O Comitê de Melhores Práticas do National Comprehensive Cancer Network® (NCCN) publicou recomendações atualizadas sobre segurança de pacientes oncológicos e profissionais de saúde durante a pandemia do COVID-19.
“Os desafios sem precedentes que enfrentamos com a pandemia do COVID-19 aumentam nosso compromisso de compartilhar o consenso baseado em evidências dos principais médicos especialistas o mais rápido possível, gratuitamente, a todos em todo o mundo”, disse Robert W. Carlson, Chief Executive Officer do NCCN. "Estamos fazendo o possível para revisar e compartilhar informações confiáveis que ajudarão a manter pacientes oncológicos e provedores de serviços de saúde seguros sob essa nova realidade de maior risco".
O NCCN observa que apesar de conter as informações mais atuais no momento da publicação, as recomendações podem mudar rapidamente; portanto, é importante acompanhar as informações mais atualizadas no site do CDC.
Entre as recomendações do Comitê de Melhores Práticas do NCCN em relação à segurança do paciente estão o rastreamento, por meio de chamadas telefônicas ou plataformas digitais, para sintomas de COVID-19 e histórico de exposição; desenvolvimento de clínicas de triagem para permitir que pacientes com sintomas sejam avaliados e testados em uma unidade dedicada; utilização da telemedicina, quando possível; política de visitantes limitada ou inexistente; limitação de cirurgias e procedimentos apenas a casos essenciais; elaboração de esquema de dosagem alternativo diminuir a circulação de pacientes ao centro de câncer e/ou ao centro de infusão; alteração da terapia infusional para medicamentos orais se houver formulação equivalente disponível; transição de atendimento ambulatorial para atendimento domiciliar, sempre que possível (por exemplo, desconexão da bomba, administração de fatores de crescimento, terapia hormonal); aumento do intervalo entre os exames ou utilização de marcadores bioquímicos em vez dos exames; e fornecimento de recursos para o bem-estar e controle do estresse dos pacientes.
Em relação à segurança do profissional da saúde, o artigo destaca a importância de garantir a disponibilidade e o uso de equipamento de proteção individual (EPIs) adequado, de acordo com as diretrizes; a criação de um recurso centralizado para comunicar recomendações aos profissionais de saúde sobre EPIs e fluxos de trabalho; a implementação de ferramentas diárias de triagem e/ou verificações de temperatura; o estabelecimento de diretrizes claras de permanência em casa e retorno ao trabalho; além do fornecimento de recursos para o bem-estar e gerenciamento de estresse para os profissionais de saúde.
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