Onconews - CPO aposta na desospitalização

CPOrecepcao_NET_OK.jpgO Centro Paulista de Oncologia (CPO), um dos carros-chefe do grupo Oncoclínicas, inaugura sua nova sede em São Paulo e aposta na ‘desospitalização’, conceito que já é tendência na oncologia. O CPO mantém a filosofia que acompanha sua trajetória e mostra que o tratamento de excelência não precisa necessariamente estar abrigado em um complexo hospitalar ou no contexto de um cancer center.

“Isso é humanização. Sempre partimos da ideia de oferecer cuidados em oncologia fora de um centro hospitalar”, diz Sergio Simon, sócio fundador do CPO. Simon fez seu treinamento nos Estados Unidos, em uma época ainda tímida da oncologia brasileira.
 
Voltou a São Paulo em 1980, depois do fellowship no Memorial Sloan Kettering Cancer Center, quando hospitais brasileiros que hoje são referência na área ainda manejavam quimioterapia em cima de balcões de fórmica. “Em um grande hospital paulista, as manchas vermelhas de adriamicina na fórmica verde denunciavam as condições de preparo”, lembra Simon, que em 1983 criou o CPO juntamente com o especialista René Gansl. Hoje a instituição conta também com o oncologista Jacques Tabacof em seu quadro societário.
 
Ocupando um casarão no Jardim Europa desde 1997, agora o CPO anuncia a nova sede, na avenida Faria Lima, 4300. “É uma clínica que traz o estado da arte, em termos de infraestrutura e em termos de processo, e está em linha com os melhores centros de referência do mundo”, resume Rafael Mendes, CEO do grupo Oncoclínicas, hoje um dos maiores grupos brasileiros de assistência oncológica.
 
A nova sede ocupa mais de 2 mil metros quadrados e se soma a outras duas unidades de atendimento do CPO na capital paulista, no Tatuapé e em Higienópolis.
 
Em mais de três décadas, o CPO tem contribuições históricas para a oncologia brasileira. “Fomos os primeiros a trazer ao Brasil uma capela para manipulação de quimioterapia, que importamos em 1984”, ilustra Simon. Atualmente, o corpo clínico do CPO reúne 67 médicos, “sempre com o compromisso de respeitar padrões de tratamento e ética dentro da oncologia, que pode ser uma área muito selvagem”, enfatiza o especialista.
 
Para cumprir o protocolo que é um dos orgulhos da instituição, o CPO tem o respaldo da parceria institucional com o Dana Farber/Harvard Cancer Center e investe na certificação de excelência, como a acreditação nível III pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e a Acreditação Canadense Diamante, do Canadian Council on Health Services Accreditation.
 
Aqui, as fontes pagadoras já reconhecem a diferença. “Prezamos muito a qualidade do tratamento, humanização e excelência. Somos uma instituição considerada padrão em termos de indicação de tratamento”, orgulha-se o sócio-fundador do CPO.