O C-View, um software que utiliza as imagens da tomossíntese e produz imagens mamográficas em duas dimensões, sintetizadas, sem necessidade de uma nova radiação e sem que a paciente tenha de fazer a mamografia convencional, deve contribuir para a melhoria da precisão no diagnóstico do câncer e mama.
O software permite obter todas as vantagens da tomossíntese (conhecida como mamografia tridimensional ou 3D) e da mamografia em duas dimensões, reduzindo os níveis de radiação aos quais a paciente costuma ser submetida.
Aprovada pela Anvisa, a incorporação do uso do software à tomossíntese permite adotar uma rotina em que a paciente tem os benefícios da tomossíntese com mínima radiação.
Segundo Aron Belfer, especialista em Medicina Nuclear do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE),o uso desse novo método permite avaliar com mais precisão a assimetria entre as mamas e comparar com exames anteriores da paciente, que provavelmente são mamografias convencionais. “A mamografia 2D sintetizada pode ser vista como um mapa para uma análise mais rápida e adequada das imagens da tomossíntese. Incorporada à mamografia 3D, teremos mais condições de atingir nosso objetivo, que é o diagnóstico precoce com benefício de menor radiação”, afirma.