A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) concedeu revisão prioritária para a imunoterapia anti-PD1 pembrolizumabe (Keytruda), da MSD. A Agência considerou que o Keytruda disponibiliza uma opção terapêutica que se mostrou mais segura e eficaz, com respostas mais duradoras aos pacientes com o melanona estágio IV e não ressecável.
“Os tratamentos atuais não são satisfatórios e existe uma necessidade médica não atendida, pois os ganhos de sobrevida global são modestos e vêm acompanhados de alta taxa de toxicidade”, afirmou a Anvisa.O medicamento já está aprovado em cerca de 40 países, incluindo os EUA e a União Europeia para melanoma avançado e/ou câncer de pulmão avançado não pequenas células.
A molécula está sendo investigada em mais de 130 estudos clínicos de 30 tipos de câncer, com eficácia demonstrada em 17 tipos de tumor como colorretal, cabeça e pescoço, bexiga, mama, ovário e gástrico. No Brasil, pembrolizumabe está sendo investigado em 15 estudos clínicos, com cerca de 90 instituições envolvidas e mais de 250 pacientes em tratamento.
Pembrolizumabe é um anticorpo monoclonal humanizado que bloqueia a interação entre a proteína PD-1, das células de defesa do corpo, e seu ligante, o PD-L1, das células tumorais. Ao bloquear essa interação, o medicamento aumenta o potencial de ataque das células de defesa em relação às células cancerígenas.
Referência: http://goo.gl/wNJ6IG