A Oncomed BH encerrou no dia 1º/11 o I Simpósio Gastrointestinal, que recebeu cirurgiões, oncologistas e radioterapeutas em uma grade multidisciplinar.
Na área de imagem, a programação trouxe ênfase ao papel das tecnologias na diferenciação de pequenas lesões sólidas pancreáticas, com a proposta de promover diagnósticos cada vez mais precoces, em fases iniciais da doença. “Tecnologias de imagem e a ecoendoscopia aumentam a sensibilidade na detecção de lesões pancreáticas pequenas e ao permitir o diagnóstico precoce ampliam também a possibilidade de abordagens curativas”, diz Leandro Ramos, oncologista clínico da Oncomed BH.
Atualmente, o câncer de pâncreas é identificado em mais de 80% dos casos já em estadios avançados. “Repercutir as novas técnicas de imagem é uma forma de sensibilizar toda a equipe multidisciplinar sobre a importância do diagnóstico precoce em uma patologia que ainda responde por altas taxas de morbidade”, explica Ramos.
Prevenção e tratamento
O programa de educação continuada em câncer gastrointestinal também contemplou uma realidade cada vez mais presente na prática clínica, com a observação de que os vírus da hepatite começam a perder lugar como principal fator de risco associado ao carcinoma hepatocelular. “A esteatose chegou a ser apontada no passado como uma doença simples, mas hoje sabemos que é fundamental controlá-la e é nosso papel recomendar os pacientes de todos os riscos associados à esteatose hepática, recomenda o especialista da Oncomed BH.
O esôfago de Barret também cresce como etiologia associada ao câncer, com incidência em elevação.
Outra realidade é a presença cada vez mais frequente no consultório de tumores raros, hoje mais facilmente diagnosticados no trato gastrointestinal. É o caso dos tumores neuroendócrinos e do sarcoma GIST, sigla em inglês de Tumor Estromal Gastrointestinal, que também estiveram na programação do simpósio da Oncomed BH.