O Instituto Nacional do Câncer (INCA) divulgou dados atualizados sobre o panorama do câncer no Brasil, com a estimativa de incidência de 625 mil novos casos de câncer (450 mil, excluindo os casos de câncer de pele não melanoma) para cada ano do triênio 2020-2022. O lançamento do documento, ‘Estimativa 2020 – Incidência de Câncer no Brasil’, faz parte das ações do Dia Mundial do Câncer, comemorado dia 4 de fevereiro.
O câncer de pele não-melanoma continua como o mais incidente (177 mil novos casos), seguido de próstata e mama (66 mil novos casos cada), cólon e reto (41 mil), pulmão (30 mil) e estômago (21 mil).
Os tipos de câncer mais frequentes em homens, à exceção do câncer de pele não melanoma, serão próstata (29,2%), cólon e reto (9,1%), pulmão (7,9%), estômago (5,9%) e cavidade oral (5,0%). Nas mulheres, exceto o câncer de pele não melanoma, os cânceres de mama (29,7%), cólon e reto (9,2%), colo do útero (7,4%), pulmão (5,6%) e tireoide (5,4%) estão entre os mais frequentes. O câncer de pele não melanoma representará 27,1% de todos os casos de câncer em homens e 29,5% em mulheres.
A Região Sudeste concentra mais de 60% da incidência, seguida pelas Regiões Nordeste (27,8%) e Sul (23,4%). O documento observa a grande variação na magnitude e nos tipos de câncer entre as diferentes regiões do país. Exemplo disso é a Região Norte, a única onde as taxas de câncer de mama e colo do útero se equivalem entre as mulheres. Nas Regiões Sul e Sudeste, predominam os cânceres de próstata e mama feminina, bem como o de pulmão e de intestino. A Região Centro-Oeste incorpora em seu perfil o câncer do colo do útero e o de estômago entre os mais incidentes. Já nas Regiões Norte e Nordeste, a incidência do câncer do colo do útero e de estômago tem impacto importante, apesar de também apresentarem os cânceres de próstata e mama feminina como principais.
O novo volume das Estimativas de incidência: Incidência de Câncer no Brasil, para 2020-22, considera 19 localizações específicas de câncer, e conta com informações de 27 Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP), integrando as informações de 321 Registros Hospitalares de Câncer (RHC) e uma série histórica de 38 anos de informações sobre mortalidade.
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