MOC Vídeos- O estudo ESPAC-4 é um dos destaques apresentados pela oncologista Renata D’Alpino (foto), do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes (COAEM).
O trabalho randomizou mais de 700 pacientes para receberem gencitabina isolada ou gencitabina associada à capecitabina, e demonstrou um ganho importante na mediana de sobrevida global com a combinação. “É um estudo que muda a prática clínica”, afirmou.
Outro estudo apontado pela especialista foi a avaliação de gencitabina + evofosfamida em câncer de pâncreas metastático. Embora a associação não tenha atingido a significância estatística em ganho de sobrevida global no cenário metastático, houve um sinal de aumento de sobrevida livre de progressão e de taxa de resposta. “Os resultados sugerem que a evofosfamida deve começar a ser testada em futuros clinical trials”, diz Renata.
Ainda em câncer de pâncreas, o estudo PET-PANC avaliou o papel do PET-CT em pacientes com suspeita da doença e mostrou que em mais de 20% dos casos o uso do PET-CT promove uma mudança da pratica. “Ele pode evitar cirurgias desnecessárias e melhorar o estadiamento”.
No hepatocarcinoma, o estudo que comparou a associação de doxorrubicina com sorafenibe versus sorafenibe isolado não apresentou ganhos em sobrevida global, sobrevida livre de progressão e taxa de resposta.