Onconews - 2018 - Page #10

2018

Barbara Burtness KEYNOTE ESMO NET OKA imunoterapia com o anti PD-1 pembrolizumabe melhora a sobrevida em pacientes com câncer de cabeça e pescoço recorrente ou metastático. É o que apontam os resultados do KEYNOTE-048, apresentado no congresso ESMO 2018 por Barbara Burtness (foto), pesquisadora da Yale School of Medicine e primeira autora do estudo.

soares katerESMO2018Os oncologistas Andrey Soares, chair do LACOG-GU, e Fabio Katter, da BP – a Beneficência Portuguesa de São Paulo, discutem os estudos no panorama do câncer renal apresentados na ESMO 2018. “O estudo JAVELIN 101 mostrou resultado favorável da combinação de avelumabe e axitinibe, diminuindo o risco de recorrência, com hazard ratio de 39%, SLP mediana de 13,8 meses no braço de combinação e taxa de resposta bastante importante, da ordem de 55%-60%. Assista.

Colorretal OK NET OK ASCO 2016Inibidores do checkpoint imune têm mostrado respostas duradouras no câncer colorretal metastático. Agora, estudo apresentado na ESMO 2018 sugere que os imuno-oncológicos também têm papel no tratamento neoadjuvante no câncer de cólon em estágio inicial em tumores com deficiência nos genes de reparo (mismatch repair deficiency - dMMR), com taxas de resposta clinicamente significativas.

Chris Parker RADIO PROSTATA ESMO NET OKA radioterapia traz benefícios para pacientes com câncer de próstata com baixa carga de doença metastática, mas não naqueles com maior carga de doença disseminada. É o que apontam os resultados de uma análise pré-planejada do estudo STAMPEDE apresentada em sessão oral no Congresso ESMO 2018 e publicada simultaneamente na Lancet.

soares oliveira ESMO2018Os oncologistas Andrey Soares, chair do LACOG-GU, e Fernando Nunes de Oliveira, da SBOC seccional Bahia, comentam a sessão de câncer de próstata da ESMO 2018 e os estudos de maior impacto para médicos e pacientes. Em perspectiva, duas análises do estudo STAMPEDE, uma com a avaliação de abiraterona em pacientes de baixo e alto risco; outra demonstrando o benefício de radioterapia no câncer de próstata metastático, em pacientes com baixa carga de disseminação da doença. Assista.

debiasi azambujaOs oncologistas Marcio Debiasi e Evandro Azambuja comentam os estudos de oncologia mamária que marcaram o programa científico da ESMO 2018. O IMpassion-130 é o primeiro estudo que comprova a eficácia da imunoterapia no câncer de mama metastático, em pacientes virgens de tratamento. Também no cenário metastático, o PALOMA-3 apresentou a análise de sobrevida global, mostrando que os inibidores de múltiplas ciclinas abrem uma janela terapêutica para mulheres com câncer de mama metastático receptor hormonal positivo, HER2 negativo. Outro a demonstrar benefício de sobrevida foi o estudo SOLAR1, em pacientes com mutação PI3KCA. Assista.

rachel renata ESMO2018As oncologistas Rachel Riechelmann e Renata D'Alpino, do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), comentam os estudos que marcaram a sessão oral do panorama GI não colorretal na ESMO 2018. No câncer gástrico ou gastroesofágico metastático, o fase III TAGS mostrou ganho de sobrevida global com o agente TAS-102, apontado entre os destaques do programa científico. Em carcinoma hepatocelular (HCC), estudo inicial com a imunoterapia atezolizumabe avaliou a eficácia e segurança do anti PD-L1 em combinação com bevacizumabe na primeira linha, com resultados promissores. Assista.

ROBERT MOTZER ESMO NET OKA combinação de avelumab e axitinib melhora significativamente a sobrevida livre de progressão (SLP) em pacientes com carcinoma de células renais avançado (CCR) sem tratamento prévio. Os dados são do estudo JAVELIN Renal 101, apresentado no Congresso ESMO 2018 pelo oncologista Robert Motzer (foto), do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em Nova York.

angelica paulinoAngélica Nogueira-Rodrigues e Eduardo Paulino apresentam o que foi destaque no panorama de oncoginecologia da ESMO 2018, em ano repleto de novidades. No carcinoma epitelial de ovário platino-sensível recidivado, o estudo do AGO comparou pela primeira vez dois doublets com bevacizumabe e mostrou ganho significativo com o esquema carboplatina/doxil/bevacizumabe. "É um estudo que deve mudar nossa prática clínica", projetam os especialistas.  Mudanças também nas recomendações, com o novo Consenso da ESMO em câncer epitelial de ovário. "O mais importante é a mudança do critério de sensibilidade à platina", apontam. Mas o grande destaque do programa científico foi o aguardado estudo SOLO1, que mostrou ganho de sobrevida sem precedentes com o uso do inibidor de PARP olaparibe em pacientes com mutação BRCA. Assista.

andrey schutzEm vídeo para a TV Onconews, os oncologistas Andrey Soares e Fabio Schutz, do LACOG-GU, discutem avanços e controversias da ESMO 2018 no câncer de bexiga, em diferentes cenários. Na doença não músculo-invasiva, os especialistas apontam os resultados preliminares do KEYNOTE- 057 com imunoterapia. Na doença músculo-invasiva, a imunoterapia também apresentou estudos em neoadjuvância, em monoterapia e esquemas de combinação. Na doença metastática, a atualização do estudo RANGE, e os dados do CHECKMATE-032. Assista.

Kathleen Moore SOLO1 ESMODois anos de terapia de manutenção com o inibidor de PARP olaparibe levou a uma melhora substancial na sobrevida livre de progressão (SLP) em pacientes com câncer de ovário avançado BRCA-mutado recém-diagnosticados. Os resultados do Fase III SOLO-1 foram apresentados pela oncologista Kathleen Moore (foto) no domingo, 21 de outubro, no Simpósio Presidencial da ESMO 2018. O estudo foi publicado simultaneamente no New England Journal of Medicine