Onconews - Vol.II Número 05 Out. 2020

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Nazario NET OKCom a ampliação da indicação do tratamento neoadjuvante no câncer de mama inicial HER2+, a desintensificação do tratamento cirúrgico passou a ser muito comum, permitindo em boa parte dos casos a cirurgia conservadora. Da mesma maneira, a radioterapia hipofracionada tornou-se a modalidade de escolha, minimizando os efeitos adversos e tornando o tratamento radioterápico mais cômodo e com menor custo. Também em relação ao tratamento sistêmico há fortes evidências favorecendo a estratégia. Em artigo de revisão, Afonso Celso Pinto Nazário e colegas analisam os principais estudos e sua base racional na “desintensificação” do tratamento cirúrgico, radioterápico e sistêmico, assim como perspectivas de tratamento na doença invasiva da mama localizada HER2+.

denise einstein jpgA medicina integrativa no Brasil não é uma especialidade médica e não pretende concorrer com a medicina convencional no tratamento de doenças. A oncologia é a especialidade em que a medicina integrativa está mais avançada em termos de reconhecimento de evidências e principalmente, da validação de que não se trata de medicina alternativa, pois jamais se opõe ou refuta os tratamentos convencionais preconizados e embasados na medicina baseada em evidências. Neste artigo, buscamos sintetizar as principais evidências no uso de práticas e terapias integrativas e complementares no cenário da oncologia.

daniel 200 foto2 bxA radioterapia estereotática ablativa (SABR, do inglês stereotactic ablative radiotherapy) cresce como estratégia para o tratamento de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células com doença inicial, mas que não são candidatos potenciais à cirurgia. Em artigo de revisão, Maria Thereza Mansur Starling e Daniel Przybysz (foto) discutem evidências e indicações da SABR na oncologia torácica.

Bottom line
O intestino humano abriga uma microbiota diversificada e complexa, que contribui para a homeostase geral do hospedeiro. É crescente o reconhecimento de que a microbiota intestinal tem um papel importante em doenças humanas, como doenças inflamatórias intestinais, obesidade e câncer, incluindo colorretal (CCR). Os mecanismos bacterianos que parecem contribuir para o CCR são complexos e não totalmente compreendidos, mas evidências crescentes sugerem uma associação entre a microbiota intestinal, e a carcinogênese colorretal. A microbiota intestinal interage com fatores presentes na mucosa intestinal, promovendo inflamação crônica e transformação maligna por influência direta na fisiologia das células intestinais do hospedeiro. Neste artigo, iremos abordar os principais tópicos relacionados ao papel da microbiota no câncer colorretal e seu impacto clínico. 

jose guilherme datorreJosé Guilherme Datorre é biólogo, Estudante de mestrado no Hospital de Amor de Barretos Fundação PIO XII e membro do Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular