Onconews - Rastreamento: desafios e controvérsias

RASTREAMENTO_NET_OK.jpgProgramas têm deficiências importantes e ainda predomina o rastreamento oportunístico. Refinar políticas de triagem é caminho para reduzir a morbimortalidade por câncer.

Em 2011, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) lançou o ABC do Câncer - Abordagens Básicas para o Controle do Câncer, publicação que reforçou o alerta da prevenção e do diagnóstico precoce. No entanto, da teoria à prática sobram desafios. O câncer caminha a passos largos para se tornar a primeira causa de óbitos no Brasil, com enorme impacto epidemiológico, econômico e social.

Não é prerrogativa nossa. No esteio da transição epidemiológica, estudo publicado no Lancet2 em fevereiro deste ano dimensiona o impacto na saúde global e mostra que a expectativa de vida vai aumentar em 35 países industrializados, com uma probabilidade de pelo menos 65% para as mulheres e 85% para os homens.

Diante do cenário iminente, temos fortalecido estratégias de rastreamento? Fica claro que também na área oncológica é preciso distinguir entre um programa de rastreamento organizado, de amplitude populacional, e o chamado rastreamento oportunístico, que leva em conta a intervenção individual.

Reduzir a morbimortalidade por câncer é um dos principais objetivos do rastreamento.  Definir a população-alvo, quando e de que forma instituir o screening é assunto que tem dividido a opinião de especialistas e gestores de políticas públicas. Afinal, que recomendações embasam o padrão ouro em estratégias de rastreamento?  

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