Os membros do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG) se reuniram com a finalidade de atualizar o Consenso Brasileiro de Câncer Colorretal.
As discussões envolveram oncologistas clínicos, cirurgiões oncológicos, patologistas, radiologistas, médicos nucleares e rádio-intervencionistas de diversos serviços, representando todas as regiões do país.
Divididas em blocos, as discussões compreenderam todas as etapas envolvidas nos cuidados com a doença, desde a patologia aplicada na clínica, hereditariedade, estadiamento, seguimento, até formas de tratamento como endoscopia-ressecção não cirúrgica, cirurgia na doença não metastática e metastática, terapia intervencionista local na doença metastática, quimioterapia adjuvante, e tratamento sistêmico na doença ressecável e irrressecável.
“É importante destacar que fizemos recomendações em áreas não cobertas por outros guidelines, como o NCCN, como por exemplo na adjuvância em MSI-H estádio II com menos de 12 linfonodos ressecados, adjuvância em T4, férias de quimioterapia na doença metastática, entre outros”, afirma a oncologista Rachel Riechelmann, Diretora de Pesquisa do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG) e Diretora do Departamento de Oncologia do A.C. Camargo Cancer Center.
As recomendações serão publicadas em um periódico científico de alto impacto.
