Afonso Nazário (foto), Vanessa Sanvido e Sílvio Bromberg estão entre os pesquisadores do estudo FIRST (FreezIng bReaST Cancer in Brazil: a Before-after Study), protocolo com participação da Escola Paulista de Medicina, Hospital Albert Einstein e Hcor Onco. A pesquisa busca avaliar os resultados da crioablação do tumor em pacientes com câncer de mama, e comparar o tamanho basal após a cirurgia com a medição por imagem (mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética) após a crioablação (Cryocare SL).
O protocolo prevê a inscrição de 30 pacientes com carcinoma de mama invasivo primário unifocal visível por ultrassonografia, com tumor de até ≤2,5 cm em seu maior diâmetro e com relatório patológico completo disponível (com o resultado de ER, PR, HER2, KI67 e relatório FISH do gene ERBB2, se necessário).
A ablação do tumor será guiada por ultrassonografia e realizada de 2 a 4 semanas antes da cirurgia. A ablação bem-sucedida será definida como a ausência de carcinoma invasivo viável residual ou in situ na peça cirúrgica.
A pesquisa também busca avaliar o valor preditivo negativo da ressonância magnética (MRI)
realizada entre 14 a 28 dias após a crioablação. O valor preditivo negativo da MRI será calculado de acordo com o laudo patológico após a cirurgia tradicional. O valor preditivo negativo equivale ao número de pacientes que são patologicamente negativos dividido pelo número de pacientes que são negativos na MRI.
Outro desfecho previsto pelo protocolo é a precisão dos métodos convencionais de imagem (mamografia e ultrassom). A mamografia e a ultrassonografia serão realizadas de 14 a 28 dias após a crioablação. A acurácia dos métodos de imagem será calculada de acordo com o laudo patológico após a cirurgia tradicional.
Este estudo está inscrito na plataforma ClinicalTrials.gov: NCT05398497.
