Onconews - Mama - Results from #60

Oncologia Mamária

  • Austragalus na redução da fadiga induzida por quimioterapia no câncer de mama

    Estudo randomizado de fase II que avaliou o efeito dos polissacarídeos de Astragalus (PG2) combinado com quimioterapia adjuvante concluiu que o uso de PG2 pode reduzir a fadiga induzida por quimioterapia, controlar a insônia e o efeito negativo nas perspectivas futuras, melhorando  o estado de saúde global e a adesão ao tratamento quimioterápico em pacientes com câncer de mama, principalmente em mulheres pré-menopáusicas.

  • NATALEE: resultados finais de sobrevida livre de doença invasiva mostram benefício de ribociclibe no câncer de mama inicial HR+/HER2−

    Dados da análise final de sobrevida livre de doença invasiva (SLDi) do estudo randomizado de fase III NATALEE corroboram a eficácia e segurança de ribociclibe adjuvante em pacientes com câncer de mama inicial HR+/HER2−, demonstrando redução de 25% no risco de eventos de SLDi com ribociclibe mais terapia endócrina (HR 0,749, IC de 95% 0,628-0,892; P=0,0012). O trabalho tem participação dos oncologistas Carlos Barrios, do LACOG (foto) e Felipe Cruz (à direita), do Instituto Brasileiro de

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  • Equação antropométrica mostra capacidade diagnóstica para identificar sarcopenia em mulheres com câncer de mama

    Uma equação antropométrica relatada na BMC Cancer, em artigo de Valdete Regina Guandalini  (foto) e colegas, apresentou excelente concordância para o diagnóstico de sarcopenia em mulheres com câncer de mama quando comparada ao método de referência. “Os resultados aqui relatados têm grande relevância clínica, com potencial de auxiliar na detecção precoce de sarcopenia em mulheres com câncer de mama, proporcionando intervenções mais assertivas”, analisam os autores.

  • Exercícios aeróbicos têm impacto positivo na função cognitiva pós-quimioterapia no câncer de mama

    À medida que a prevalência do comprometimento cognitivo relacionado à quimioterapia aumenta, a pesquisa sobre opções de tratamento é crítica. Estudo canadense que avaliou os efeitos de uma intervenção com exercícios aeróbicos iniciada durante a quimioterapia mostra que a estratégia teve impacto positivo na qualidade de vida e na função cognitiva autorrelatada. “ Identificar intervenções validadas para manter/melhorar a função cognitiva e, assim, preservar ou melhorar a qualidade de vida é

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  • Radioterapia  e risco de segundo câncer primário

    Análise que considerou dados de cerca de 250 mil mulheres, a partir de 9 registros de base populacional, é o primeiro estudo a apresentar a dinâmica de risco e o prognóstico do segundo câncer primário após radioterapia (RT) em sobreviventes de câncer de mama. “Nossos resultados sugerem que cerca de 6,6% dos segundos cânceres sólidos podem estar relacionados à RT para o primeiro câncer. A RT foi considerada um fator de risco importante para o desenvolvimento de câncer de mama, câncer no

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  • Modelo prediz reações de hipersensibilidade a paclitaxel no tratamento do câncer

    Um modelo de predição pode ser implementado na prática clínica para identificar pacientes com alto risco de reações de hipersensibilidade a paclitaxel, facilitando estratégias de gerenciamento proativo, como monitoramento aprimorado e tratamentos profiláticos precoces. “Esta abordagem melhora a segurança do paciente e otimiza o atendimento”, analisam os autores, em artigo no JCO Global Oncology.

  • Poluição do ar e incidência de câncer de mama em estudo de coorte multiétnica

    Resultados de uma grande coorte multiétnica com exposição a poluentes atmosféricos de longo prazo e estudos de coorte prospectivos apoiam o papel de partículas finas (PM2.5) como fator de risco para câncer de mama. “Nossos dados destacam que a prevenção do câncer de mama deve incluir não apenas abordagens centradas no comportamento individual, mas também políticas e regulamentações para toda a população para reduzir a exposição ao PM2,5”, descrevem os autores em artigo

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  • Pesquisa mostra que conservação da mama e cirurgia oncoplástica estão associadas a melhor qualidade de vida

    Daniel Barbalho (foto), mastologista e cirurgião oncoplástico do Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, é primeiro autor de estudo que buscou estimar o impacto na qualidade de vida de diferentes tipos de tratamento para pacientes com câncer de mama. Os resultados estão na Frontiers in Oncology e mostram que a conservação da mama e a cirurgia oncoplástica estão associadas à melhor qualidade de vida.

  • Triagem complementar com mamografia com contraste em mulheres com alto risco de câncer de mama

    Estudo de Bhavika K. Patel e colegas publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO) em julho passado, avaliou prospectivamente a eficácia da triagem complementar de mamografia com contraste (MCC) em mulheres com risco elevado de câncer de mama. “A mamografia com contraste e a ressonância magnética (RM) tem desempenho diagnóstico semelhante na detecção de câncer de mama, mas existem dados limitados da MCC na triagem de câncer de mama de alto risco”, afirmam os autores. A

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  • Estudo descreve resultados do  câncer de mama em adolescentes e jovens adultas

    Estudo que analisou 4626 adolescentes e jovens adultas de 15 a 39 anos com câncer de mama receptor de estrogênio (ER) positivo/ receptor do fator de crescimento epidérmico humano 2 (HER2)-negativo mostrou que essas pacientes têm características biológicas únicas e piores resultados. “O câncer de mama ER-positivo/HER2-negativo em adolescentes e jovens adultas foi altamente proliferativo, com grande infiltração de células imunes comparado com o mesmo tipo de câncer em outras faixas etárias”,

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  • T-DXd mostra eficácia e segurança no câncer de mama avançado HER2-low em pacientes com metástase cerebral ativa

    Artigo de Vaz Batista et al. no ESMO Open apresenta resultados do estudo de fase II DEBBRAH, indicando que  trastuzumabe deruxtecana mostrou atividade intracraniana promissora em pacientes com câncer de mama avançado HER2-low fortemente pré-tratados e com metástases cerebrais ativas, com mediana de sobrevida livre de progressão de 5,4 meses e respostas duráveis na população avaliada.

  • PRO4All: medidas de resultados relatados por pacientes no câncer de mama na pesquisa e prática clínica

    Estudo publicado na The Breast buscou desenvolver um arquivo abrangente específico para câncer de mama de medidas de resultados relatados pelos pacientes (PROMs). “Apesar da inclusão de resultados relatados pelo paciente (PROs) em ensaios clínicos de oncologia ser fortemente recomendada, selecionar as PROMs mais apropriadas é um desafio”, afirmam os autores.

  • Análise mostra redução da recorrência à distância em mulheres com câncer de mama em ensaios clínicos entre 1990 e 2009

    Análise agrupada de 155.746 mulheres em 151 ensaios clínicos mostrou diminuição na recorrência à distância em mulheres com câncer de mama em estágio inicial diagnosticadas a partir do ano 2000 em comparação com pacientes diagnosticadas em décadas anteriores. “Grande parte da melhoria nos resultados é explicada por uma maior proporção de mulheres com doença de menor risco incluídas nos ensaios e tratamento adjuvante melhorado”, avaliam os autores em artigo publicado no Lancet.

  • Contraceptivos e risco de câncer de mama em mulheres com mutações germinativas BRCA1 e BRCA2

    O uso de contraceptivos hormonais em mulheres com mutação BRCA1 foi associado ao aumento do risco de câncer de mama, com um aumento proporcional no risco de 3% para cada ano de uso de contraceptivos hormonais. “Nenhuma evidência de associação foi observada em mulheres com mutação BRCA2”, observaram os autores do estudo publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO).

  • SBM mostra grandes divergências entre cirurgiões brasileiros na marcação mamária e axilar no cenário neoadjuvante do câncer de mama

    Pesquisa que considerou os conhecimentos e atitudes dos membros da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) quanto ao manejo e tratamento do câncer de mama no cenário neoadjuvante revela grandes divergências entre os cirurgiões brasileiros em relação a muitas questões relacionadas à marcação mamária e axilar. O trabalho está disponível na Frontiers in Oncology e tem como primeiro autor o mastologista Henrique Lima Couto (foto), Presidente do Departamento de Imagem da SBM e Membro

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  • Estudo de mundo real mostra sacituzumab govitecan no câncer de mama triplo negativo metastático

    Dados de mundo real sobre a eficácia e segurança do conjugado anticorpo droga sacituzumabe govitecan (SG) em pacientes com câncer de mama triplo negativo metastático fortemente pré-tratados revelam que o benefício clínico no mundo real foi consistente com os resultados do ensaio clínico ASCENT e confirmam a viabilidade de trastuzumabe deruxtecana no subgrupo HER2-low após SG, apoiando o uso de conjugados anticorpo-fármaco de forma sequencial nesta população.

  • Fracionamento na radioterapia adjuvante do câncer de mama reduz risco de malignidades secundárias

    Em estudo de simulação, o (ultra-)hipofracionamento demonstrou potencial para reduzir o risco de malignidades secundárias em comparação a um esquema de 5 semanas na radioterapia adjuvante do câncer de mama. “A maior redução absoluta do risco devido ao (ultra-)hipofracionamento foi observada para câncer de pulmão e mama”, destacaram os autores em artigo publicado na The Breast.

  • Alliance mostra resultados da radioterapia hipofracionada pós-mastectomia na prevenção da recorrência do câncer de mama

    Um curso mais breve de radioterapia pós-mastectomia (PMRT) foi seguro e eficaz para pacientes com câncer de mama submetidas à reconstrução mamária e provou ser não inferior a um curso mais longo de tratamento, como demonstram resultados do estudo de fase 3 RT CHARM (Alliance A221505) apresentado na ASTRO 2024 por Matthew M. Poppe (foto), da Universidade de Utah.

  • FDA concede revisão prioritária a T-DXd no câncer de mama metastático HER2-low/ultralow previamente tratado com terapia endócrina

    A U.S.Food and Drug Administration (FDA) aceitou o pedido de licença biológica suplementar (sBLA) e concedeu o status de revisão prioritária para trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) para o tratamento de pacientes adultos com câncer de mama irressecável ou metastático HER2-low (IHC 1+ ou IHC 2+/ISH-) ou HER2-ultralow (IHC 0 com coloração de membrana) que receberam pelo menos uma terapia endócrina no cenário metastático. A decisão é baseada nos resultados do estudo de Fase 3

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  • Estudo avalia amamentação entre jovens sobreviventes de câncer de mama

    Apesar dos desafios, a maioria das jovens sobreviventes de câncer de mama que tentaram amamentar tiveram êxito em suas experiências de lactação. Os resultados são de análise que incluiu participantes do Young Women's Breast Cancer Study. Os resultados foram publicados na Cancer, periódico da American Cancer Society.