Onconews - Mama - Results from #80

Oncologia Mamária

  • NOBROLA: olaparibe em monoterapia no TNBC avançado com HRD e sem mutações BRCA1/2

    O estudo de Fase II NOBROLA mostrou atividade antitumoral da monoterapia com olaparibe em 50% dos pacientes com câncer de mama triplo negativo avançado com deficiência de recombinação homóloga e sem mutações germinativas BRCA1/2, um grupo raro de pacientes com opções de tratamento limitadas e que não foram considerados em estudos clínicos anteriores. Os resultados do estudo foram publicados no The Breast.

  • Resultados de sobrevida mostram valor da intervenção precoce para parar de fumar após diagnóstico de câncer

    Fumar após o diagnóstico de câncer aumenta a mortalidade e o risco de segundo câncer, enquanto a cessação do tabagismo durante ou após um diagnóstico de câncer melhora a sobrevida, como demonstram dados do MD Anderson Cancer Center, indicando que a abstinência em 3 meses, 6 meses e 9 meses após o início do tratamento antitabaco reduziu a mortalidade em todos os tipos de câncer em 26%, 22% e 16%, respectivamente. Esses resultados fornecem a mais forte evidência até o momento da importância

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  • SABCS 2024

    Os principais avanços na pesquisa e tratamento do câncer de mama estão em pauta no San Antonio Breast Cancer Symposium (SABCS 2024), que acontece entre os dias 10 e 13 de dezembro, em formato híbrido.

  • Revisão analisa cânceres de mama HER2-low e ER-low e os novos paradigmas de diagnóstico e tratamento

    Os cânceres de mama ER-low e HER2-low ilustram as limitações dos critérios diagnósticos tradicionais e destacam a necessidade de abordagens mais refinadas e integradas para a caracterização do câncer de mama. “À medida que a compreensão dos cânceres de mama HER2-low e ER-low continua a evoluir, é fundamental que patologistas e oncologistas colaborem no refinamento dos padrões de diagnóstico e no desenvolvimento de protocolos de tratamento personalizados”, destaca revisão de Nicola Fusco

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  • Risco de segundo tumor primário em sobreviventes de câncer de mama BRCA1 e BRCA2

    Sobreviventes de câncer de mama portadores de variantes patogênicas BRCA1 e BRCA2 apresentam alto risco de um segundo câncer primário. “Essa população pode se beneficiar de medidas aprimoradas de vigilância e redução de risco”, afirmaram os autores do estudo publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO).

  • Austragalus na redução da fadiga induzida por quimioterapia no câncer de mama

    Estudo randomizado de fase II que avaliou o efeito dos polissacarídeos de Astragalus (PG2) combinado com quimioterapia adjuvante concluiu que o uso de PG2 pode reduzir a fadiga induzida por quimioterapia, controlar a insônia e o efeito negativo nas perspectivas futuras, melhorando  o estado de saúde global e a adesão ao tratamento quimioterápico em pacientes com câncer de mama, principalmente em mulheres pré-menopáusicas.

  • NATALEE: resultados finais de sobrevida livre de doença invasiva mostram benefício de ribociclibe no câncer de mama inicial HR+/HER2−

    Dados da análise final de sobrevida livre de doença invasiva (SLDi) do estudo randomizado de fase III NATALEE corroboram a eficácia e segurança de ribociclibe adjuvante em pacientes com câncer de mama inicial HR+/HER2−, demonstrando redução de 25% no risco de eventos de SLDi com ribociclibe mais terapia endócrina (HR 0,749, IC de 95% 0,628-0,892; P=0,0012). O trabalho tem participação dos oncologistas Carlos Barrios, do LACOG (foto) e Felipe Cruz (à direita), do Instituto Brasileiro de

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  • Equação antropométrica mostra capacidade diagnóstica para identificar sarcopenia em mulheres com câncer de mama

    Uma equação antropométrica relatada na BMC Cancer, em artigo de Valdete Regina Guandalini  (foto) e colegas, apresentou excelente concordância para o diagnóstico de sarcopenia em mulheres com câncer de mama quando comparada ao método de referência. “Os resultados aqui relatados têm grande relevância clínica, com potencial de auxiliar na detecção precoce de sarcopenia em mulheres com câncer de mama, proporcionando intervenções mais assertivas”, analisam os autores.

  • Exercícios aeróbicos têm impacto positivo na função cognitiva pós-quimioterapia no câncer de mama

    À medida que a prevalência do comprometimento cognitivo relacionado à quimioterapia aumenta, a pesquisa sobre opções de tratamento é crítica. Estudo canadense que avaliou os efeitos de uma intervenção com exercícios aeróbicos iniciada durante a quimioterapia mostra que a estratégia teve impacto positivo na qualidade de vida e na função cognitiva autorrelatada. “ Identificar intervenções validadas para manter/melhorar a função cognitiva e, assim, preservar ou melhorar a qualidade de vida é

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  • Radioterapia  e risco de segundo câncer primário

    Análise que considerou dados de cerca de 250 mil mulheres, a partir de 9 registros de base populacional, é o primeiro estudo a apresentar a dinâmica de risco e o prognóstico do segundo câncer primário após radioterapia (RT) em sobreviventes de câncer de mama. “Nossos resultados sugerem que cerca de 6,6% dos segundos cânceres sólidos podem estar relacionados à RT para o primeiro câncer. A RT foi considerada um fator de risco importante para o desenvolvimento de câncer de mama, câncer no

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  • Modelo prediz reações de hipersensibilidade a paclitaxel no tratamento do câncer

    Um modelo de predição pode ser implementado na prática clínica para identificar pacientes com alto risco de reações de hipersensibilidade a paclitaxel, facilitando estratégias de gerenciamento proativo, como monitoramento aprimorado e tratamentos profiláticos precoces. “Esta abordagem melhora a segurança do paciente e otimiza o atendimento”, analisam os autores, em artigo no JCO Global Oncology.

  • Poluição do ar e incidência de câncer de mama em estudo de coorte multiétnica

    Resultados de uma grande coorte multiétnica com exposição a poluentes atmosféricos de longo prazo e estudos de coorte prospectivos apoiam o papel de partículas finas (PM2.5) como fator de risco para câncer de mama. “Nossos dados destacam que a prevenção do câncer de mama deve incluir não apenas abordagens centradas no comportamento individual, mas também políticas e regulamentações para toda a população para reduzir a exposição ao PM2,5”, descrevem os autores em artigo

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  • Pesquisa mostra que conservação da mama e cirurgia oncoplástica estão associadas a melhor qualidade de vida

    Daniel Barbalho (foto), mastologista e cirurgião oncoplástico do Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, é primeiro autor de estudo que buscou estimar o impacto na qualidade de vida de diferentes tipos de tratamento para pacientes com câncer de mama. Os resultados estão na Frontiers in Oncology e mostram que a conservação da mama e a cirurgia oncoplástica estão associadas à melhor qualidade de vida.

  • Triagem complementar com mamografia com contraste em mulheres com alto risco de câncer de mama

    Estudo de Bhavika K. Patel e colegas publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO) em julho passado, avaliou prospectivamente a eficácia da triagem complementar de mamografia com contraste (MCC) em mulheres com risco elevado de câncer de mama. “A mamografia com contraste e a ressonância magnética (RM) tem desempenho diagnóstico semelhante na detecção de câncer de mama, mas existem dados limitados da MCC na triagem de câncer de mama de alto risco”, afirmam os autores. A

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  • Estudo descreve resultados do  câncer de mama em adolescentes e jovens adultas

    Estudo que analisou 4626 adolescentes e jovens adultas de 15 a 39 anos com câncer de mama receptor de estrogênio (ER) positivo/ receptor do fator de crescimento epidérmico humano 2 (HER2)-negativo mostrou que essas pacientes têm características biológicas únicas e piores resultados. “O câncer de mama ER-positivo/HER2-negativo em adolescentes e jovens adultas foi altamente proliferativo, com grande infiltração de células imunes comparado com o mesmo tipo de câncer em outras faixas etárias”,

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  • T-DXd mostra eficácia e segurança no câncer de mama avançado HER2-low em pacientes com metástase cerebral ativa

    Artigo de Vaz Batista et al. no ESMO Open apresenta resultados do estudo de fase II DEBBRAH, indicando que  trastuzumabe deruxtecana mostrou atividade intracraniana promissora em pacientes com câncer de mama avançado HER2-low fortemente pré-tratados e com metástases cerebrais ativas, com mediana de sobrevida livre de progressão de 5,4 meses e respostas duráveis na população avaliada.

  • PRO4All: medidas de resultados relatados por pacientes no câncer de mama na pesquisa e prática clínica

    Estudo publicado na The Breast buscou desenvolver um arquivo abrangente específico para câncer de mama de medidas de resultados relatados pelos pacientes (PROMs). “Apesar da inclusão de resultados relatados pelo paciente (PROs) em ensaios clínicos de oncologia ser fortemente recomendada, selecionar as PROMs mais apropriadas é um desafio”, afirmam os autores.

  • Análise mostra redução da recorrência à distância em mulheres com câncer de mama em ensaios clínicos entre 1990 e 2009

    Análise agrupada de 155.746 mulheres em 151 ensaios clínicos mostrou diminuição na recorrência à distância em mulheres com câncer de mama em estágio inicial diagnosticadas a partir do ano 2000 em comparação com pacientes diagnosticadas em décadas anteriores. “Grande parte da melhoria nos resultados é explicada por uma maior proporção de mulheres com doença de menor risco incluídas nos ensaios e tratamento adjuvante melhorado”, avaliam os autores em artigo publicado no Lancet.

  • Contraceptivos e risco de câncer de mama em mulheres com mutações germinativas BRCA1 e BRCA2

    O uso de contraceptivos hormonais em mulheres com mutação BRCA1 foi associado ao aumento do risco de câncer de mama, com um aumento proporcional no risco de 3% para cada ano de uso de contraceptivos hormonais. “Nenhuma evidência de associação foi observada em mulheres com mutação BRCA2”, observaram os autores do estudo publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO).

  • SBM mostra grandes divergências entre cirurgiões brasileiros na marcação mamária e axilar no cenário neoadjuvante do câncer de mama

    Pesquisa que considerou os conhecimentos e atitudes dos membros da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) quanto ao manejo e tratamento do câncer de mama no cenário neoadjuvante revela grandes divergências entre os cirurgiões brasileiros em relação a muitas questões relacionadas à marcação mamária e axilar. O trabalho está disponível na Frontiers in Oncology e tem como primeiro autor o mastologista Henrique Lima Couto (foto), Presidente do Departamento de Imagem da SBM e Membro

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