Impacto da segunda curetagem uterina na NTG

Professor Antonio Braga (foto), médico da Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é o principal investigador de ensaio clínico de fase 3 que busca avaliar a eficácia e segurança da segunda curetagem uterina em pacientes com neoplasia trofoblástica gestacional (NTG) não metastática de baixo risco.

Aberto ao recrutamento de participantes, este ensaio clínico randomizado e multicêntrico de fase 3 vai incluir pacientes atendidas em um dos 13 centros de referência em doenças trofoblásticas gestacionais no Brasil, com a previsão de atingir 150 inscrições.

São elegíveis mulheres com neoplasia trofoblástica gestacional de baixo risco, de acordo com os critérios FIGO 2000 e o escore de risco prognóstico da FIGO/OMS.

O estudo inclui dois braços de tratamento: tratamento imediato com quimioterapia de agente único (centro de escolha do agente) ou segunda curetagem uterina. O endpoint primário é a taxa de remissão primária. Os endpoints secundários são o número de ciclos de quimioterapia necessários para alcançar a remissão, taxa de resistência primária à quimioterapia, taxa de recidiva e sobrevida global.

Entre os centros participantes estão UNESP de Botucatu (Izildinha Maestá), Universidade de Campinas - UNICAMP (Daniela A. Yela), Universidade de São Paulo USP-SP (Tiago Pedromônico Arrym), Universidade de Caxias do Sul (José Mauro Madi), Universidade Federal da Bahia UFBA (Adriana Bruno), Universidade Federal do Ceará (Cecília Maria Ponte), Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (Elza Maria Hartmann/ Rodrigo Bernardes Cardoso), Universidade Federal de São Paulo- UNIFESP (Sue Yazaki Sun / Marcia Marcelino Ighigai / Gustavo Rubino Focchi), Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Marcio Barcellos/ Antonio Braga).

A pesquisa faz parte da tese de doutorado do médico Márcio Barcellos junto ao Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas da Universidade Federal Fluminense, onde Braga também é Professor e Orientador credenciado.