Terminou hoje em São Paulo o V Congresso Internacional de Uro-Oncologia, que reuniu grandes nomes da oncologia nacional e internacional em torno de uma programação científica de alto nível. “É um congresso que propicia uma cobertura global do câncer urológico, desde a epidemiologia e os fatores de risco, até o diagnóstico e tratamento da doença localizada e avançada”, explica Fernando Cotait Maluf, oncologista clínico e chefe geral do Centro de Oncologia Antônio Ermírio de Moraes, da Beneficência Portuguesa, que tradicionalmente preside o encontro.
“É um modelo de sucesso que nos deixa muito satisfeitos pela oportunidade de oferecer esse grau de qualidade científica à comunidade médica brasileira”, diz.
Integração
Com enfoque multidisciplinar, o congresso de uro-oncologia é um bom exemplo de como a integração pode funcionar na prática. “O doente não é fragmentado e aqui mostramos como profissionais de áreas distintas podem estar juntos pelo melhor do paciente. Hoje, não podemos conceber que alguém seja dono do doente. Ao contrário, a oncologia requer uma abordagem cada vez mais multidisciplinar e temos aqui o exemplo de que diferentes áreas podem trabalhar de forma complementar para melhorar o cuidado e a assistência ao paciente com câncer”, concluiu o especialista.