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AtualizadoSex, 03 Maio 2024 6pm

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Daichii Sankyo

 

Câncer de mama deve superar 3 milhões de novos casos por ano até 2040

Um grupo internacional multidisciplinar foi constituído com o objetivo de melhorar a vida das pessoas que vivem com câncer de mama ou estão em risco de desenvolver a doença. Essa é a proposta da The Lancet Breast Cancer Commission, que conta com a participação do oncologista Carlos Barrios (foto). Organizado em seis áreas temáticas, o relatório da Comissão alerta que até 2040 a incidência de câncer de mama deve superar 3 milhões de novos casos por ano, aumentando mais rapidamente nos países de baixa e média renda.

Reduzir a lacuna da equidade e os efeitos que o câncer de mama tem na sociedade está entre as principais premissas. “Apesar dos enormes avanços na pesquisa e tratamento do câncer de mama ao longo das últimas três décadas – levando a uma redução de mais de 40% na mortalidade por câncer de mama em alguns países de rendimento elevado – continuam a existir desigualdades, com muitos grupos sistematicamente deixados para trás, ignorados e até esquecidos”, destaca a Comissão.

As dificuldades começam no mapeamento das diferentes realidades. Os especialistas mostram que o número de pessoas que vivem com câncer de mama metastático é desconhecido, considerando que muitos registros de câncer não registram recaídas. Superar essa invisibilidade é uma necessidade urgente. “Expor e reduzir custos e sofrimento proporciona incentivos para que os decisores políticos invistam na prevenção, na detecção precoce, em terapias custo-efetivas e na gestão ótima do câncer de mama”, defende a Comissão. “Mostramos que melhorar a comunicação do paciente e a tomada de decisões no tratamento do câncer de mama melhora a qualidade de vida, a imagem corporal e a adesão à terapia, o que pode afetar os resultados de sobrevida”, argumentam.

Outra necessidade imediata é encorajar a ampliação dos esforços de detecção precoce em países de baixo e médio rendimento, com foco no rastreio mamográfico, conforme recomendado pela OMS.

E os desafios vão além. “Enfatizamos que a educação sobre os fatores de risco do câncer de mama é vital, mas deve ser combinada com mudanças políticas para apoiar mudanças comportamentais sustentadas e diminuir as desigualdades na saúde”, propõe a Comissão, que reúne recomendações baseadas em evidência, organizadas em seis áreas temáticas.

A íntegra do relatório da The Lancet Breast Cancer Commission está disponível para usuários registrados.

Referência: Published: April 15, 2024 DOI:https://doi.org/10.1016/S0140-6736(24)00747-5


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