Onconews - Mama

Oncologia Mamária

  • Preditores associados à perda de peso em sobreviventes de câncer de mama

    Sobreviventes de câncer de mama com sobrepeso ou obesidade que ganharam peso durante o tratamento do câncer tiveram menor probabilidade de atingir uma perda de peso clinicamente significativa (≥ 5% de perda de peso) durante uma intervenção pós-tratamento. Os resultados são de análise publicada no Journal of Cancer Survivorship que considerou participantes do estudo Lifestyle, Exercise, and Nutrition (LEAN).

  • Review de T-DXd em 2024: ASCO, ESMO Breast e ESMO

    O oncologista Antonio Carlos Buzaid, diretor médico geral do Centro de Oncologia da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, faz, em vídeo, uma revisão de importantes estudos sobre câncer de mama apresentados nos congressos da ASCO, ESMO Breast e ESMO, em 2024. “Temos uma série de dados importantes de trastuzumabe deruxtecana (T-DXd), de qualidade de vida, de eficácia no DESTINY-Breast03, de respostas prolongadas principalmente em pacientes com resposta completa menos pré-tratados,

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  • DBCG 07-READ: 10 anos de acompanhamento do uso adjuvante de antraciclinas no câncer de mama TOP2A normal

    A análise primária do estudo dinamarquês DBCG 07-READ relatado em 2017 forneceu evidências de nenhum benefício no uso adjuvante de antraciclinas em pacientes com câncer de mama inicial TOP2A normal em relação à sobrevida livre de doença (SLD), sobrevida livre de doença distante (SLDD) ou sobrevida global (SG). Análise atualizada com 10 anos de acompanhamento contraria os resultados iniciais e mostra benefícios marginais nos desfechos avaliados, mas às custas do risco duas vezes maior de

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  • Modelo de predição de risco de câncer de mama integra risco monogênico, poligênico e epidemiológico

    A integração de fatores de risco monogênicos, poligênicos e epidemiológicos em modelos de predição de risco de câncer de mama pode contribuir para a triagem e prevenção personalizadas. “É o que demonstram os resultados de estudo publicado no periódico Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention.

  • Cerca de 40% dos casos de CA de mama RH+ pós-menopausa estão associados ao excesso de gordura corporal, mostra pesquisa

    Cerca de 40% dos casos de câncer de mama com receptor hormonal positivo (RH+) em mulheres na pós-menopausa estão relacionados ao excesso de gordura corporal, como aponta pesquisa publicada no Journal of Epidemiology & Community Health.O trabalho destaca a importância de considerar medidas mais precisas de gordura corporal do que o IMC para estimar a carga do câncer atribuível à obesidade e pode influenciar estratégias de prevenção.

  • SABCS 2024 anuncia programa científico e abre espaço para presença brasileira

    O programa on-line do 47º San Antonio Breast Cancer Symposium  já está disponível. O encontro acontece de 10 a 13 de dezembro no Henry B. Gonzalez Convention Center, em San Antonio, Texas, com a expectativa de reunir cerca de 10 mil participantes de mais de 102 países. Destaque na agenda da oncologia mamária, o simpósio reúne especialistas em pesquisa clínica, translacional e básica, apresentações selecionadas de slides e pôsteres, fóruns e discussões de casos.  Entre os

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  • Atividade física na adolescência e início da idade adulta e risco de câncer de mama precoce

    A atividade física recreativa durante a adolescência e o início da idade adulta pode reduzir o risco de câncer de mama antes dos 40 anos. É o que sugerem os resultados de estudo publicado no Cancer Epidemiology Biomarkers & Prevention, periódico da American Association for Cancer Research (AACR).

  • Registros de câncer de base populacional falham no acompanhamento de longo prazo da recorrência do câncer de mama

    Revisão mostra que muitos registros de câncer de base populacional não coletam rotineiramente dados de longo prazo para informar pesquisadores e profissionais de saúde sobre o prognóstico do câncer de mama. “Informações sobre risco e tempo de recorrência metastática permitiriam análises aprofundadas, fornecendo insights sobre o cenário do câncer de mama recorrente e o desenvolvimento de modelos de previsão de risco, além da alocação de recursos para o gerenciamento do câncer de mama”,

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  • NOBROLA: olaparibe em monoterapia no TNBC avançado com HRD e sem mutações BRCA1/2

    O estudo de Fase II NOBROLA mostrou atividade antitumoral da monoterapia com olaparibe em 50% dos pacientes com câncer de mama triplo negativo avançado com deficiência de recombinação homóloga e sem mutações germinativas BRCA1/2, um grupo raro de pacientes com opções de tratamento limitadas e que não foram considerados em estudos clínicos anteriores. Os resultados do estudo foram publicados no The Breast.

  • Resultados de sobrevida mostram valor da intervenção precoce para parar de fumar após diagnóstico de câncer

    Fumar após o diagnóstico de câncer aumenta a mortalidade e o risco de segundo câncer, enquanto a cessação do tabagismo durante ou após um diagnóstico de câncer melhora a sobrevida, como demonstram dados do MD Anderson Cancer Center, indicando que a abstinência em 3 meses, 6 meses e 9 meses após o início do tratamento antitabaco reduziu a mortalidade em todos os tipos de câncer em 26%, 22% e 16%, respectivamente. Esses resultados fornecem a mais forte evidência até o momento da importância

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  • SABCS 2024

    Os principais avanços na pesquisa e tratamento do câncer de mama estão em pauta no San Antonio Breast Cancer Symposium (SABCS 2024), que acontece entre os dias 10 e 13 de dezembro, em formato híbrido.

  • Revisão analisa cânceres de mama HER2-low e ER-low e os novos paradigmas de diagnóstico e tratamento

    Os cânceres de mama ER-low e HER2-low ilustram as limitações dos critérios diagnósticos tradicionais e destacam a necessidade de abordagens mais refinadas e integradas para a caracterização do câncer de mama. “À medida que a compreensão dos cânceres de mama HER2-low e ER-low continua a evoluir, é fundamental que patologistas e oncologistas colaborem no refinamento dos padrões de diagnóstico e no desenvolvimento de protocolos de tratamento personalizados”, destaca revisão de Nicola Fusco

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  • Risco de segundo tumor primário em sobreviventes de câncer de mama BRCA1 e BRCA2

    Sobreviventes de câncer de mama portadores de variantes patogênicas BRCA1 e BRCA2 apresentam alto risco de um segundo câncer primário. “Essa população pode se beneficiar de medidas aprimoradas de vigilância e redução de risco”, afirmaram os autores do estudo publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO).

  • Austragalus na redução da fadiga induzida por quimioterapia no câncer de mama

    Estudo randomizado de fase II que avaliou o efeito dos polissacarídeos de Astragalus (PG2) combinado com quimioterapia adjuvante concluiu que o uso de PG2 pode reduzir a fadiga induzida por quimioterapia, controlar a insônia e o efeito negativo nas perspectivas futuras, melhorando  o estado de saúde global e a adesão ao tratamento quimioterápico em pacientes com câncer de mama, principalmente em mulheres pré-menopáusicas.

  • NATALEE: resultados finais de sobrevida livre de doença invasiva mostram benefício de ribociclibe no câncer de mama inicial HR+/HER2−

    Dados da análise final de sobrevida livre de doença invasiva (SLDi) do estudo randomizado de fase III NATALEE corroboram a eficácia e segurança de ribociclibe adjuvante em pacientes com câncer de mama inicial HR+/HER2−, demonstrando redução de 25% no risco de eventos de SLDi com ribociclibe mais terapia endócrina (HR 0,749, IC de 95% 0,628-0,892; P=0,0012). O trabalho tem participação dos oncologistas Carlos Barrios, do LACOG (foto) e Felipe Cruz (à direita), do Instituto Brasileiro de

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  • Equação antropométrica mostra capacidade diagnóstica para identificar sarcopenia em mulheres com câncer de mama

    Uma equação antropométrica relatada na BMC Cancer, em artigo de Valdete Regina Guandalini  (foto) e colegas, apresentou excelente concordância para o diagnóstico de sarcopenia em mulheres com câncer de mama quando comparada ao método de referência. “Os resultados aqui relatados têm grande relevância clínica, com potencial de auxiliar na detecção precoce de sarcopenia em mulheres com câncer de mama, proporcionando intervenções mais assertivas”, analisam os autores.

  • Exercícios aeróbicos têm impacto positivo na função cognitiva pós-quimioterapia no câncer de mama

    À medida que a prevalência do comprometimento cognitivo relacionado à quimioterapia aumenta, a pesquisa sobre opções de tratamento é crítica. Estudo canadense que avaliou os efeitos de uma intervenção com exercícios aeróbicos iniciada durante a quimioterapia mostra que a estratégia teve impacto positivo na qualidade de vida e na função cognitiva autorrelatada. “ Identificar intervenções validadas para manter/melhorar a função cognitiva e, assim, preservar ou melhorar a qualidade de vida é

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  • Radioterapia  e risco de segundo câncer primário

    Análise que considerou dados de cerca de 250 mil mulheres, a partir de 9 registros de base populacional, é o primeiro estudo a apresentar a dinâmica de risco e o prognóstico do segundo câncer primário após radioterapia (RT) em sobreviventes de câncer de mama. “Nossos resultados sugerem que cerca de 6,6% dos segundos cânceres sólidos podem estar relacionados à RT para o primeiro câncer. A RT foi considerada um fator de risco importante para o desenvolvimento de câncer de mama, câncer no

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  • Modelo prediz reações de hipersensibilidade a paclitaxel no tratamento do câncer

    Um modelo de predição pode ser implementado na prática clínica para identificar pacientes com alto risco de reações de hipersensibilidade a paclitaxel, facilitando estratégias de gerenciamento proativo, como monitoramento aprimorado e tratamentos profiláticos precoces. “Esta abordagem melhora a segurança do paciente e otimiza o atendimento”, analisam os autores, em artigo no JCO Global Oncology.

  • Poluição do ar e incidência de câncer de mama em estudo de coorte multiétnica

    Resultados de uma grande coorte multiétnica com exposição a poluentes atmosféricos de longo prazo e estudos de coorte prospectivos apoiam o papel de partículas finas (PM2.5) como fator de risco para câncer de mama. “Nossos dados destacam que a prevenção do câncer de mama deve incluir não apenas abordagens centradas no comportamento individual, mas também políticas e regulamentações para toda a população para reduzir a exposição ao PM2,5”, descrevem os autores em artigo

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