De 1º a 4 de julho, a ESMO GI 2020 apresenta o que há de novo na pesquisa do câncer gastrointestinal, com protagonismo dos principais centros de câncer da Europa. Com a pandemia do novo coronavírus, a 22ª edição da ESMO GI se apresenta como uma experiência virtual, em ano que reúne mais de 450 abstracts, em 90 sessões científicas.
Na abertura do encontro, uma sessão inteiramente dedicada ao câncer de pâncreas e tumores do trato biliar. Estudo de Fase I/II indicado como primeiro Late Breaking Abstract está entre os destaques, com resultados de irinotecano lipossomal + 5 fluorouracil/leucovorina + oxaliplatina como primeira linha em pacientes com adenocarcinoma ductal pancreático com doença metastático. A apresentação é de Zev Wainberg, do Ronald Reagan UCLA Medical Center e do UCLA Medical Center.
Também entre os highlights, a ESMO GI apresentou os resultados do CAPIRI, estudo randomizado, multicêntrico, de Fase II que avaliou a eficácia de capecitabina -irinotecano como primeira linha no câncer de vesícula biliar avançado, em pacientes com progressão da doença (LBA2).
Aguardado com expectativa, o estudo PANCO atualizou os dados de sobrevida livre de progressão e sobrevida global com o uso de braquiterapia baseada em micropartículas 32P (Oncosil) em pacientes com câncer de pâncreas previamente tratados com quimioterapia padrão, com um follow-up mediano de 16,1 meses.
Na sessão de câncer hepatocelular, o programa científico reserva atenção especial ao debate sobre novos agentes, com perguntas e respostas com opinion leaders da oncologia global.
Soluções de biópsia líquida e sessões dedicadas ao sarcoma GIST (tumor do estroma gastrointestinal) e tumores neuroendócrinos também compõem o programa da ESMO GI 2020.
Acompanhe no Onconews os destaques da 22ª edição da ESMO GI.