O Grupo Oncoclínicas inaugurou sua mais nova unidade em Belo Horizonte, Minas Gerais. O Onconcentro BH possui 22 consultórios com capacidade para realizar cerca de 7040 consultas por mês, além de 48 leitos, que permitem cerca de três mil atendimentos mensais. “Mais do que uma nova estrutura, o Oncocentro é um modelo que ilustra efetivamente o compromisso do grupo com o cuidado assistencial integrado”, afirma Bruno Ferrari (foto), presidente do conselho de administração da Oncoclínicas.
Presente em nove estados do país, o Grupo também inaugurou recentemente novas unidades em Porto Alegre, Boa Viagem e aumentou a estrutura do Centro Paulista de Oncologia (CPO), em São Paulo. “Nosso crescimento é baseado em um modelo associativo. Fazer parcerias com outras clínicas, hospitais e instituições está dentro do nosso pipeline”, afirma Luis Natel, diretor-presidente do Grupo. Natel acrescenta que além do investimento na infraestrutura adequada, o Grupo procura investir na qualificação constante e troca de experiência entre os mais de 300 médicos do corpo clínico. “Temos um projeto de educação médica que leva conhecimento científico e intercâmbio de experiências a cada uma das unidades. Para se ter uma ideia, só em 2016 serão mais de 200 eventos de educação médica continuada”.
Foco na radioterapia
No momento em que o país vive um grande vazio de assistência radioterápica, o Grupo Oncoclínicas foca seus investimentos para se tornar um importante player do setor. O Grupo já tem modelos de parcerias com o Sistema Único de Saúde em radioterapia, e deve expandir sua atuação. “Após as associações com clínicas, estamos partindo para uma outra etapa, que são as parcerias com hospitais. Em Belo Horizonte já temos um acordo com o Hospital da Baleia para oferecer radioterapia aos pacientes do SUS e na Bahia temos o mesmo modelo com o Hospital Santa Izabel. Então, certamente uma parte desse investimento vai beneficiar pacientes do SUS”, afirma Ferrari.
O Grupo atualmente tem três unidades de radioterapia em funcionamento, em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Salvador, e realiza estudos de viabilidade para aumentar a oferta de serviços. Além da expansão da radioterapia, a Oncoclínicas prevê a estruturação de um centro de treinamento, que deve ser implantado em aproximadamente dois anos. “No Brasil, temos profissionais suficientes para o número de equipamentos em funcionamento hoje. Mas não temos profissionais treinados para os equipamentos de alta tecnologia que fazem parte do nosso projeto. Vamos formar técnicos, dosimetristas, físicos e radio-oncologistas das diversas regiões do país, em uma programação de acordo com a necessidade do Grupo”, explica Helio Salmon, diretor de radioterapia da Oncoclínicas.