27042024Sáb
AtualizadoSex, 26 Abr 2024 5pm

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SUS incorpora teste de DNA-HPV para rastreamento do câncer do colo do útero

luisa villaO Sistema Único de Saúde (SUS) passa a oferecer os testes moleculares para detecção de HPV oncogênico no rastreamento do câncer do colo do útero. A decisão foi publicada 7 de março no Diário Oficial da União.  “Agora temos uma ferramenta oferecida a toda a população através do SUS para a melhor prevenção secundária do câncer do colo do útero, diz Luísa Lina Villa (foto), chefe do laboratório de Inovação em Câncer do Centro de Investigação Translacional em Oncologia do ICESP, que comenta a incorporação.

O teste baseado em DNA, conhecido como genotipagem de HPV, utiliza uma análise de biologia molecular por PCR (reação em cadeia de polimerase) e detecta, de forma automatizada, a infecção por HPV mesmo antes do vírus transformar as células em pré-câncer ou câncer.

“A incorporação de testes DNA de HPV para o rastreamento do câncer do colo do útero é uma dessas notícias que esperamos ouvir há muito tempo”, diz Luísa. A genotipagem parcial ou estendida é validada analítica e clinicamente segundo critérios internacionais para o rastreamento do câncer do colo do útero e foi autorizada pelo Ministério da Saúde para incorporação no SUS através da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (PORTARIA SECTICS/MS Nº 3, DE 7 DE MARÇO DE 2024).

“Diante da farta literatura internacional, finalmente foi possível reconhecer que o teste molecular de detecção de HPV é o mais sensível e o mais preditor de risco de doença”, acrescenta a especialista. “A maior sensibilidade do teste vai contribuir para a redução do câncer do colo do útero como uma ferramenta fundamental para rastrearmos a população feminina e, eventualmente, contribuir para a eliminação da doença, que é o que todos esperamos”, analisa.

Reconhecida por seus estudos em epidemiologia e prevenção do HPV, Luísa comemora a incorporação. “É um avanço importante no sentido de evitarmos essa grande tragédia, essas grandes injustiças de ainda registrarmos mulheres em diferentes cidades, algumas muito jovens, que padecem dessa doença e morrem desse tumor”.

 


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