A pandemia do COVID-19 pode exigir abordagens inovadoras e criativas para a gestão de pacientes com câncer, levando a assistência a dimensões até então desconhecidas ou pouco exploradas. Agora, plataformas permitem que pacientes consultem oncologistas sem sair de casa e no Brasil o próprio Ministério da Saúde defende as potencialidades da telemedicina.
Nos Estados Unidos, a PlushCare é um bom exemplo. A empresa sediada em San Francisco mantém uma rede de médicos online para apoiar programas de controle de natalidade. Agora, está ajudando pacientes com sintomas do COVID-19 que podem ser monitorados remotamente.
A pandemia do novo coronavírus sem dúvida abre espaço para fomentar a expansão da telemedicina. O governo Trump anunciou dia 17 de março a cobertura expandida de telessaúde para o sistema público (Medicare) que permitirá uma gama mais ampla de serviços de assistência remota. “Essas mudanças permitem que os idosos se comuniquem com seus médicos sem precisar ir a um estabelecimento de saúde, limitando o risco de exposição e disseminação do COVID-19”, disse Seema Verma, responsável pela administração da Medicare.
A American Medical Association preparou um guia para apoiar médicos e acelerar a implementação da telemedicina, em resposta às novas exigências.
A imprensa americana já mostra em números que a telemedicina cresce, no esteio da crise do COVID-19. Ações de um dos principais players do setor, a Teladoc Health Inc. com sede em Nova York, subiram 47% nos últimos três meses.
Leia mais sobre o COVID-19:
COVID-19 em pacientes de câncer: a experiência chinesa
Como gerenciar o tratamento do câncer durante a pandemia de COVID-19
Fiocruz informa pesquisadores sobre COVID-19
COVID-19 em pacientes com câncer de pulmão