O consultor da IMS Health Brasil, André Fabre Ballalai Ferraz, comenta a tendência da imunoterapia, que promete ser uma revolução no tratamento de diversos tipos de câncer, e seu impacto no mercado, com grandes investimentos para o desenvolvimento dessas moléculas e novas parcerias entre as big pharmas.
Resumo:
{jathumbnail off} Os resultados apresentados em congressos como o ASCO e ESMO deste ano mostraram que a imunoterapia pode ser a próxima revolução no tratamento de diversos tipos de câncer. O ipilimumabe (Yervoy®/BMS), indicado para o tratamento do melanoma metastático, foi o primeiro, seguido pelo pembrolizumabe (Keytruda®/MSD), recentemente aprovado pelo FDA para o tratamento em segunda linha da doença. Outros grandes players na área da oncologia estão nesta corrida, como a Bristol Myers Squibb, com o nivolumabe; a Roche, com um anti-PD-L1 (MPDL-3280A) em estudos fase 3; e a AstraZeneca, também com um anti-PD-L1 na fase 3 de pesquisa.
Atualmente estão em andamento pelo menos 78 testes clínicos envolvendo imunoterapias. De acordo com a agência Bloomberg/FierceBiotech, MSD, BMS, Roche e AstraZeneca vão investir US$ 1,3 bilhões de dólares no desenvolvimento dessas moléculas. Além do melanoma, as imunoterapias devem ter indicações para câncer de pulmão de não pequenas células, carcinoma renal e tumores de bexiga.
As imunoterapias também vêm sendo testadas em combinação com terapias-alvo para a obtenção de um benefício conjugado, o que tem motivado algumas parcerias entre as big pharmas.
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André Fabre Ballalai Ferraz é consultor da IMS Health Brasil
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