O I Simpósio do Grupo Brasileiro de Câncer de Cabeça e Pescoço (GBCP) reúne cirurgiões, oncologistas, radio-oncologistas e outros profissionais da Saúde em uma intensa agenda científica que acontece como parte das atividades do X Congresso Franco-Brasileiro de Oncologia. Diego Rezende, radio-oncologista do Centro de Oncologia de Caruaru e membro do GBCP, destaca a importância do encontro e o lançamento da campanha Make Sense, iniciativa que espera aumentar a conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço e impulsionar o diagnóstico precoce.
Por Diego Rezende
O câncer de cabeça e pescoço é a quinta neoplasia maligna mais comum no mundo, com incidência de aproximadamente 780 mil novos casos por ano. No Brasil, ele é considerado o segundo tumor mais comum entre os homens, com cerca de 18.000 novos casos por ano, atrás apenas do câncer de próstata.
Em uma iniciativa pioneira no Brasil, o GBCP, fundado em 2017, busca divulgar informações sobre a importância da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento multidisciplinar dos tumores de cabeça e pescoço, tanto para a população em geral como para profissionais da saúde. “É com esse objetivo que aproveitamos essa oportunidade para divulgar a campanha Make Sense, criada em 2012 pela European Head and Neck Society”, explica Diego. “Em 2018 o GBCP firmou parceria com o grupo europeu e os primeiros resultados dessa aliança já começam a surgir”, diz o especialista.
O GBCP é um grupo multidisciplinar aberto aos profissionais de todas as áreas diretamente envolvidas no diagnóstico e/ou tratamento dos tumores de cabeça e pescoço e suas ações buscam melhorar o cenário atual desses pacientes. A maioria deles é diagnosticada com doença localmente avançada com taxas de sobrevida inferiores a 50% em 05 anos. Desenvolver e promover ferramentas que permitam otimizar e oportunizar o diagnóstico precoce e o tratamento em tempo hábil dos tumores de cabeça e pescoço são as missões principais do GBCP.
