A aprovação do everolimus, em 2012, em combinação com o exemestano para o tratamento de pacientes com receptor hormonal positivo (RH +) na pós-menopausa forneceu a prova de princípio de que a combinação de um agente hormonal com uma terapia-alvo pode prolongar a sobrevida dos pacientes e manter a terapia hormonal por um longo período de tempo. Desde então, diferentes esquemas de combinação com terapia endócrina têm sido desenvolvidos para o câncer de mama RH +.
Uma das grandes novidades da ASCO 2015 é o palbociclibe (Ibrance® ), da Pfizer, que no estudo PALOMA 1 já havia demonstrado ganhos importantes na combinação com letrozol, em comparação com o letrozol e placebo (20.2 meses de sobrevida livre de progressão versus 10,2 meses, HR 0 · 488, p = 0 · 0004). Agora, a expectativa é acompanhar os dados do PALOMA 3 (NCT01942135), um estudo duplo-cego, controlado por placebo, que avalia a eficácia do palbociclibe em combinação com fulvestrano no tratamento de pacientes com câncer da mama metastático que progrediram à terapia endócrina.
Dados preliminares apontam para resultados encorajadores, uma vez que o estudo alcançou o desfecho primário e demonstrou benefícios de sobrevida livre de progressão também no cenário de segunda linha.
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