Estimativas mais recentes indicam que a dieta influencia até 40% de todos os casos de câncer e a obesidade já tem sido considerada ‘o novo tabaco’.
“Além de se relacionar ao aumento da incidência de diversos tipos de neoplasias, como tumores de mama, endométrio e esôfago, a obesidade também se correlaciona a pior prognóstico e a maior mortalidade em certos grupos de tumores”, explica o oncologista Gilberto Lopes, Professor Associado de Medicina e Diretor Médico para Programas Internacionais do Sylvester Comprehensive Cancer Center na Universidade de Miami.
Com um robusto corpo de evidências, estudo prospectivo9 com uma coorte de 900 mil adultos saudáveis acompanhados durante 16 anos demonstrou que indivíduos obesos apresentaram um risco significativamente maior de desenvolver câncer e de falecer em decorrência da neoplasia em relação àqueles não obesos.
Estudo austríaco10 que avaliou 145 mil adultos obesos concluiu que indivíduos com IMC >30 kg/m2 têm risco relativo 2,34 vezes maior de desenvolver adenocarcinoma pancreático. Este ano, a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) da Organização Mundial da Saúde mostrou que pacientes obesos têm maior risco de desenvolver câncer de cólon e reto, esôfago, rim, mama na pós-menopausa, endométrio, cárdia, fígado, vesícula biliar, pâncreas, ovário, tireóide, meningioma e mieloma múltiplo11.
Referências:
9 - Link between obesity and câncer - https://goo.gl/VqnCW4
10 – Obesity and incidence of cancer: a large cohort study of over 145,000 adults in Austria - https://goo.gl/IiipqD
11 – Body Fatness and Cancer - Viewpoint of the IARC Working Group - https://goo.gl/72oVHe
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