O A.C.Camargo Canter Center e o Princess Margaret Cancer Centre, do Canadá, assinaram acordo de colaboração.
O objetivo é compartilhar práticas assistenciais e indicadores clínicos, promover a melhoria de processos e implementar atividades de ensino inovadoras, além de alavancar atividades de pesquisa translacional, clínica e de qualidade de vida.
"O modelo cancer center amplia a efetividade do tratamento, acelera a incorporação de novas e mais eficazes terapias, por meio da prática da medicina integrada, embasada nos avanços e disseminação do conhecimento científico”, afirma Vivien Rosso, superintendente Geral do A.C.Camargo Cancer Center.
O Princess Margaret Cancer Centre é afiliado à Universidade de Toronto, no Canadá, e almeja permanecer como um dos cinco principais centros de pesquisa em câncer do mundo. A instituição está comprometida em ampliar os patamares de excelência para o tratamento de pacientes, inovações terapêuticas, abrir caminhos para descobertas, fortalecer ensino e ampliar o acesso dos pacientes.
"O câncer é um problema mundial e requer colaboração na mesma escala para o avanço significativo de resultados. A parceria irá promover novas ideias, intercâmbio de informação e criar novas oportunidades em pesquisa e educação que irão beneficiar pacientes no Brasil, Canadá e ao redor do mundo", observa Mary Gospodarowicz, diretora Clínica do Programa no Princess Margaret Cancer Centre e membro do Scientific Advisory Board do A.C. Camargo Cancer Center.
A parceria espera incrementar o acesso à maior oferta de novos estudos e terapias em desenvolvimento, assim como caminhos que abrirão novas áreas de investigação. De acordo Vilma Martins, superintendente de Pesquisa do A.C.Camargo Cancer Center, estudos de pesquisa clínica e translacional deverão crescer e ser incentivados pela colaboração. "Alguns estudos clínicos podem ser realizados em parceria e incluindo pacientes das duas instituições. Ampliaremos o número de pacientes, o que irá catalisar o poder analítico dos dados. Estudos translacionais também serão estimulados entre os cientistas. Poderemos intercambiar amostras, moléculas, entre outros recursos, e qualificar ainda mais a pesquisa colaborativa" reforça.
Em 2013 pesquisadores das duas instituições publicaram em colaboração estudo preditivo para tumores de cabeça e pescoço, outros estudos na área da genética se seguiram e novas publicações foram realizadas. Estudos clínicos e translacionais estão ativos no momento.