Onconews - 2014 - Page #22

2014

Durante a Hemo 2014, grandes especialistas brasileiros falaram sobre o tratamento atual e as perspectivas do mieloma múltiplo (MM), patologia que se caracteriza pela proliferação excessiva de plasmócitos malignos na medula óssea, o que compromete não apenas a própria medula, mas também afeta ossos e o funcionamento dos rins. 

leucemia.jpgPacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC) ou com linfoma de células do manto (LCM) têm prognóstico pobre. Nessa população de pacientes, o estudo RESONATE demonstrou os benefícios do ibrutinibe, o primeiro inibidor covalente da tirosina quinase de Bruton (BTK). Este estudo multicêntrico de fase III avaliou a eficácia da monoterapia com ibrutinibe na comparação com o anticorpo anti-CD20 ofatumumabe.

CarlosSergioChiattone.jpgA Hemo 2014 trouxe diversos painéis educativos e simpósios da indústria que atualizaram as guias de conduta e apresentaram o cenário atual da leucemia linfocítica crônica (LLC). O oncohematologista Carlos Sergio Chiattone (foto), nome de referência no assunto, participou de diferentes painéis e falou das transformações no tratamento da doença.

GBRAM.jpgDiversos especialistas brasileiros reforçaram o papel do Grupo Brasileiro de Mieloma Múltiplo (GBRAM), que apresentou na HEMO a logomarca que passa a representar a identidade visual do grupo. “O importante é a participação. Todos aqueles que de forma direta ou indireta estão ligados ao mieloma múltiplo fazem parte desse grupo”, disse a oncohematologista Vânia Hungria no painel que abriu o programa educacional em oncohematologia. “Nós queremos estar juntos não só para a condução de estudos clínicos, mas para buscar caminhos para melhorar continuamente a assistência aos pacientes de mieloma múltiplo. Cada um ajuda da forma que puder contribuir e todos são bem vindos”, disse ela no congresso de Florianópolis (foto).

 

comprimidos_diversos.jpgA HEMO 2014 mostrou que depois da revolução provocada pelo mesilato de imatinibe, o Glivec®, o tratamento da Leucemia Mieloide Crônica (LMC) começa a se deparar com um novo paradigma, diante do reconhecimento de que inibidores de tirosina-quinase de segunda geração têm papel em pacientes resistentes à terapia de primeira linha.