A partir de julho o Hospital de Câncer de Barretos passou a realizar o exame de rastreamento de câncer colorretal por meio de exames como colonoscopia e retossigmoidoscopia. Os pacientes elegíveis ao rastreamento devem ter entre 50 a 65 anos de idade, com risco médio de desenvolver a doença e que se encaixem em questionário aplicado pelo departamento de Prevenção.
Caso apresente o perfil, ele será orientado a realizar o FIT (Teste Imunológico de Fezes) para verificar se há alguma alteração.
Segundo a médica endoscopista Denise Peixoto Guimarães, se o resultado da análise for positivo, a pessoa será convidada a comparecer no hospital para agendar uma colonoscopia. “Caso haja a confirmação da doença, o paciente será encaminhado ao tratamento. A expectativa é realizar o diagnóstico precoce e aumentar as chances de cura”, afirmou.
Silvana Rossi, enfermeira do Instituto de Prevenção, explica que grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos - lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso e reto. “Uma das maneiras de reduzir a incidência e a mortalidade deste tipo de câncer é a prevenção, através da detecção e remoção de lesões precursoras, e da doença em estágios precoces através do rastreamento”, afirma.
