Oncologia Mamária

  • Variantes raras da linha germinativa e predisposição ao câncer de mama HER2-positivo

    Daniela Dornelles Rosa (foto), oncologista do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, é autora sênior de revisão sistemática e meta-análise que investigou a presença de variantes raras da linha germinativa em um grupo específico de genes, com o objetivo de determinar sua possível associação com o câncer de mama HER2+. Os resultados mostram que TP53, ATM e CHEK2 foram variantes

    ...
  • Impacto do status do receptor hormonal e dos subtipos no câncer de mama em jovens com mutação BRCA

    O brasileiro Evandro de Azambuja (foto), oncologista do Institut Jules Bordet, na Bélgica, é coautor de estudo publicado no Annals of Oncology, com achados que mostram o valor do status do receptor hormonal e do subtipo em jovens com câncer de mama com variantes patogênicas do BRCA. “As diferenças no padrão de recorrência e no segundo câncer de mama primário entre doença receptor hormonal positiva vs. negativa devem ser consideradas no aconselhamento de pacientes sobre

    ...
  • CANTO: Desigualdades afetam qualidade de vida e se aprofundam após o diagnóstico e tratamento do câncer de mama

    Análise que considerou tendências temporais da correlação entre status socioeconômico e qualidade de vida após o diagnóstico de câncer de mama inicial mostra a importância de enfatizar os determinantes sociais da saúde em um planejamento abrangente do tratamento oncológico. O trabalho tem participação brasileira, da pesquisadora Maria Alice Franzoi (foto), atualmente Fellow em tumores da mama no Institut Jules Bordet, Bélgica, e mostra que desigualdades preexistentes se aprofundam após o

    ...
  • Desnutrição e sarcopenia no câncer de mama metastático

    Análise publicada no periódico Clinical Nutrition Journal buscou determinar a prevalência da desnutrição e da sarcopenia, individualmente e em conjunto, e a sua evolução ao longo do tempo, além de identificar os fatores de risco para cada condição e explorar seu impacto na sobrevida global de pacientes com câncer de mama metastático.

  • POSITIVE: preservação da fertilidade e reprodução assistida em pacientes com câncer de mama RH+

    A preservação da fertilidade utilizando estimulação ovariana não foi associada a um impacto prejudicial em curto prazo no prognóstico de pacientes com câncer de mama que interrompem a terapia endócrina adjuvante para tentar engravidar. Os resultados são do estudo POSITIVE, apresentado inicialmente no SABCS 2023 e publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO).

  • Atividade física pré-operatória, qualidade do sono e dor pós-operatória

    Para pacientes com câncer de mama, manter ou aumentar a atividade física após o diagnóstico e tratamento pode ser mais importante do que a quantidade absoluta de atividade física praticada no período pré-operatório. É o que sugerem os resultados de estudo publicado no periódico Supportive Care in Cancer.

  • Relação dose e exposição de exercícios e recorrência à distância no câncer de mama primário

    O exercício pós-diagnóstico/pré-tratamento está associado a menor risco de eventos de sobrevida livre de recorrência à distância de forma não linear no câncer de mama primário, com impacto diferente conforme o subtipo da doença e o status menopausal. É o que sugere análise multicêntrica publicada no Journal of Clinical Oncology (JCO).

  • Atraso na terapia adjuvante do câncer de mama não metastático e impacto no prognóstico

    Estudo realizado por pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer (INCA) buscou identificar fatores associados ao atraso no início da terapia adjuvante e o impacto desse atraso no prognóstico de pacientes com câncer de mama não metastático. Os resultados foram publicados no periódico Journal of Evaluation in Clinical Practice, em artigo que tem o médico epidemiologista Luiz Claudio Santos Thuler (foto) como autor sênior.

  • Revisão crítica apresenta graus de recomendação para biópsia do linfonodo sentinela no câncer de mama

    As indicações precisas para a biópsia do linfonodo sentinela (BLS) no câncer de mama permanecem como fonte de debate em cenários clínicos complexos. Revisão crítica publicada por pesquisadores brasileiros na Surgical Oncology apresenta graus de recomendações para BLS, em estudo de Jordana de Faria Bessa (foto), Guilherme Garcia Novita, Laura Testa, Ruffo de Freitas Júnior e Gustavo Nader Marta.

  • US doppler pode prever resposta à quimioterapia neoadjuvante no câncer de mama

    Estudo prospectivo realizado por pesquisadores brasileiros fornece evidências de que o US Doppler pode ser usado para prever a resposta à quimioterapia neoadjuvante em pacientes com câncer de mama. Parâmetros funcionais do US Doppler demonstraram valor preditivo superior para resposta patológica completa (pCR) em relação a parâmetros morfológicos, com implicações para estratégias de tratamento. O trabalho tem como autor sênior o médico Luís Otávio Sarian (foto), da Divisão de Oncologia

    ...
  • Análise agrupada amplia evidências de T-DXd no câncer de mama

    Nos ensaios DESTINY-BREAST (DB) 01, 02 e 03, o tratamento com trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) em pacientes com câncer de mama metastático HER2+ previamente tratados resultou em taxas de resposta objetiva confirmadas por revisão central independente (ICR; cega para DB-02 e 03) de 62%, 70% e 79%, e taxas de resposta completa de 7%, 14% e 21%, respectivamente. No ASCO 2024, a oncologista Cristina Saura (foto) apresentou resultados da análise agrupada dos ensaios DB 01, 02 e 03, demonstrando

    ...
  • Perfil de variantes germinativas associadas ao câncer de mama no Brasil

    Um retrato das variantes patogênicas da linha germinativa de uma coorte de mais de 2 mil mulheres brasileiras com câncer de mama mostra que a prevalência de variantes deletérias no Brasil é comparável às coortes publicadas nos EUA e União Europeia, mas os testes genéticos ainda são limitados. O estudo foi aceito para publicação em poster no ASCO 2024 e tem participação de Leandro Oliveira, primeiro autor, e Rodrigo Dienstmann (na foto à direita), autor sênior, ambos pesquisadores da

    ...
  • DESTINY-Breast03: resultados atualizados reforçam superioridade de T-DXd versus T-DM1

    Análise de longo prazo do estudo DESTINY-Breast03 reforça a superioridade de trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) em comparação com trastuzumabe emtansina (T-DM1) em pacientes com câncer de mama HER2+ metastático tratados com ≥1 regime anti-HER2 anterior. Erika Hamilton (foto), oncologista do Sarah Cannon Research Institute, em Nashville, apresentou os resultados na sessão de pôster do ASCO 2024.

  • DESTINY-Breast06: T-DXd melhora SLP em pacientes com câncer de mama HR+ após terapia endócrina

    Trastuzumabe deruxtecana (T-DXd), aprovado para câncer de mama metastático HER2-positivo e HER2-low em pacientes pré-tratados, foi avaliado no ensaio DESTINY-Breast06 como primeira terapia para pacientes com câncer de mama HR+, HER2-low e HER2-ultralow após terapia endócrina. O estudo tem participação do oncologista Carlos Barrios (foto) e mostra que, em comparação com a quimioterapia padrão, T-DXd melhorou significativamente a sobrevida livre de progressão, com resultados semelhantes na

    ...
  • Panorama do microbioma intestinal e resposta terapêutica no câncer de mama

    O oncologista Romualdo Barroso de Sousa, (foto), da Dasa Oncologia, é coautor de estudo que buscou definir o panorama do microbioma intestinal em pacientes com câncer de mama, com achados que mostram composição distinta no microbioma do câncer de mama HR+/HER2+ em relação a outros subtipos, além de uma diferença significativa na abundância de bacteroides ovatus entre os estágios I e III.

  • Continuação de iCDK4/6 mostra benefícios no câncer de mama metastático RH+ após progressão da doença

    A oncologista Laura Testa (foto), do ICESP, é coautora de estudo selecionado em poster no ASCO 2024, que examina a eficácia de tratamentos subsequentes no câncer de mama metastático positivo para receptor hormonal, HER2 negativo (RH+/HER2-), após progressão à terapia com inibidores de ciclinas (iCDK 4/6). O trabalho tem como primeira autora a pesquisadora Lis Victoria Ravani, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, e sugere o benefício da continuação de inibidores de CDK4/6

    ...
  • DESTINY-Breast07: T-DXd ± pertuzumabe no câncer de mama metastático HER2+ sem tratamento prévio

    O estudo de Fase 1b/2 DESTINY-Breast07, multicêntrico, aberto e modular, avalia a segurança, tolerabilidade e atividade antitumoral de trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) isolado ou em combinação com outros agentes anticâncer. No ASCO 2024, foram apresentados os resultados de análise intermediária da fase de expansão de dose avaliando T-DXd ± pertuzumabe como tratamento de primeira linha em pacientes com câncer de mama metastático HER2+. O estudo tem participação de Jose Luiz Pedrini (foto),

    ...
  • TROPION-Breast01: dados relatados pelos pacientes apoiam Dato-DXd como potencial nova opção terapêutica

    Na análise primária do estudo TROPION-Breast01 de Fase 3, Datopotamabe-Deruxtecan  (Dato-DXd) mostrou benefício clínico e estatisticamente significativo na sobrevida livre de progressão versus quimioterapia de escolha do investigador (HR 0,63; p<0,0001) em pacientes com câncer de mama HR+/HER2‒ metastático ou inoperável, que progrediram à terapia endócrina. O estudo tem participação brasileira, do pesquisador Giuliano Borges (foto), e apresentou no ASCO 2024 os dados relatados pelos

    ...
  • Ribociclibe reduz o risco de recorrência no subgrupo N0 de câncer de mama inicial: novos dados do ensaio NATALEE

    Análise de subgrupo do estudo de fase 3 NATALEE apresentada no ASCO 2024 demonstrou que a adição de ribociclibe à terapia endócrina (ET) melhorou as taxas de sobrevida livre de doença invasiva (iDFS), sobrevida livre de recorrência à distância (DRFS) e sobrevida livre de doença à distância (DDFS) em pacientes com câncer de mama inicial HR+/HER2- de alto risco, com doença N0.