Onconews - O melhor de 2014

    Especiais Congressos

      Urologista brasileiro assina publicação internacional dedicada à cirurgia robótica

      O urologista Stênio de Cássio Zequi (foto), líder do Centro de Referência em Tumores Urológicos do AC Camargo Cancer Center, é coeditor da mais recente publicação da Elsevier em cirurgia robótica, com participação do engenheiro biomédico Hongliang Ren. O handbook of Robotica Surgery  é dedicado a...

      DESTINY-Lung03: monoterapia com T-DXd no CPCNP com superexpressão de HER2 mostra eficácia e segurança

      DESTINY-Lung03 é um estudo aberto, multicêntrico, de Fase 1b, multipartes, que avalia tratamentos baseados em trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) com superexpressão de HER2. Resultados apresentados no WCLC 2024 indicam que a...

      LAURA: Osimertinibe pode mudar o padrão no CPCNP localmente avançado EGFRm

      Osimertinibe melhorou significativamente a sobrevida livre de progressão (SLP) de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) com mutação de EGFR em estágio III, irressecável, tratados com quimiorradioterapia e pode ser um novo padrão de tratamento para essa população. É o que...

      PANTHER: dose densa melhora a sobrevida livre de recorrência

      Selecionado em sessão mini-oral, em apresentação de Theodoros Foukakis (foto), do Instituto Karolinska, resultados de eficácia do estudo randomizado de fase III PANTHER, após 10 anos de acompanhamento, mostram que a quimioterapia adjuvante com dose densa personalizada melhora a sobrevida livre de...

      Entendendo a apoptose

      Em mais um tópico da coluna ‘Drops de Genômica’, o oncologista André Murad explica a apotose, a morte natural e controlada de células dentro do nosso corpo que desempenha um papel importante no nosso desenvolvimento e na vida cotidiana. Confira.

      TV Onconews

       
      O oncologista Antonio Carlos Buzaid, diretor médico geral do Centro de Oncologia da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, faz, em vídeo, uma revisão de importantes estudos sobre câncer de mama apresentados nos congressos do ASCO, ESMO Breast e ESMO, em 2024. “Temos uma série de dados importantes do trastuzumabe deruxtecana (T-DXd); de qualidade de vida, de eficácia no...
       
      Os oncologistas Martha Tatiane Mesquita dos Santos, da Rede D’Or em Brasília, e Victor Braga Gondim Teixeira, do Américas Oncologia do Rio de Janeiro, discutem em vídeo a adição de Osimertinibe à quimioterapia como tratamento do câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) para pacientes com mutação do EGFR. Entre os estudos discutidos está a análise post-hoc apresentada na...
       
      O que muda com a aprovação da Lei 14 874 sancionado este ano, depois de longo período de tramitação? “É muito importante juntar forças para, de fato, mudar o ambiente de pesquisa”, destaca Renato Porto, Presidente-executivo da Interfarma, que ao lado do oncologista Fabio FranKe, diretor da Aliança Pesquisa Clínica Brasil, analisa a nova lei, publicada 29 de maio no Diário Oficial...
       
      A crioablação se mostra como alternativa às cirurgias de câncer de mama em estágio inicial. A taxa de sucesso é de 100% para tumores menores que um centímetro, como indicam os resultados do FIRST (FreezIng bReaST câncer in Brazil), ensaio clínico multicêntrico com participação da Universidade Federal de São Paulo, do HCor e do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.    
       
      Adeylson Guimarães, diretor adjunto da Fundação Oncocentro de São Paulo (FOSP), analisa dados atualizados sobre o câncer de cabeça e pescoço, com informações epidemiológicas extraídas dos 79 Registros Hospitalares de Câncer (RHCs) do Estado, compreendendo 42 544 casos diagnosticados de 2000 a 2020. Assista na TV Onconews, com participação da epidemiologista Marcela Fagundes.
       
      Apresentado em Sessão Plenária no ASCO 2024 e publicado simultaneamente na New England Journal of Medicine (NEJM), o estudo de Fase 3 LAURA demonstrou que osimertinibe melhorou significativamente a sobrevida livre de progressão (SLP) de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) com mutação de EGFR em estágio III, irressecável, tratados com...
       
      O oncologista Fabian Trillsch, vice-diretor na LMU Klinikum, em Munique, apresentou no ESMO Gynaecological Cancers Congress 2024 os resultados do estudo DUO-O, demonstrando benefício clínico e estatisticamente significativo de sobrevida livre de progressão do tratamento com durvalumabe + bevacizumabe + quimioterapia seguido de durvalumabe + bevacizumabe + olaparibe de manutenção em...
       
      Selecionado para apresentação em Sessão Plenária no ASCO 2024, o estudo de Fase 3 ADRIATIC prolongou a sobrevida global e a sobrevida livre de progressão em pacientes com câncer de pulmão de células pequenas em estágio limitado tratados com durvalumabe como terapia de consolidação após quimiorradioterapia. O oncologista David Spigel, principal autor do estudo, comenta os...
       
      A relação entre microbioma, dieta e câncer colorretal é tema de videoaula do microbiologista Alessandro Silveira, pós-doutor em Farmácia (UFSC) e Microbiologia (USP), pesquisador do Departamento de Microbiologia do ICB-USP e membro da equipe do Instituto Assaly. O assunto foi pauta da TV Onconews, com participação da nutróloga Vânia Assaly, Diretora do Instituto Assaly e Presidente...
       
      “A metabolômica tem sido utilizada na pesquisa e na prática clínica para estudar a interação metabólica entre o câncer e o hospedeiro, identificar marcadores de diagnóstico e monitoramento, e entender melhor a doença para aprimorar os tratamentos”, explica Graziela Ravacci, doutora em oncologia e metabolômica pela FMUSP. A especialista é convidada da TV ONCONEWS, em vídeo com...

          ESTUDOS CLÍNICOS

          MAIN_PIC_FRONTPAGE_ON4_Bx.jpgNenhuma grande revolução abalou as bases da oncologia em 2014, mas é claro que tivemos avanços. Onconews convidou os grupos brasileiros de pesquisa em câncer para apontar os principais marcos de 2014, em diferentes especialidades.

          Clarissa Mathias, do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT), lembrou dos progressos no rastreamento do câncer de pulmão e das terapias cada vez mais direcionadas por estudos moleculares. Na imunoterapia, agora também os modernos inibidores de checkpoint têm lugar no tratamento do câncer de pulmão.

          Carlos Barrios, do Grupo Brasileiro de Estudos de Câncer de Mama (GBECAM), destacou os estudos SOFT e TEXT no cenário adjuvante, para mulheres pré-menopáusicas com receptores hormonais positivos, mas observou que a despeito das inovações da era da seleção molecular, barreiras ainda dificultam a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama.

          Para o Grupo Brasileiro de Tumores Urológicos (GTU), os avanços no tratamento do câncer de próstata metastático resistente à castração foram o grande destaque da uro-oncologia.Igor Morbeck, do GTU, fala dos agentes terapêuticos expoentes na doença metastática, abiraterona e enzalutamida, e de estudos que derrubaram mitos, demonstrando que a suplementação vitamínica com selênio e vitamina E não mostrou benefícios no câncer de próstata. Ao contrário, foi capaz de aumentar a chance de tumores de alto grau.

          Na retrospectiva do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), Anelisa Coutinho apontou a criação de um biobanco internacional como um dos maiores avanços em neoplasia gastrointestinal em 2014. Trata-se do Colorectal Cancer Subtyping Consortium, com 4.562 amostras para estudos moleculares, de mais de 15 centros.
          No câncer colorretal metastático, FIRE-3 e CALGB trouxeram respostas definitivas e mostraram que os antiangiogênicos bevacizumabe e cetuximabe são opções igualmente válidas na primeira linha.

          Na neuro-oncologia, Marcus Maldaum, da Sociedade Latino-Americana de Neuro-oncologia (SNOLA), fala da associação de técnicas que permitem ampliar a segurança cirúrgica e destaca a combinação de drogas no tratamento clínico, com novas promessas no panorama da especialidade.

          Rafael Schmerling, do Grupo Brasileiro de Melanoma, traz o cenário de 2014 no diagnóstico, tratamento e seguimento do melanoma e aponta caminhos para as terapias da próxima geração. Na mesma linha, Angélica Nogueira, do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (GBTG), comenta os avanços que começam a cumprir a promessa de medicina de precisão. 

          O ano trouxe bons resultados para o tratamento do mieloma múltiplo, com ampliação das pesquisas e opções terapêuticas. No entanto, Vânia Hungria, do Grupo Brasileiro de Mieloma Múltiplo (GEBRAMM), lamenta que os novos tratamentos ainda não estejam disponíveis para o paciente brasileiro.

          E para fechar a retrospectiva, um pouco do panorama da oncohematologia com a análise de Vânia Hungria, do Grupo Brasileiro de Mieloma Múltiplo (GBRAMM), que celebra os avanços no tratamento, mas aponta desafios importantes para que os pacientes brasileiros tenham acesso aos modernos regimes terapêuticos. 

          Leia os artigos dos grupos de pesquisa