Após reunião com representantes do Ministério do Planejamento realizada em 26 de julho, foi encerrada a paralisação dos técnicos do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN). O corte de 40% da gratificação dos servidores será revisto.
Segundo o superintendente do IPEN, José Carlos Bressiani, apesar da greve o Instituto conseguiu entregar praticamente todos os pedidos, alguns com um dia de atraso, em função de remanejamento de funcionários de outros setores.
A paralisação dos serviços do IPEN, iniciada no dia 18 de julho, poderia comprometer o fornecimento do Flúor-18, radioisótopo utilizado como matéria-prima para realização do PET-CT que tem duração somente de duas horas, o que torna impossível tê-lo armazenado na clínica.
Atualmente o IPEN comercializa produtos para 430 clínicas e hospitais de medicina nuclear, sendo um terço deste material consumido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Além do IPEN, a produção de radiofármacos também é feita no Rio de Janeiro, Recife e Belo Horizonte, em unidades ligadas ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Comunicação (MCTIC).