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AtualizadoQua, 01 Maio 2024 11pm

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Daichii Sankyo

 

Retratamento com inibidores de checkpoint imune

Santini 2018O oncologista brasileiro Fernando Santini (foto) é o primeiro autor de estudo publicado na Cancer Immunology Research, que discute a possibilidade de retratamento com inibidores de checkpoint imune em pacientes com câncer de pulmão não pequenas células, após a ocorrência de eventos adversos imunomediados. Os resultados ajudam a caracterizar a segurança e o benefício do retratamento com anti PD-1/ PD-L1 nesse cenário, em monoterapia e esquemas de combinação.


ESMO 2018 debate acesso ao tratamento ideal

ESMO Munich 2018 Banner NET OKCerca de 25 mil participantes de todo o mundo são esperados em Munique, Alemanha, entre 19 e 23 de outubro para participar do congresso ESMO 2018, o principal encontro europeu dedicado à comunidade de oncologia. O tema deste ano, "Garantindo acesso ao tratamento ideal para o câncer" é uma síntese dos desafios atuais: trazer inovação para os pacientes, integrar a multidisciplinaridade na linha de cuidados em câncer e tornar o tratamento viável e acessível.

Efeitos da quimioterapia adjuvante na função cognitiva de sobreviventes de câncer colorretal

Rachel 3 NET OKEstudo prospectivo realizado por pesquisadores brasileiros buscou avaliar os efeitos da quimioterapia adjuvante sobre o desempenho cognitivo de pacientes com câncer colorretal localizado. Liderado pela oncologista Rachel Riechelmann (foto), Diretora de Pesquisa do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG) e Diretora do Departamento de Oncologia do A.C. Camargo Cancer Center, o estudo mostrou que pacientes que receberam fluorouracil adjuvante com ou sem oxaliplatina apresentaram declínio na função cognitiva após 12 meses do tratamento em comparação com pacientes que não receberam quimioterapia. O trabalho é tema da tese de doutorado da geriatra Manuela Castro, pela Faculdade de Medicina da USP, e será publicado no periódico Clinical Colorectal Cancer.

Estudo associa mutação e câncer de pâncreas em mulheres

duilio rochaEm um novo estudo com participação do Lawson Health Research Institute e da Schulich School of Medicine & Dentistry da Western University, pesquisadores identificaram que a mutação do gene ATRX pode aumentar o risco de desenvolver pancreatite e câncer de pâncreas em mulheres. “Múltiplas anormalidades genéticas são comumente encontradas no adenocarcinoma de pâncreas, incluindo a ativação de oncogenes como KRAS, a inativação de genes supressores tumorais como TP53, CDKN2A e SMAD4 e a inativação de genes de manutenção genômica como MLH1 e MSH2. Mutações somáticas de ATRX são identificadas em pacientes com tumores neuroendócrinos de pâncreas ou com glioblastoma, mas seu papel no adenocarcinoma pancreático é pouco conhecido”, observa o oncologista Duílio Reis da Rocha Filho (foto), chefe do serviço de oncologia clínica do Hospital Universitário Walter Cantídio, da Universidade Federal do Ceará, e consultor científico do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).

Uso de aspirina e risco de carcinoma hepatocelular

Renata DAlpino 2018 NET OKExiste associação entre a dose e a duração do uso de aspirina e o risco de desenvolver carcinoma hepatocelular (CHC)? Estudo publicado no JAMA Oncology sugere que o uso regular e em longo prazo da aspirina está associado a uma redução dose-dependente do risco de CHC após 5 ou mais anos de uso. Associações semelhantes não foram encontradas com anti-inflamatórios não-esteroides (NSAIDs) não aspirina. “Trata-se de um estudo retrospectivo observacional interessante por mostrar efeito dose-resposta e dose-duração do uso de aspirina na prevenção de HCC em uma enorme coorte de pacientes, independente da presença ou não de cirrose, embora estudos prospectivos sejam necessários para validar tal associação”, avalia a oncologista Renata D'Alpino (foto), coordenadora de Tumores Gastrointestinais e Neuroendócrinos do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e membro do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG) analisa os resultados.

Pesquisadores recebem Prêmio Nobel de Medicina por sua contribuição para o tratamento do câncer

Nobel 2018 NET OKJames Allison, do MD Anderson Cancer Center, e Tasuku Honjo, da Universidade de Kyoto, foram reconhecidos com o Prêmio Nobel de Medicina 2018 por seus estudos sobre as proteínas CTLA-4 e PD-1, respectivamente. Suas descobertas deram impulso ao desenvolvimento dos modernos inibidores de checkpoint. “Allison e Honjo mostraram como diferentes estratégias para regular o sistema imunológico podem ser utilizadas no tratamento do câncer. As descobertas seminais dos dois laureados constituem um marco na luta contra a doença”, afirmou o Comitê responsável pelo Nobel em anúncio realizado nesta segunda-feira, 1º de outubro, em Estocolmo, Suécia.

Mais acurácia na biópsia transtorácica

Charles Zurstrassen NET OKEm lesões pulmonares acima de 30 mm de diâmetro coletadas em biópsias transtorácicas, o risco de um resultado falso-negativo pode chegar a 15%, o que dimensiona o enorme desafio de melhorar os métodos de confirmação histopatológica. Agora, estudo de Charles Zurstrassen (foto), do AC Camargo Cancer Center, apresenta resultados encorajadores, que podem impactar a rotina diagnóstica.

WCLC 2018: impacto na prática clínica

WILLIAM William 2018 NET OKO oncologista William N. William Jr. (foto), Diretor Médico de Oncologia e Hematologia da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, e Professor Adjunto Associado da University of Texas MD Anderson Cancer Center, comenta os principais estudos apresentados na 19ª Conferência Mundial de Câncer de Pulmão (WCLC 2018), que aconteceu entre os dias 23 e 26 de setembro em Toronto, no Canadá. “Na minha opinião, os estudos NELSON, PACIFIC e IMpower133 são os três trabalhos apresentados com maior potencial de modificar os padrões de avaliação e tratamento do câncer de pulmão”, avalia. Confira a análise do especialista.

FDA aprova primeiro anti PD-1 para carcinoma espinocelular avançado

Melanoma ESMO NET OKA Food and Drug Administration (FDA) dos EUA aprovou o uso do anti-PD-1 cemiplimab-rwlc (Libtayo®) para o tratamento de pacientes com carcinoma espinocelular metastático ou localmente avançado, que não são candidatos à cirurgia ou radioterapia. Esta é a primeira aprovação no carcinoma espinocelular avançada e marca o terceiro anti PD-1 aprovado nos Estados Unidos.

WCLC 2018 - Os destaques do mundial de pulmão

morbeck ialsc2018O oncologista Igor Morbeck discute em vídeo os principais estudos apresentados na sessão plenária do WCLC 2018, em Toronto. Em destaque, o estudo Nelson, que mostrou de maneira inequívoca a importância do screening por tomografia de baixas doses na população de alto risco, com redução significativa na mortalidade por câncer de pulmão. Dados de sobrevida global do estudo PACIFIC também foram apresentados, com resultados que têm impacto no tratamento do câncer de pulmão localmente avançado. No câncer de pulmão pequenas células, o oncologista analisa os resultados do IMpower 133, estudo que mostrou ganho de sobrevida significativamente estatístico, marcando um resultado sem precedentes nesse cenário de tratamento. Assista.

NELSON: tomografia para o gerenciamento de volume de nódulos reduz mortalidade por câncer de pulmão

RASTREAMENTO NET OKApresentados na WCLC 2018, os resultados do estudo de base populacional NELSON indicam que o uso de exames de tomografia computadorizada (TC) em homens assintomáticos com alto risco de câncer de pulmão levou a uma redução de 26% (9-41%, 95% IC) nas mortes por câncer de pulmão aos 10 anos de acompanhamento do estudo (com 86% de adesão). No subconjunto menor de mulheres, a taxa-razão de morte por câncer de pulmão variou entre 0,39 e 0,61 em diferentes anos de acompanhamento, sugerindo uma redução ainda maior e significativa na mortalidade por câncer de pulmão em comparação com os homens.

IMpower133: atezolizumabe no câncer de pulmão pequenas células

Pulm o Horiz NET OKO estudo IMpower133 demonstrou que a adição de 1L de atezolizumabe ao tratamento padrão com carboplatina e etoposídeo prolongou a sobrevida global (SG) e sobrevida livre de progressão (SLP) em pacientes com câncer de pulmão pequenas células (CPPC) em estágio extenso. “Este é o primeiro estudo em 30 anos a mostrar uma melhora significativa de sobrevida no tratamento de primeira linha da doença”, afirmou Stephen V. Liu, professor associado de medicina na Universidade de Georgetown, Washington D.C, que apresentou os resultados no WCLC 2018, em Toronto, Canadá.

PACIFIC: durvalumabe no CPNPC irressecável sem progressão após quimiorradioterapia

pulmao 6 OKO inibidor de PD-L1 durvalumabe demonstrou melhora estatisticamente e clinicamente significativas na sobrevida global (SG) em comparação com placebo em pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) irressecável estádio III que não progrediram após quimiorradioterapia. Os dados do estudo PACIFIC foram apresentados durante a WCLC 2018 por Scott J. Antonia, chefe do Departamento de Oncologia Torácica do H. Lee Moffitt Cancer Center and Research Institute, em Tampa, e professor de Ciências Oncológicas na University of South Florida College of Medicine.

Anvisa amplia indicação da lenalidomida

approved NET OKA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ampliou a indicação da lenalidomida (Revlimid®, Celgene), agora também aprovada para o tratamento de manutenção de pacientes com mieloma múltiplo recém-diagnosticados que foram submetidos a transplante autólogo de células–tronco1. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 17 de setembro.

Exposição à poluição do ar em mulheres fumantes e não-fumantes com câncer de pulmão

poluentes atmosfEstudo apresentado no WCLC 2018 demonstrou que mulheres com câncer de pulmão não-tabagistas apresentam taxas de exposição à poluição do ar significativamente maiores em comparação com mulheres com a doença e histórico de tabagismo. Os dados foram apresentados por Renelle L. Myers, da British Columbia Cancer Agency, em Vancouver, durante a WCLC 2018 em Toronto, Canadá.

Adesão a serviços de cessação do tabagismo durante exames de câncer de pulmão

Cigarro NET OKOs serviços de cessação do tabagismo (SCT) oferecidos no momento do rastreio do câncer de pulmão apresentam alta taxa de aceitação pelos fumantes. Os resultados são do estudo apresentado por William Evans, professor do Departamento de Oncologia da McMaster University e Conselheiro Clínico de Cessação do Tabagismo no Cancer Care Ontario, durante a WCLC 2018, em Toronto, Canadá.

Sobrevida das mulheres com CPNPC é maior em comparação com os homens

homem mulherMulheres diagnosticadas com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) vivem mais do que os pacientes do sexo masculino com a doença. Os resultados são de um estudo apresentado no WCLC 2018 por Kathy Albain, que liderou o estudo internacional S0424 para o SWOG, o grupo de estudos clínicos em câncer que faz parte da National Clinical Trials Network (NCTN), do National Cancer Institute (NCI).

IMpower132: atezolizumabe, carboplatina e pemetrexede no CPNPC

Pulm o DEZ NET OKApresentado na sessão plenária da 19ª Conferência Mundial sobre Câncer de Pulmão (WCLC 2018) em Toronto, Canadá, o estudo de fase III IMpower132 demonstrou que o uso do inibidor de PD-L1 atezolizumabe em combinação com carboplatina e pemetrexede como terapia de primeira linha, seguido de pemetrexede como terapia de manutenção, melhora a sobrevida livre de progressão (SLP) em pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPCNP) não-escamoso estádio IV. Os dados foram apresentados por Vassiliki A. Papadimitrakopoulou, chefe da Seção de Oncologia Torácica do MD Anderson Cancer Center.

Radio-oncologista brasileiro é premiado pela IASLC

Fabio Moraes NET OKO radio-oncologista brasileiro Fabio Y. Moraes (foto), fellow clínico do Princess Margaret Cancer Centre, Canadá, foi um dos jovens médicos reconhecidos com o IASLC Academy Award, prêmio oferecido pela International Association for the Study of Lung Cancer (IASLC) a 12 jovens especialistas promissores na oncologia torácica. A entrega oficial do prêmio aconteceu dia 23 de setembro durante a World Lung Cancer Conference 2018 (WCLC) em Toronto, Canadá.

Necessidades emocionais não atendidas dos sobreviventes de câncer de pulmão

DEPRESSAO NET OKA taxa de sobrevida a longo prazo de pacientes diagnosticados com câncer de pulmão continua a aumentar, exigindo pesquisas adicionais para entender a melhor forma de apoiar esta população de pacientes. Um estudo apresentado no WCLC 2018, em Toronto, Canadá, sugere que além dos impactos físicos, os efeitos emocionais como estigma e ansiedade também representam uma questão importante para os sobreviventes de longo prazo de câncer de pulmão.


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