6 no CCRm microssatélite estável  

cancer colorretal 2018 NET OKA combinação de durvalumabe e tremelimumabe com o regime FOLFOX modificado (mFOLFOX6) foi tolerável e mostrou atividade clínica promissora no tratamento de primeira linha do câncer colorretal metastático (CCRm) microssatélite estável (MSS). Os resultados são do estudo MEDITREME e foram publicados na Nature Medicine.

“Embora pacientes com câncer colorretal metastático (CCR) com instabilidade de microssatélites se beneficiem do bloqueio do checkpoint imunológico, a quimioterapia com terapias direcionadas continua sendo a única opção terapêutica para tumores com estabilidade de microssatélites (MSS)”, observam os autores.

No MEDITREME, os pesquisadores avaliaram a segurança e eficácia de durvalumabe mais tremelimumabe combinados no tratamento de primeira linha com quimioterapia mFOLFOX6 em 57 pacientes com CCRm irressecável com mutação RAS.

A segurança foi o objetivo principal da fase Ib, e nenhum problema de segurança observado.

O objetivo primário de eficácia da fase II em termos de SLP em 3 meses em pacientes com tumores MSS foi alcançado, com SLP em 3 meses de 90,7% (95% CI 79,2–96%).

Em relação aos objetivos secundários, a taxa de resposta foi de 64,5%; a mediana de SLP foi de 8,2 meses (95% CI: 5,9–8,6), enquanto a mediana de SLP esperada para essa população é de 5 a 6 meses apenas com o regime FOLFOX. A sobrevida global não foi alcançada em pacientes com tumores MSS.

“A eficácia clínica favorável da quimioimunoterapia de primeira linha para câncer colorretal metastática irressecável com estabilidade de microssatélites (MSS), com análises moleculares e imunológicas aprofundadas, fornece pistas para uma melhor seleção de pacientes com CCRm MSS para quimioimunoterapia, com implicações clínicas potencialmente amplas”, afirmam os autores.

Os investigadores do estudo observaram maior carga mutacional tumoral e menor instabilidade genômica nos respondedores. “A análise transcriptômica integrada demonstrou que a alta assinatura imunológica e a baixa transição epitelial-mesenquimal estavam associadas a melhores resultados. O imuno-monitoramento mostrou indução de neoantígeno e resposta de células T NY-ESO1 e TERT específicas do tumor no sangue associada a melhor SLP”, ressaltaram.

Entre as limitações do estudo estão o pequeno tamanho da amostra e a ausência de um braço controle de FOLFOX em monoterapia. No entanto, os dados clínicos foram favoráveis aos estudos anteriores de quimioterapia dupla isolada. “Devido à falta de grupo de controle e ao pequeno tamanho da amostra, os dados genômicos e transcriptômicos devem ser considerados exploratórios, e a natureza preditiva versus prognóstica dos resultados necessita de confirmação em estudos randomizados maiores”, destacam os pesquisadores.

O estudo foi apoiado pela AstraZeneca e Georges-François Leclerc Cancer Center, e está registrado em ClinicalTrials.Gov, NCT03202758.

Referência: Thibaudin M, Fumet J-D, Chibaudel B, et al. First-line durvalumab and tremelimumab with chemotherapy in RAS-mutated metastatic colorectal cancer: a phase 1b/2 trialNature Medicine 2023;29:2087-2098.

https://www.nature.com/articles/s41591-023-02497-z

 

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